ANO
9 |
www.professorchassot.pro.br
|
EDIÇÃO
2904
|
Muito provavelmente esta semana será uma das mais atípicas
dentre meus fazeres. Quando se tem uma agenda, há riscos de colapsação de
compromissos. Tenho como norma não aceitar convites para dias que tenho aulas
na graduação. Usualmente segundas e/ou terças. Muitas vezes, isso é óbice para definir
compromissos.
Não sei explicar bem o que aconteceu: hoje tenho uma fala que
adquiriu importância. Quando ainda não sabia meus horários na graduação, uma extensa
mensagem, continha esse pedido: Entro em contato para convidá-lo para a III edição do nosso
mais tradicional evento, a Jornada de Química do Araguaia, que ocorrerá nos
dias 24, 25 e 26 de setembro, na cidade de Barra do Garças/MT, no Campus da
UFMT local. Aleguei
dificuldades, pois já tinha agendado convite, à mesma época em Macapá. Ocorre
que o prof. Eduardo Ribeiro Mueller do Instituto de Ciências Exatas e da Terra
(ICET), Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Araguaia, buscou
alternativas, alterou datas, estudou conexões, estabeleceu triangulações e,
hoje à noite, estarei pela primeira vez em Barra do Garças.
Esta cidade tem conurbação com os municípios de Pontal do
Araguaia, de Mato Grosso, e Aragarças, de Goiás, sendo separado destes apenas pelo
Rio das Garças e Araguaia. A cidade, aprendo na Wikipédia, está encravada aos
pés da Serra Azul, um braço da Serra do Roncador. O município é banhado pelos
Rios Araguaia e Garças. Sou informado também, que hoje irei, pala primeira vez
a uma cidade que tem um "Aeroporto para discos voadores". Acerca do
discoporto talvez, comente algo amanhã.
No começo da manhã viajo a Goiânia, via Campinas. O prof.
Eduardo desejava que viajasse no domingo. Resisti. Chego a Goiânia pelas 11h e,
então, por uma viagem rodoviária de 5 horas vou a Barra do Garças. Faço, então,
a abertura de um evento de Química.
Amanhã pela manhã, para garantir minha recuperação física —
encantam-me, muitas vezes, as preocupações de meus anfitriões — antes de
retornar a Goiânia, foi programado um banho em águas termais. Da capital de
Goiás, sigo no final da tarde para Macapá.
A viagem ao Amapá significa minha presença na penúltima das 27
unidades da federação em que ainda não estivera. Agora, resta o Acre. Houve
muitos problemas para acertar a viagem à Macapá; especialmente a volta. Há que
dizer que a sanha das companhias aéreas para remarcar passagens é voraz.
Precisávamos alterar o horário do retorno de Macapá a Porto Alegre de sábado
para sexta. Mesmo que esta viagem leve quase o tempo de uma viagem a Europa,
parece incrível que remarcar uma passagem fique na ordem de três mil reais.
Enfim, são as regras do mercado. Há que resistir.
Mas, isso é apenas o começo da semana. Até chegar o esperado
retorno há, ainda, muito céu e muita terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário