ANO
9 |
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EDIÇÃO
2895
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Sábado sim,
sábado não, tenho manhãs, previsivelmente, privilegiadas. Não apenas eu, mas
mais 12 alunas e alunos do Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do
Centro Universitário Metodista do IPA. Compartimos o seminário ‘Reabilitação e
Educação’ com o Jose Clovis de Azevedo. Hoje é uma destas esperadas manhãs.
Nesta semana, de
segunda a sexta, tratou-se, neste blogue, de avaliação e de ranking. Hoje não
será diferente. Trago um artigo publicado na imprensa gaúcha, na última quarta.
Jose Clovis de Azevedo. Foto: Camila Domingues / Palácio Piratini |
O QUE MELHORA A
EDUCAÇÃO, Jose Clovis de Azevedo, Secretário de Estado da Educação.
O Ensino Médio da
rede estadual do Rio Grande do Sul ficou em 11º lugar no Ideb de 2011. Em 2013,
saltou para segundo lugar, dividindo esta posição com São Paulo. Obteve o
primeiro lugar entre os Estados nas provas de proficiência em língua portuguesa
e matemática, aumentou os índices de aprovação de 66,3 para 73,5, tendo um
crescimento de 8% no Ideb, o maior crescimento entre todos os Estados, passando
de 3,4 para 3,7. Frente a esta mudança substantiva, é oportuno refletir sobre
as causas que possibilitaram tais avanços.
A reforma
curricular do Ensino Médio implementada na rede estadual foi, certamente, o
carro-chefe dessas mudanças. A introdução da pesquisa, o contato com o mundo do
trabalho, mobilizaram os jovens, que passaram a ter um papel ativo na
construção do conhecimento. É a transição de um paradigma baseado na
transmissão de conteúdos descontextualizados para uma pedagogia ativa, baseada
na investigação, na criatividade, em que o educando é sujeito de sua
aprendizagem, sendo estimulado a construir os contornos de seu projeto de vida.
No novo Ensino
Médio Politécnico, o conhecimento passa a ter um tratamento interdisciplinar.
Pesquisa, ensino e avaliação são partes do mesmo processo; o educando é
continuamente desafiado a aprender mais.
Essas mudanças
conceituais e paradigmáticas têm sido possíveis graças a um programa de
formação continuada e em serviço dos professores. Os docentes estaduais estão
estudando, em movimento permanente de formação, agregando valor à sua formação
intelectual e incidindo positivamente na qualidade de ensino.
O que sempre questiono é que os doutos senhores do ensino, gestores de nossa educação, montam suas teses e projetos se esquecendo do público alvo. O que quero dizer é; porque não perguntam as crianças e jovens sobre como gostariam que fosse o ensino? Eu particularmente acostumei-me e gosto de acordar cedo, praticamente madrugar, mas acho um absurdo quando vejo crianças sonolentas a dividir a condução com apressados trabalhadores. O ensino ministrado nos primeiros momentos até aquele pequeno despertar de verdade certamente irá para o ralo do esquecimento. Outro resquício do imperialismo é a farda impondo um patriotismo de forma seca, política. Deveriam pensar em uniformes mais de acordo com o momento, trazendo aos pequenos um prazer em vesti-lo. Muitas mudanças se fazem necessárias e urgentes, falta vontade política.
ResponderExcluirA implantação do Ensino Médio Politécnico é parte de um necessário processo de mudança a se realizar a fim de que se oferte uma educação melhor aos filhos dos trabalhadores. Créditos ao professor José Clóvis. Tenho acompanhado desde as primeiras discussões, ainda em quando proposta. Os resultados começam a surgir.
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