Ano 7*** PORTO ALEGRE Morada dos Afagos ***Edição 2037
Não existe na cristandade uma data que tenha o apelo
cultural (e comercial ¿e comércio não é
cultura?) como a celebração de hoje. Mesmo no oriente (e se diz que os
magos eram do oriente), especialmente na China ela movimenta fortunas no
fabrico de quinquilharias natalinas.
Em todas as artes ela cantada, esculpida, rimada,
pintada, musicada... tivesse eu a veia literária do Jair Lopes, que traz aqui
diariamente limeriques, arriscaria uma ode. Resolvo seguir o conselho de Carlos
Drummond de Andrade e dizer:
Menino,
peço-te a graça
de
não fazer mais poema
de
Natal.
Uns
dois ou três, inda passa...
Industrializar
o tema,
eis
o mal.
Ilustro meu comentário lembrando outro dito de Drummond; "Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons".
ResponderExcluirEntão que venham os meus bombons!
abraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirEra uma vez uma data comercial
Que a todos emocionava afinal
Trocavam seus presentes
Com alegria aparente
E simplesmente a chamavam Natal.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ExcluirNesta data, dizem, nasceu o Messias
Que foi grande mestre naqueles dias
Agora todo santo ano
É sempre o mesmo plano
Natal, comemoramos sua teofania.
Limerique
ResponderExcluirQue muito alegre o Natal seja
Que alcance aquilo que almeja
Cheio de inspiração
Com amor no coração
Isto e muito mais este fã deseja.