ANO
7
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EDIÇÃO
2428
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Nesta
terça-feira Porto Alegre está de aniversário. Nascida em 1772 e batizada com o
nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, completa 241 anos.
Durante este período, mudou várias vezes de nome: Porto de Viamão (século 18),
depois Porto do Dorneles, em seguida Porto de São Francisco dos Casais e,
finalmente, Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre.
É a cidade que
fiz minha há mais de meio século, pois vivo aqui desde 1958. Devo dizer que
gosto da cidade que é a cidade natal de meus filhos e da maioria de meus netos.
A foto que faz homenagem é do meu filho André, um fotógrafo que tem na cidade
uma de suas musas.
Não vou fazer
destaque aos meus encantamentos pela cidade. Se diz ser uma das cidades mais
arborizada do Brasil, isto talvez seja determinante de meus maiores apreços
pela badalada ‘capital de todos os gaúchos’. Acredito folclórica (seria melhor
dizer: ridícula), a afirmação blasonada aos quatro ventos que ela tenha “um dos
mais lindos pores-do-sol do mundo”. São lindos, sim!... como todos e qualquer um.
Outro
vangloriar-se tolo da cidade é a frase de seu brasão e de sua bandeira: “Mui
Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre”. Esse é título (documento de concessão na
ilustração), outorgado pelo Imperador Dom Pedro II, em 1841 à cidade, quando a esta
capturada aos farrapos (movimento separatista) se mantém leal ao Império, logo
não aderindo mais aos revolucionários, sendo atestada por este título sua
deserção aos farroupilhas.
Mas, olhando
mazelas mais recentes: desagrada-me em Porto Alegre seu sistema de trânsito. O
transporte público é moroso e quase inservível. O deslocamento de carros particulares
parece ser a cada dia mais lerdo e, ultimamente, com justificativas: são as
obras da Copa.
Algo que é
injustificável: a Prefeitura Municipal fazer propaganda na imprensa, com um
bordão que traduz no mínimo falta de bom senso: “Somos uma cidade que não para de crescer!” Qual a vantagem de
ser uma cidade grande? Para que pagar para badalar isso?
Mesmo assim, Porto Alegre é demais. E, é tri-legal morar aqui no paralelo 30
Mesmo assim, Porto Alegre é demais. E, é tri-legal morar aqui no paralelo 30
Mestre Attico, aqui em nossa Niterói tambem sofremos com a mazela do trânsito, parece-me ser o preço do século XXI que mistura crecimento com falta de vontade política de resolver o problema. O curioso é que com a grande propaganda veículada na mídia de que Niterói teria uns dos melhores IDH do Brasil, aqui houve uma grande explosão demógrafica e os espigões brotam a todo instante e em todos os cantos. Paralelo a isso nada se faz com a infraestrutura. Conclusão, não prescisa ser médium para prever que em breve literalmente "pararemos".
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Meu querido Chassot!
ResponderExcluirParabéns pela postagem desta terça, e pela homenagem aos 241 anos da nossa Leal e Valerosa PORTO ALEGRE. Coincidentemente a data de hoje nos reserva, a mim e minha esposa, outra comemoração muito significativa, nossa união que há 30 anos ocorria cerca de 500km distante daqui, na antiga "Queimados", próxima ao Rio dos Queimados. Também não consigo entender o motivo da CIDADE QUE NÃO PÁRA DE CRESCER, quando atualmente é sabido que sinônimo de crescimento contínuo significa piora na qualidade de vida local.
Abraço do JB
Limerique
ResponderExcluirCidade de pôr-do-sol dos postais
Tem chimarrão, churrasco e que tais
Parque da Redenção e grenal
E um povo mais que trilegal
São Francisco do Porto dos Casais.
Nosso Grande Mestre Chassot: É realmente Porto Alegre de fato esbanja charme. Grande capital Gaúcha com seu inseparável chimarrão, mais como todo lugar também tem seus problemas de trânsito eu que o diga.Vivo esse problema na pele aqui em casa anda todo mundo estressado, isso tem sido um problema na vida de todos, os ônibus ficam disputando espaços com os carros,motoristas mal educado fecha o cruzamento, anda em fila dupla estaciona em lugar proibido. Conclusão precisamos de uma campanha Educativa e Publicitária, ou então vou gritar " Nossa Senhora de Madre de Deus de Porto Alegre." Um grande abraço.
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