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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

26.- DE UM SEGUNDO DIA AMAPAENSE


ANO
 9
MACAPA - AP
EDIÇÃO
 2908

Esta edição de sexta-feira refere minhas vivências de meu segundo dia de Macapá. Pela manhã e à noite falas com diferentes públicos e temáticas. À tarde dois momentos: Visita a Universidade Federal do Amapá (UFAP) e ao Museu Sacaca. Cada um destes eventos ganha a seguir um registro.
Pela manhã, no auditório do Sebrae, apresentei durante quatro horas o minicurso “História e Filosofia da Ciência catalisando ações indisciplinares” como atividade da FECEAP – II Feira de Ciências    e Engenharia do Estado do Amapá. Dois detalhes desta atividade: a) a presença de participantes do Chile, México e Colômbia; um amplo espectro etário: participantes já nascido no século 21 e pessoas já maduras.
À noite, uma fala na Universidade do Estado do Amapá, para o mesmo publico da quarta-feira (professoras e professores do ensino médio da rede estadual, onde mostrei uma prática de pesquisa indisciplinar “Como fazer de saberes primevos saberes escolares mediados por saberes acadêmicos”.
A tarde primeiro fiz uma visita a UNIFAP, acompanhado da Professora Rocio Rubi Calla, minha aluna na REAMEC, marcada por três momentos 1) visita ao colegiado da Pedagogia que reúne 30 docentes que responde pelas disciplinas pedagógicas dos diversos cursos da UNIFAP. 2) visita ao laboratório de nanotecnologia do departamento de Física, onde acompanhei trabalhos do Prof. Dr. Robert Zamora. 3) visita Prof. Dra. Eliana Superti, que na manhã de hoje toma posse como Reitora da UNIFAP, recém escolhida em memorável eleição.
O segundo excelente momento foi uma visita ao Museu Sacaca
 — Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca — é uma instituição cultural e científica, subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA). Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem. Inaugurado em 1997, o museu tem por objetivo promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo IEPA, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.
É neste espaço que se encontra a exposição permanente a céu aberto, que tem por finalidade retratar os principais ambientes amazônicos e, sobretudo, o modo de vida das comunidades tradicionais do Amapá. Compõem o circuito expositivo: a Casa dos Índios Waiãpi, a Casa dos Índios Palikur, o Barco Regatão (na ilustração), o Sítio Arqueológico do Maracá, a Praça do Pequeno Empreendedor Popular, a Praça do Sacaca, a Casa da Farinha, a Casa da Fitoterapia e a Casa dos Ribeirinhos. O rio que corta o terreno serve para a criação de peixes da região e estudos sobre recursos hídricos e potencial pesqueiro.
Devo registrar que nunca visitara antes tão excelente complexo museológico a céu aberto, que inclui inclusive um passeio no barco Regatão.  
O nome do Museu é uma muito justa homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), vulgo "Sacaca", curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. É com o ‘dotor’ Sacaca que eu converso na foto.
Nesta sexta-feira encerro minhas atividades amapaenses. Pela manhã tenho uma fala para bolsistas do PIBID na UEPA e visita ao Reitor da UEPA. Para a tarde estão programadas visitas turísticas e à noite uma janta familiar peruana.

Um comentário:

  1. Senti um imenso prazer em conhece-lo e em ter participado de suas palestras, agradeço pela grande oportunidade em ter sido agraciada com o seu compartilhamento de conhecimento e experiências. Um grande abraço, certamente deixaras saudades entre nós acadêmicos da UEAP. 

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