ANO
9 |
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EDIÇÃO
2891
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A Folha de São P.
Paulo divulgou ontem, com muito destaque o 3
RUF – Terceira Edição do Ranking de Universidades Folha. Recordo que quando
em 2012, iniciou esta publicação, fiz uma edição especial com críticas.
À edição 2014
faço alguns comentários. Mesmo que
apresente alguns resultados, este não é o objetivo desta edição. A edição
suporte papel de ontem traz um caderno de 32 páginas exclusivo, além da
principal notícia da primeira página. Detalhes extensos das 192 universidades
brasileiras estão em ruf.folha.uol.com.br/2014/
A ilustração abaixo
apresenta como foram obtidos os dados para fazer o ranking. Estas informações são
da edição de 2013. Houve uma muita pequena modificação: A pesquisa passou de
40, para 42. A internalização de 6, para 4.
Com estes
indicadores a edição de 2014, mostra o resultado que está na figura de
abertura. Estes indicadores são discutíveis. Como escrevi em outra
oportunidade, há uma valorização excessiva da avaliação do mercado: 18 pontos
em 100. Por exemplo, a Folha ouviu, para fazer o RUF, 1970 responsáveis pela
contratação de profissionais no mercado, contra a opinião de 611 professores universitários
que avaliam cursos superiores para o Ministério de Educação.
A extensão, dito
um dos três pilares da universidade, junto com o ensino e a pesquisa, não é
considerada no ranking. Também a iniciação científica não é considerada.
Há muitas
inferências possíveis assestando uma lente mais acurada sobre o ranking das 192
universidades brasileiras. Assim, entre as primeiras 50, só há sete
particulares. Destas a PUC RS é a 1ª privada em 18º lugar geral. As PUCs do RJ,
PR, MG tem posto 20º, 32º, 42º. Outras três particulares, entre as 50 primeiras,
são: Mackenzie (35º), Unisinos (43º) e Católica de Brasília (48º).
Apresento a
seguir um quadro das 19 Universidades do Rio Grande do Sul, com sua posição no
quadro geral das 193 universidades brasileiras, seguida da pontuação em um
máximo de 100. A USP tem 97,00.
4º) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 95,00
15º) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - 86,00
18º) Pontifícia Universidade Católica do R G S (PUCRS) - 84,00
30º) Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - 72,00
43º) Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) - 67,00
44º) Universidade de Caxias do Sul (UCS) - 66,00
55º) Universidade Federal do Rio Grande (FURG) - 61,00
57º) Fund Un Fed de Ciências da Saúde de P Alegre (UFCSPA) - 60,00
66º) Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) - 55,00
72º) Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - 53,00
84º) Universidade Feevale (FEEVALE) - 48,00
87º) Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) - 46,00
97º) Univ Reg Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) - 42,00
108º) Univ Reg do Noroeste do Estado do R G S (UNIJUI) - 40,00
112º) Universidade de Passo Fundo (UPF) - 39,00
117º) Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) - 38,00
118º) Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) - 38,00
174º) Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) - 16,00
187º) Universidade da Região da Campanha (URCAMP) - 7,00
15º) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - 86,00
18º) Pontifícia Universidade Católica do R G S (PUCRS) - 84,00
30º) Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - 72,00
43º) Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) - 67,00
44º) Universidade de Caxias do Sul (UCS) - 66,00
55º) Universidade Federal do Rio Grande (FURG) - 61,00
57º) Fund Un Fed de Ciências da Saúde de P Alegre (UFCSPA) - 60,00
66º) Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) - 55,00
72º) Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - 53,00
84º) Universidade Feevale (FEEVALE) - 48,00
87º) Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) - 46,00
97º) Univ Reg Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) - 42,00
108º) Univ Reg do Noroeste do Estado do R G S (UNIJUI) - 40,00
112º) Universidade de Passo Fundo (UPF) - 39,00
117º) Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) - 38,00
118º) Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) - 38,00
174º) Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) - 16,00
187º) Universidade da Região da Campanha (URCAMP) - 7,00
Pode se verificar
que como aqui, a distribuição entre universidades públicas e privadas esta distribuído de maneira mais homogênea.
O caderno que
traz o RUF informa que foi de oito meses o tempo de trabalho da equipe responsável
e que 4 milhões é o número de campos da planilha que contem o ranking.
Talvez,
a informação que mais me surpreendeu: em 91% das
instituições a média de produção de artigos científicos está abaixo
de um artigo por docente, em um período de dois anos (RUF, p. 19).
Há ainda alguns
articulistas da Folha, destes mais de um renomados, que não apenas questionam a
Universidade brasileira, como não sem pretensão, dizem como ela deve ser. Assim,
há a questão: Por que não ter
universidades só de ensino? ou a sugestão: Que tal tomar o rumo da Califórnia!
Excedo em
extensão esta edição. Volto ao assunto.
Ave Chassot,
ResponderExcluirrankings e avaliações… Tudo isso não abarca a complexidade de um Universitas Scholarum…
Assusta-me perceber que, em muitas entidades do gênero, prima-se mais pela produção qualisada à formação de pessoas.
Rankings a parte, o que considero mais importante para uma universidade são os muros baixos (ou a ausência deles) e o foco dos mestres nos aprendizes, mais do que nos seus Lattes.
Abraços
…e se der tudo errado, mudo para Ilha Maurício.
Meu querido colega e amigo Guy.
ExcluirNão vás a Mauritius. Lá é um museu natural. Nós o precisamos aqui mara entoar loas às Musas.
Na segunda-feira falei do Lattes. Amanhã volto ao assunto, aqui. Parabéns pela colocação de tua PUC no RUF 2014.
Saudades de um encontro, mas tu trotamundeias inacessível.
A admiração
Para que, mesmo, serve a Universidade?
ResponderExcluirEm plena era do consumo o ensino é mera preparação para. Vozes como Ricardo Antunes, Paul Singer são cada vez menos ouvidas. Aprende-se para ser uma máquina produtiva de recursos, pesquisa-se para achar o menor custo, o capital é o Deus maior. Um ser humano melhor? Utopia.
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