Ano
7*** FREDERICO WESTPHALEN/PORTO ALEGRE ***Edição 2019
Quando retorno de uma jornada que implica em duas vezes 6 horas em duas
noites consecutivas de ônibus, concluo que com todas as possibilidades tecnológicas,
como no assunto pautado abaixo, ainda há atividades que o ‘olho-no-olho’ é
imbatível. Uma qualificação pode ser por envio de parecer ou pelo Skype, ou uma
sessão de orientação, da mesma maneira, mas... ‘ao vivo’ tem outro tcham. Vi isto nesta quinta-feira. Aceito
a pecha de conservador ou saudosista, mesmo que afirme meu encanto com trazida
de hoje.
Depois de minha extensa agenda em Frederico Westphalen ofereço o texto Harvard,
on line, de graça publicado na p. F1, do caderno Tec, da Folha de S.
Paulo de 03DEZ12, onde Alexandre
Aragão mostra como as melhores universidades do mundo oferecem cursos gratuitos
pela web, abertos a todos e com certificados. Eis o texto, com adição de
[observações].
Harvard, on line, de graça O professor Walter Sinnott-Armstrong, da Universidade Duke (EUA), fez
uma aposta: se um terço dos alunos que começaram a assistir a suas aulas na
semana passada chegar ao fim do curso, ele vai raspar e doar o cabelo a uma
instituição que faz perucas para pessoas com câncer.
Baixa autoestima? Não. Apenas realismo: o curso do professor tem 166.872
estudantes. As aulas são dadas no site Coursera (coursera.org), que reúne 207
disciplinas de 33 universidades dos EUA, da Europa, da Ásia e do Oriente Médio
— tudo de graça.
Onde quer que esteja, o aluno precisa só de um computador e de conexão
banda larga. Depois de se cadastrar, assiste às aulas em vídeo, lê textos e
resolve provas. No fim, recebe um certificado.
O Coursera é a maior, mas não a única iniciativa do tipo. Das dez melhores
universidades do mundo segundo o ranking Times Higher Education, todas têm
conteúdo gratuito on-line. Delas, seis têm disciplinas inteiras.
O site edX.org reúne a Universidade Harvard, o MIT (Instituto de
Tecnologia de Massachusetts), a Universidade da Califórnia em Berkeley e a
Universidade do Texas com esse mesmo propósito.
A ideia de boa educação superior ao alcance de todos ganhou corpo em
2012 com o conceito de Mooc, sigla que em inglês significa "cursos abertos
on-line em massa".
Também entra nesse grupo o iTunes U, iniciativa da Apple que permite
baixar, no iTunes, palestras e seminários universitários, de graça.
INDEPENDÊNCIA "A principal diferença entre os meus alunos da
universidade e os on-line é a independência", diz Sinnott-Armstrong à
Folha, por telefone. "Como minha disciplina na web possui um fórum, sinto
que posso sentar e apenas vê-los se ajudarem."
Estudioso da epistemologia, ramo da filosofia que investiga a origem e a
natureza do conhecimento, oferece a disciplina Pense Novamente: Como Raciocinar
e Argumentar, a maior em número de alunos no Coursera, lançado em abril.
As universidades americanas [leia-se: estadunidenses] não foram as
únicas a abrir seus cursos na internet. Escolher aulas oferecidas por
instituições de outras partes do mundo é, também, uma forma de ter contato com
as respectivas culturas.
A Escola Federal Politécnica de Lausanne (França)
[não! Suíça], presente no Coursera, oferece uma disciplina completa no idioma
daquele país [talvez, em francês, e por tal o equívoco].
Outro exemplo é a disciplina Uma
Nova História para uma Nova China, oferecida em inglês pela Universidade de
Hong Kong.
No iTunes U, cinco instituições lusas, incluindo a renomada Universidade
de Coimbra, têm vídeos de palestras e seminários em português.
EXATAS X HUMANAS Nas maiores plataformas de Mooc que existem atualmente,
há prevalência de cursos das carreiras de exatas. Vários fatores podem explicar
esse fenômeno.
"Estudantes de exatas têm naturalmente mais contato com línguas
estrangeiras", diz Pollyana Mustaro, doutora em educação pela USP. Com
aulas em inglês, estar acostumado ao idioma é essencial, argumenta.
Já Sinnott-Armstrong especula três motivos para haver mais cursos de
exatas.
Primeiro, alunos de áreas como ciência da computação estão mais
acostumados ao uso de tecnologia. Segundo, é mais fácil aplicar provas on-line
com respostas mensuráveis que pedir textos ao aluno, situação comum em humanas.
Terceiro, vários cursos de humanas se baseiam em debates em sala de aula.
Na tentativa de levar a cultura a todos, todas as modalidades são válidas. Porém será que já tivemos, ou ainda teremos, exemplos entre estes formandos a distancia como ao do nosso recem falecido Niemeyer?
ResponderExcluirFica a pergunta.
abraços
Antonio Jorge
Acredito que é uma opção extremamente válida para adquirir novos conhecimentos,onde a internet (tema muito citado por este blogue a alguns dias atrás) mostra-se como uma ferramenta poderosa para disseminação do conhecimento. Porém, licenciado que sou, ainda acredito ser fator primordial a interação professor-aluno para algo mais significativo.
ResponderExcluirAbraços
Olá!!!! Que bacana!!!! Necessito e sempre que possível, opto pelas situações que oportunizam o olho no olho mas, é inegável as possibilidades que chegam ao alcance de todos, que querem!!!!
ResponderExcluirEntendo a postagem de hoje como uma dica; para mim. Despertou a vontade de pesquisar e conhecer os cursos oferecidos... e porque não, cursá-los!!!! Um forte abraço!!!!! Iluminado final de semana!!!!
Sandra
Limerique
ResponderExcluirPorque o mundo tornou-se aldeia
Como MacLuahn há décadas dizia
Pois a informática
Na teoria e prática
Aos nossos lares estendeu a teia.