Ano
7*** PORTO ALEGRE / FREDERICO WESTPHALEN ***Edição 2018
Já houve muitas edições com um começo como o que redijo para esta:
‘quando esta blogada entrar em circulação já terei percorrido uma das seis
horas que separam Porto Alegre de Frederico Westphalen’. Esta é minha última
viagem no 2012 viajor.
Cheguei à rodoviária com as benesses de meu amigo Guy Barros Barcellos,
que veio a Morada dos Afagos, para contar as primeiras emoções consequências de
ter assumido como professor de Biologia em uma escola estadual de periferia de
Porto Alegre, onde deseja criar um Museu da Natureza como aquele que é sucesso
na Escola São Mateus, que já referi aqui em mais de uma oportunidade.
Encanta-me vê-lo encantado com seus novos voos no magistério.
A propósito da posse como concursado no magistério estadual do Rio
Grande do Sul — evento que há anos não ocorria no Estado, viaja no mesmo ônibus
que estou, a minha orientanda Camila, que veio à Porto Alegre para posse como
professora de História, aprovada no mesmo concurso que o Guy, memorável pois teve
mais de 69 mil inscritos, dos quais apenas 5.244 (7,55% do total) foram aprovados.
Houve posteriormente uma lista suplementar de 221, sendo que estão tomando
posse cerca de 5,5 mil professores concursados.
Minha
agenda na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI
nesta quinta-feira é densa.
Pela
manhã participo da qualificação da proposta “Rede de atendimento aos alunos
inclusos nas escolas do meio rural: o desafio da inclusão” de Juliana Cerutti
Ottonelli – junto com o professor Edival Teixeira – UTFPR; e a Professora Luci
M. D. Pacheco, a orientadora.
A
Juliana tem como proposta de dissertação conhecer como ocorre o processo da
inclusão de pessoas que apresentam deficiência, dificuldades e/ou transtornos
nas escolas localizadas no meio rural e como a rede de atendimento voltada a
saúde pública contribui no desenvolvimento do conhecimento e das habilidades
dos alunos inclusos; refletir sobre as políticas públicas da Educação Inclusiva
comprometidas com as especificidades do campo, e a acessibilidade dos alunos
inclusos as escolas localizadas no interior e a atendimentos na Rede de Atenção
Básica de Saúde.
A
Juliana é bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA/Santa
Maria/RS), especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela
Universidade Regional de Blumenau (FURB), titulada como Psicóloga Perita
Examinadora do Trânsito pela UNIJUÍ. Atua com saúde pública no munícipio de
Frederico Westphalen como psicóloga no Centro de Atenção Psicossocial e na
Unidade Básica de Saúde do mesmo.
À
tarde participo de reunião do colegiado do Programa de Pós Graduação em
Educação e tenho, distribuídos em diferentes horários, reuniões individuais com
minhas quatro orientandas. Almoço com as quatro o que me enseja trazer uma foto
da última sexta-feira. Nela estão, da esquerda para direita: Ilíria, Quiélen,
Sílvia e Camila (no dia de sua qualificação conta, então, aqui).
Quando
for quase meia noite começo a voltar.
É curioso como a idéia da separação cronólogica em etapas definidas nos adere ao pensamento como coisa certa. A "ultima" viagem do ano, no próximo mês, os cinco domingos de dezembro etc. Realmente seria muito chato se os dias fossem simplesmente subsequentes, e o são, não nos dando aquela sensação de pausa.
ResponderExcluirabraços,
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirEste "Globe Trotter" Chassot professor
Leva e traz alegria de viajor
Dissemina sapiência
Em especial ciência
Em sua bagagem estofada de amor.