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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

24.- COM LUTO EM UMA SEXTA-FEIRA NA URI



Ano 7*** Porto Alegre/Frederico Westphalen  ***Edição 2214
Quando esta edição entrar em circulação, fruindo de ônibus ter Wi-Fi, já terei percorrido mais de uma hora das seis que separam Porto Alegre de Frederico Westphalen, nas proximidades do rio Uruguai, quase na divisa com Santa Catarina.
Minha sexta-feira é plena na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) no Campus de Frederico Westphalen, onde sou professor do Programa de Pós Graduação em Educação. Relevem meus leitores de há mais tempo, estes detalhes já sabidos, mas mais recentemente, por minhas estadas em Salvador, Teresina, Manaus e Parintins e também pelas novas turmas que leciono no Centro Universitário Metodista do IPA, tive o privilégio de ver um significativo crescimento de leitores aqui.
Tenho atividade nos três turnos. Pela manhã tenho sessões de orientação. Ao meio dia integro às minhas duas orientandas do grupo de 2011 — Camila e Quiélem — as duas da turma que está começando: Ilíria e Sílvia.
À tarde, teremos a inauguração do Seminário de Teorias da Construção do Conhecimento, para a turma que inicia neste semestre que tenho a responsabilidade de conduzir. À noite, por distinção da Coordenação do Programa de Pós Graduação em Educação conduzo a aula inaugural “A motivação dos professores na Universidade do futuro" que será proferida pela professora Bettina Steren dos Santos doutora em Psicologia Evolutiva pela Universidad de Barcelona.
Quando a sexta-feira estiver quase terminando, retorno a Porto Alegre, onde devo chegar entorno de 06h.
Por último o mais emotivo desta blogada. Ontem, pela primeira vez, fiz um registro na página de uma amiga no Facebook, como este: 
Acabo de receber uma noticia que me faz muito triste.
A Júlia faleceu.
Minha dor é maior quando evoco uma mulher que foi símbolo de alegria, imagem que guardaremos dela.
Sou imensamente solidário a dor de cada uma e cada um que sofrem com esta perda.

A Júlia é irmã do meu cunhado Otelo, casado com minha irmã Tile. Para meus queridos sobrinhos, Cássio, Daniel, Fábio e Bárbara ela é ‘a super-Tia Júlia’.
Independente da relação familiar, Júlia e eu fomos coetâneos em Montenegro. Lembro da jovem trajando o uniforme de normalista do São José e depois da professora que encantava alunos.
A saudade dela virá sempre marcada com lembrança de uma pessoa muito querida e alegre.   

2 comentários:

  1. Caro Chassot,
    as perdas nos acompanham e apontam para a nossa finitude. Mesmo que a eternidade não esteja no horizonte, não há como negar que a finitude é parte do infinito no qual todos nos inscrevemos como partícula indispensável. Tua tristeza e saudade encontram o consolo de que as vidas marcadas pela Júlia continuarão a espalhar centelhas de se eterno existir.
    Um abraço,
    Garin

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  2. Estimado Mestre Chassot, neste momento de lamentação lembro-me do seu dito há algum tempo : Quando um ancião morre, fecha uma biblioteca". Eu diria agora "Quando morre uma professora, a humanidade fica mais burra". Prendo-me a certeza de um mistério maior, a amiga Julia torna-se neste momento a mais sábia dentre nós, a ela foi revelado o mistério da vida.

    abraços


    Antonio Jorge

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