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terça-feira, 9 de setembro de 2014

9.- RUF Ranking de Universidades Folha


ANO
 9
Livraria Virtual em
Www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2891

A Folha de São P. Paulo divulgou ontem, com muito destaque o 3 RUF – Terceira Edição do Ranking de Universidades Folha. Recordo que quando em 2012, iniciou esta publicação, fiz uma edição especial com críticas. 
À edição 2014 faço alguns comentários.  Mesmo que apresente alguns resultados, este não é o objetivo desta edição. A edição suporte papel de ontem traz um caderno de 32 páginas exclusivo, além da principal notícia da primeira página. Detalhes extensos das 192 universidades brasileiras estão em ruf.folha.uol.com.br/2014/
A ilustração abaixo apresenta como foram obtidos os dados para fazer o ranking. Estas informações são da edição de 2013. Houve uma muita pequena modificação: A pesquisa passou de 40, para 42. A internalização de 6, para 4.
Com estes indicadores a edição de 2014, mostra o resultado que está na figura de abertura. Estes indicadores são discutíveis. Como escrevi em outra oportunidade, há uma valorização excessiva da avaliação do mercado: 18 pontos em 100. Por exemplo, a Folha ouviu, para fazer o RUF, 1970 responsáveis pela contratação de profissionais no mercado, contra a opinião de 611 professores universitários que avaliam cursos superiores para o Ministério de Educação.
A extensão, dito um dos três pilares da universidade, junto com o ensino e a pesquisa, não é considerada no ranking. Também a iniciação científica não é considerada.
Há muitas inferências possíveis assestando uma lente mais acurada sobre o ranking das 192 universidades brasileiras. Assim, entre as primeiras 50, só há sete particulares. Destas a PUC RS é a 1ª privada em 18º lugar geral. As PUCs do RJ, PR, MG tem posto 20º, 32º, 42º. Outras três particulares, entre as 50 primeiras, são: Mackenzie (35º), Unisinos (43º) e Católica de Brasília (48º).
Apresento a seguir um quadro das 19 Universidades do Rio Grande do Sul, com sua posição no quadro geral das 193 universidades brasileiras, seguida da pontuação em um máximo de 100. A USP tem 97,00.
) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 95,00 
15º) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - 86,00 
18º) Pontifícia Universidade Católica do R G S (PUCRS) - 84,00
30º) Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) - 72,00 
43º) Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) - 67,00 
44º) Universidade de Caxias do Sul (UCS) - 66,00 
55º) Universidade Federal do Rio Grande (FURG) - 61,00 
57º) Fund Un Fed de Ciências da Saúde de P Alegre (UFCSPA) - 60,00
66º) Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) - 55,00
72º) Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - 53,00
84º) Universidade Feevale (FEEVALE) - 48,00 
87º) Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) - 46,00 
97º) Univ Reg Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) - 42,00
108º) Univ Reg do Noroeste do Estado do R G S  (UNIJUI) - 40,00 
112º) Universidade de Passo Fundo (UPF) - 39,00 
117º) Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) - 38,00 
118º) Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) - 38,00 
174º) Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) - 16,00 
187º) Universidade da Região da Campanha (URCAMP) - 7,00
Pode se verificar que como aqui, a distribuição entre universidades públicas e privadas esta distribuído de maneira mais homogênea.
O caderno que traz o RUF informa que foi de oito meses o tempo de trabalho da equipe responsável e que 4 milhões é o número de campos da planilha que contem o ranking. 
Talvez, a informação que mais me surpreendeu: em 91% das instituições a média de produção de artigos científicos está abaixo de um artigo por docente, em um período de dois anos (RUF, p. 19).
Há ainda alguns articulistas da Folha, destes mais de um renomados, que não apenas questionam a Universidade brasileira, como não sem pretensão, dizem como ela deve ser. Assim, há a questão: Por que não ter universidades só de ensino? ou a sugestão: Que tal tomar o rumo da Califórnia!
Excedo em extensão esta edição. Volto ao assunto.

4 comentários:

  1. Ave Chassot,

    rankings e avaliações… Tudo isso não abarca a complexidade de um Universitas Scholarum…
    Assusta-me perceber que, em muitas entidades do gênero, prima-se mais pela produção qualisada à formação de pessoas.
    Rankings a parte, o que considero mais importante para uma universidade são os muros baixos (ou a ausência deles) e o foco dos mestres nos aprendizes, mais do que nos seus Lattes.
    Abraços
    …e se der tudo errado, mudo para Ilha Maurício.

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    1. Meu querido colega e amigo Guy.
      Não vás a Mauritius. Lá é um museu natural. Nós o precisamos aqui mara entoar loas às Musas.
      Na segunda-feira falei do Lattes. Amanhã volto ao assunto, aqui. Parabéns pela colocação de tua PUC no RUF 2014.
      Saudades de um encontro, mas tu trotamundeias inacessível.
      A admiração

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  2. Em plena era do consumo o ensino é mera preparação para. Vozes como Ricardo Antunes, Paul Singer são cada vez menos ouvidas. Aprende-se para ser uma máquina produtiva de recursos, pesquisa-se para achar o menor custo, o capital é o Deus maior. Um ser humano melhor? Utopia.

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