Ano
7*** PORTO ALEGRE Morada dos Afagos ***Edição 2025
A edição desta quinta-feira foi definida por um leitor. Conhecido
de há muito aqui, tendo merecido uma edição especial, laudando sua
originalidade nos comentários. O Jair ‘Limerique’ Lopes, depois de sentida
ausência reapareceu e com uma verve que justificou a abstinência que nos
impusera. Outro, neófito em comentários, faz uma pergunta na edição de ontem
que será assunto amanhã. Agora o Jair tem vez e voz agora.
No dia 04AGO2012 escrevi
aqui:
Há um tempo, um comentarista diário deste blogue, passou trazer seus
comentários em verso. Ele faz seu poetar com limeriques, modalidade
literária que aprendi, a partir de seus distinguidos versos.
Limerique, como me
ensinou a Wikipédia, é o nome da forma de poema, geralmente considerado como
uma referência à cidade irlandesa de Limerick, que é onde se acredita tenha
tido origem.
Os versos 1, 2 e 5 são maiores,
geralmente com três pés de três sílabas (anapestos ou anfíbracos), rimando
entre si, e os versos 3 e 4 menores com dois pés de 3 sílabas, também rimando
entre si. O esquema de rimas é AABBA.
O Jair há um tempo silenciou. Preocupado, em mensagem
particular, ele tranquilizou-me. Concedera-se tempo.
Ontem uma surpresa. O Jair voltou. Mas não foi qualquer
volta. Um retorno napoleônico. Dava quase para ouvir o repicar dos sinos e o
troar dos canhões que fazem a ouverture da Sinfonia
1812 de Tchaikovsky.
Foram 32 postagens em diferentes edições de novembro e
dezembro. A maioria em poéticos (e às vezes ácidos) limeriques. A edição de
ontem, por exemplo, foi assim comentada:
Uma igreja que no seu dia-a-dia
Só se preocupa com a apostasia
Mas nos claustros esconsos
Jovens seminaristas sonsos
São alvos primários da pedofilia
A edição de segunda-feira
última recebeu um comentário que é importante ser transcrito aqui, pois
trata-se da reparação de um engano, que traz autoria de um piloto que cruzou
muitos céus: Chassot, nada que desmereça o
texto, mas a foto da Terra que você apresenta não mostra a África. Destaca-se
na foto a América do Norte (não podia ser diferente, visto que os astronautas
eram de lá) com o Golfo da Califórnia (que fica no México) bem em evidência
como um dedo apontando para baixo. Também não aparece a Antártida, o que se vê
(como muito boa vontade) é uma leve insinuação da região ártica bem no alto à
direita. O Golfo do México também está retratado quase todo coberto de nuvens
esparsas. A Antártica ficaria ao Sul da América do Sul que sequer aprece na
foto. Abraços, JAIR.
Obrigado pelas instigantes postagens, Jair, especialmente
pelo retorno.
Ave Jair,meu enciclopédico amigo!!!
ResponderExcluirSerá sempre um prazer inenarrável ter a companhia do prof. Jair em nossa "roda" de comentários.
ResponderExcluirAbraços
Antonio Jorge
Mestre Chassot,
ResponderExcluirdesde Portugal festejo o retorno de Jair, o polímata.
Confesso que era saudoso da sapiência deste comentarista.
Aproveito para louvar a acuidade dos comentários cotidianos do Antonio Jorge.
A admiração de
Pedro João Agrícola
Limerique
ResponderExcluirPorque não podia ser diferente
Agora que desbloqueou minha mente
Retornei onde há qualidade
Blogue do Chassot confrade
E, se der, aqui estou veemente.