Ano
7*** Porto Alegre/Frederico Westphalen ***Edição
2214
Quando esta
edição entrar em circulação, fruindo de ônibus ter Wi-Fi, já terei percorrido
mais de uma hora das seis que separam Porto Alegre de Frederico Westphalen, nas
proximidades do rio Uruguai, quase na divisa com Santa Catarina.
Minha
sexta-feira é plena na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões (URI) no Campus de Frederico Westphalen, onde sou professor do Programa
de Pós Graduação em Educação. Relevem meus leitores de há mais tempo, estes
detalhes já sabidos, mas mais recentemente, por minhas estadas em Salvador,
Teresina, Manaus e Parintins e também pelas novas turmas que leciono no Centro
Universitário Metodista do IPA, tive o privilégio de ver um significativo
crescimento de leitores aqui.
Tenho
atividade nos três turnos. Pela manhã tenho sessões de orientação. Ao meio dia
integro às minhas duas orientandas do grupo de 2011 — Camila e Quiélem — as
duas da turma que está começando: Ilíria e Sílvia.
À tarde,
teremos a inauguração do Seminário de Teorias da Construção do Conhecimento,
para a turma que inicia neste semestre que tenho a responsabilidade de conduzir.
À noite, por distinção da Coordenação do Programa de Pós Graduação em Educação
conduzo a aula inaugural “A motivação dos professores na Universidade do
futuro" que será proferida pela professora Bettina Steren dos Santos
doutora em Psicologia Evolutiva pela Universidad de Barcelona.
Quando a sexta-feira
estiver quase terminando, retorno a Porto Alegre, onde devo chegar entorno de
06h.
Por
último o mais emotivo desta blogada. Ontem, pela primeira vez, fiz um registro
na página de uma amiga no Facebook, como este:
Acabo de receber uma noticia que me faz
muito triste.
A
Júlia faleceu.
Minha
dor é maior quando evoco uma mulher que foi símbolo de alegria, imagem que
guardaremos dela.
Sou
imensamente solidário a dor de cada uma e cada um que sofrem com esta perda.
A Júlia é irmã
do meu cunhado Otelo, casado com minha irmã Tile. Para meus queridos sobrinhos,
Cássio, Daniel, Fábio e Bárbara ela é ‘a super-Tia Júlia’.
Independente
da relação familiar, Júlia e eu fomos coetâneos em Montenegro. Lembro da jovem
trajando o uniforme de normalista do São José e depois da professora que
encantava alunos.
A saudade dela
virá sempre marcada com lembrança de uma pessoa muito querida e alegre.
Caro Chassot,
ResponderExcluiras perdas nos acompanham e apontam para a nossa finitude. Mesmo que a eternidade não esteja no horizonte, não há como negar que a finitude é parte do infinito no qual todos nos inscrevemos como partícula indispensável. Tua tristeza e saudade encontram o consolo de que as vidas marcadas pela Júlia continuarão a espalhar centelhas de se eterno existir.
Um abraço,
Garin
Estimado Mestre Chassot, neste momento de lamentação lembro-me do seu dito há algum tempo : Quando um ancião morre, fecha uma biblioteca". Eu diria agora "Quando morre uma professora, a humanidade fica mais burra". Prendo-me a certeza de um mistério maior, a amiga Julia torna-se neste momento a mais sábia dentre nós, a ela foi revelado o mistério da vida.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge