ANO
8 |
em fase de transição
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EDIÇÃO
2640
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Os quatro dias
que se inserem entre o feriado de ontem e a próxima segunda-feira, dia 06, são
de difícil classificação. Parece que poderíamos considera-los hemiferiados. Defini para hoje e as 4 edições
seguintes retomar a um tema que inaugurei, aqui, em 14 de dezembro e que se
espraiou até dia 21, com uma exceção no dia 17.
A palavra
chave de hoje é uma conhecida daquele que acompanharam aquelas blogadas
dezembrinas: Serendipitoso (= Serendipidade). A manchete do dia 14 DEZ e de
hoje são as mesmas: Serendipitoso, querendo
significar, como foi mostrado então, o que é feliz ou agradável e é descoberto por
acaso ou acontece de forma inesperada.
Dia 15DEZ
vimos como um sábio grego descobriu que o ourives que o rei Hierão contratara o
estava lesando e a serendipidade consagra a sua descoberta como o ‘princípio de
Arquimedes’ mesmo que seu criador, surpreso, saísse nu pelas ruas gritando que
achara a solução ao problema do rei que lhe fora proposto.
Dia 16DEZ
conhecemos como o sonho de Friedrich August Kekulé von Stradonitz, mais
conhecido por apenas Kekulé (1829 -
1896), resolve um problema
estrutura do benzeno e se tem uma proposta que há quase 1,5 século mantém-se
aceita: ‘o anel benzênico’.
Em 18DEZ, na
retomada à série foi relatado algo muito serendípico: Fleming e descoberta da
penicilina. A esta postagem o leitor Rossano Evaldt Steinmetz Ribeiro alerta em
comentário para a contribuição, na mesma direção, mas sem acaso espetacular, do
cientista francês Ernest Duchesne (1874 – 1912).
Em 19DEZ nas descobertas
serendipitosas se conta como o carrapicho inspirou o Velcro® nome
comercial derivado de velvet (veludo) e crochê.
Em 20DEZ se
relata dentro da mesma dimensão serendípica a descoberta do uso do lítio no
tratamento de psicoses.
Assim, com
esta blogada se anuncia um plano serendipitoso. Devo esclarecer que mais uma
viajada no livro Descobertas acidentais
em Ciências [ROBERTS, Royston M, Campinas: Papirus, 1995 (2ed.) ISBN
85-308-0218-7] deixou-me indeciso na escolha. Talvez, uma proposta poderia ser:
Amanhã: vamos ver
porque o termo vacina tem a ver com ‘doença de vaca’. No sábado: como uma observação acidental do
dr. Papanicolau, no entorno da metade do século passado, passou a salvar da
morte milhões de mulheres no mundo inteiro. No domingo: o quanto o uso de dopamina no
tratamento de Mal de Parkinson teve lances serendípicos. Na segunda-feira, dia 6: a
proposta é lembrar o acaso em descobertas de Roentgen e Becquerel.
Volto a sinalizar
que houve uma seleção difícil, e talvez me afaste da mesma. É uma pauta para
bem começar os blogares de 2014.
No aguardo de imperiosas contribuições.
ResponderExcluirDesde muito cedo apaixonei-me pela eletrônica, talvez em observar meu velho pai em uma fase de sua vida com seus reparos naqueles velhos televisores à válvula. Com o tempo fiz escola técnica e diversos outros cursos de aperfeiçoamento. Durante todos esses anos por diversas vezes deparei-me com situações onde a serendipidade se faz presente. Soluções encontradas como por acaso se apresentam solucionando outros problemas ou aperfeiçoando sistemas de maneira formidável. Agora no estudo do direito ainda sou neófito e não tenho capacidade de opinar sobre o tema, mas espero em breve ter essa prazerosa constatação.
ResponderExcluirSerendipidade
ResponderExcluirNão existe mero acaso simplesmente
Tudo que acontece é fruto do trabalho
Se a busca dá resultado concludente
Porque a pesquisa não utilizou atalho
É serendipidade se você não procura
Ou se encontrar a coisa fora do lugar
Também se for resultado de aventura
Num átimo que não estava a procurar
Entretanto os grandes descobridores
Atribuem descobertas à uma fatuidade
Esquecem horas tardias e seus suores
Que trazem benefícios à humanidade
Madame Curie, morreu de tumores
Que não levam nome de serendipidade.
Mestre chassot:: " O acaso só favorece a mente preparada " por isso que tu és Mestre. Um forte abraço ley
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