Já era 19h quando, depois de cinco horas de ônibus,
chegava de Rio Grande depois de participar de uma manhã frutuosa no II Seminário Internacional de
Educação em Ciências, que reuniu na Universidade Federal do Rio
Grande, participantes de mais de 20 estados do Brasil.
Assisti às palestras da Anna Maria e do Demétrio, em
companhia Cachapuz (os três referidos aqui ontem) quando ele e eu soubemos ser ‘indisciplinados’
comentando com discretos cochichos as duas falas. Também na janta de terça e no
almoço de quarta, conversei bastante com o Prof. Dr. Francisco Januário da
Universidade de Maputo em Moçambique. Falamos sobre a não história de
Moçambique e Brasil antes de 1500.
Na noite de ontem recebi na Morada dos Afagos cinco
colegas e amigos da Universidade Federal do Pará. Alegraram-me com a presença
Silvia Chaves, Geziel e Lívia Moura, Sandra Bastos e Ivete Brito.
As duas fotos
são da Lívia registram a estada dos colegas que participam do Congresso
Internacional de Produção Autobiográfica, nesta dimensão de estudos os
visitantes fizeram autografar exemplares de Memórias
de um professor: hologramas desde um trem misto.
Há mais de 30 anos os dias que se aproximam do primeiro
fim de semana da segunda quinzena de outubro têm agenda cativa: a realização no
Rio Grande do Sul do EDEQ: Encontro de Debate de Ensino de Química. Pois hoje
na UFRGS, com o IF-RS será inaugurado o 32º EDEQ, com a Conferência de
Abertura: Saber e Conhecimento na
Sociedade da Informação que será proferida pelo Prof. Dr. Alfredo
Veiga-Neto.
Hoje e amanhã vivo intensamente mais um evento, que se
constituiu em 1980 como algo dos professores de Química gaúchos, mas se
espraiou além-fronteiras.
Estive envolvido na organização da série de eventos e também participei
dos mesmos, com uma exceção: faltei ao XVI EDEQ, em 1996, da Universidade de Santa
Cruz do Sul, pois recém fizera uma
cirurgia de tíbia e perônio; mas me fiz presente em reuniões de organização e
com o envio de um texto que foi lido na abertura pelo meu colega e amigo Edni
Oscar Schroeder.
Por ser algo significativo em minha história é que EDEQs se
fazem um capítulo do Memórias de um
professor: hologramas desde um trem misto, que nesta semana recebeu o
seguinte comentário no Facebook de Claudionei Vicente Cassol, que foi meu aluno
no Mestrado de Educação no curso Unisinos/URI: "Professor Attico Chassot, parabenizo-te na passagem do
dia do Professor pelo Mestre que tem sido, que és e sempre o serás, com alegria
da partilha, após a conclusão de MEMÓRIAS DE UM PROFESSOR. Digo apenas: Uma
VIDA garbosa passada à limpo no amealhar das experiências, e com elas
conhecimento, desde a Estação Jacuí até a Morada dos Afagos. Qualquer palavra
torna-se insuficiente, mínima, precária, ante a grandiosidade dos hologramas
significados profunda e sinteticamente nas 501 páginas: um trem ainda mais
misto, mais qualificado. Destaco, por alguma identificação ou gosto particular
do rememorar ou remembranças, como diz João Chagas Leite, o ano 2006. Grande
abraço. Parabéns pela excelente biografia: ela, verdadeiramente, consegue
continuar ensinando."
Nestas evocações de 31 outros EDEQs, circulando
nas mais diversas Universidades gaúchas, me envolvo hoje e amanhã no 32º EDEQ. Será bom, também,
reencontrar amigos.
Nada mais justo do que o reconhecimento por um trabalho bem feito. Num Brasil de discrepâncias e injustiças insistir na disseminação da cultura, só por vocação.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Pai
ResponderExcluirLindas fotos !
Daqui a pouco quando eu acordar inicio o retorno
Um beijo e Saudades !!
Já estamos com saudades da Morada dos afagos e de seu anfitrião, simplesmente maravilhoso o jantar.
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