Ano 7***
Niteroi/Rio de Janeiro/Porto Alegre ***Edição
2200
Quando esta
edição entrar em circulação, o avião em que viajo Rio de Janeiro/Porto Alegre
deve estar em procedimento para pouso no Salgado Filho, encerrando-se uma
quinta-feira que foi prenhe de emoções, especialmente para os olhos. Registro
isso sem deixar de lembrar-me de uma aluna cega que tenho em classe nas noites
de terças-feiras.
Vivi emoções
de belezas naturais em duas das cidades mais lindas que conheço: Rio de Janeiro
e Niterói, unidas (Observação: não
referi separadas) pela majestosa Baia da Guanabara. Cada vez que vejo esta
tríade maravilhosa me encanto mais com as belezas proporcionadas por águas,
montanhas, céus e também construções humanas de rara beleza.
Meu voo pela
manhã, diferente que eu escrevi ontem, pousou no aeroporto Santos Dumont, o que
se traduz em plus, em termo de panorama. Era esperado pela Jaqueline Freitas, Presidente
do Diretório Acadêmico da Química e coordenadora geral da XXIII Semana
Acadêmica da Química e no IV Encontro Anual de Alunos de Pós-Graduação em
Química da UFF. Atravessamos a baia pela quilométrica ponte, que na tarde/noite
anterior vivera um caos, pois foi fechada por manifestação reivindicatória de
policiais federais.
No Instituto
de Química da UFF, fui acolhido com um café com muitos quitutes oferecido pelos
organizadores dos eventos. A palestra “Das disciplinas à indisciplina: um
caminho inverso para a leitura do mundo natural”, estendeu-se por quase duas
horas e pareceu ser muito apreciada por um público atento e participativo, que
ao final foi generoso nos aplausos e nas palavras de agradecimentos.
Antes da
palestra uma surpresa: conheço ‘ao vivo’ o Antônio Jorge Furtado, que há mais
de três meses é comentarista diário deste blogue, que lera na edição de ontem
que estaria na sua cidade. Ele aparece em uma das fotos. A da palestra e esta são de
autoria de Thais, sua filha, aluna de Engenharia Ambiental da UFF.
Após a palestra autografei alguns exemplares
de meus sete títulos e tirei fotos. Almocei com alunas e com professores, Vi
nos professores muito mais interesse na palestra que nos alunos.
Na Jaqueline
Freitas e no Professor Carlos, coordenador dos cursos de Química da Fluminense,
agradeço a todos que me proporcionaram fidalguias, nas poucos horas que estive
na UFF. Vocês me encantaram.
Após o almoço,
com o doutor em biologia — que se fez diretor de filmes educativos — fui
visitar o Museu Niemeyer. Enquanto o Antonio Botelho Andrade (também autor destas duas fotos no museu)
mostrava-me a preciosidade arquitetônica incrustrada em um muito lindo cenário,
lembrei-me que, quando, em 2002, visitei o Museu Guggenheim de Bilbao disse-me:
Não precisaria ter obra de arte nenhuma, o prédio é a Obra de Arte. Na tarde de ontem, quando, ao descortinar a beleza da
baia de dentro do museu, com seus muitos adereços, quase me esqueci de olhar as
obras exposta.
Aqui está um
breve relato do diário de um viajor de um pouco mais de 12 horas no cenário da
tríade maravilhosa: Rio de Janeiro/Guanabara/Niterói.
Encerro com um
importante registro acadêmico: esta tarde no Mestrado Profissional de
Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA participo da
defesa de dissertação da Terapeuta Ocupacional Carmela Slavutzky que apresentará
a banca a dissertação “Abordagem
disciplinar em uma Criança com dificuldades motoras e de comunicação com vista
a reabilitação e inclusão escolar com apoio de tecnologia assistiva”. A
Carmela, também reconhecida ceramista profissional, acompanhou durante 2,5 anos
um menino e sua integração ao mundo da Escola, num trabalho emocionante e muito
competente.
O trabalho orientado
até a Qualificação pelo Prof. Gilson Lima, enquanto este era professor da
Instituição, teve prosseguimento, com o Prof. Fleming Salvador Pedroso, autor
de obras da área da neurociência. Participará também comigo na banca a Profa.
Maria Cristina Garcia Lima Canepelle.
Para mim,
quase leigo na área, foi muito importante estudar a produção da Carmela e
acredito que não só possa trazer questionamentos esta tarde, mas dizer o quanto
aprendi.
Que esta
sexta-feira agustina seja a melhor para cada uma e cada um. Lemo-nos, amanhã!
Caro Chassot,
ResponderExcluirpoucas vezes estive no Rio, mas em todas elas também me encantei com a paisagem - representam obras de artes construídas ao longo do tempo. Emociono-me com os trabalhos construídos nos nossos mestrados do IPA: certamente, esse da Carmela aborda algo que nos é muito caro - a inclusão de pessoas com alguma dificuldade.
Uma muito boa banca! Dá uma abraço, por mim, por favor na Profa. Maria Cristina que há muito não encontro.
Garin
Sinto-me duplamente honrado com a oportunidade que tive ontem, estar com o mestre presente e absorver o conhecimento em sua palestra. Quanto a menção ao Museu Niemeyer dali tenho doces recordações. Há mais de trintas anos, quando tive meu meteórico casamento, afinal conheci minha esposa, namorei, noivei e casei na igreja e cartório em tres meses, ali antes do museu existia o "mirante do rio". O lugar tinha apenas dois ou tres trailers para venda de pequenos lanches e uma pequena cerca de proteção. Nos nossos curtos namoros era ali nosso lugar preferido pois a vista era linda. Acredito que lindo e abençoado, pois já são mais de trinta anos de uma união gratificante que trouxe-nos dois filhos maravilhosos. Felicidades ao Mestre em sua jornada lúdica.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirMais uma vez Chassot, o viajor, excitado
Por ocasião de em Niterói ter entrado
As radiantes paisagens
Pareciam a si homenagem
Seu agradecimento aqui registrado.
Mestre Chassot,
ResponderExcluirlindo uma pessoas da sua estatura acadêmica dizer que se emocionou e aprendeu com o trabalho da Carmela.
Com continuada admiração,
Maikon Parreira
obrigado mestre querido!!! eu que admiro o senhor!!!! carmela slavutzky
ResponderExcluirobrigado mestre querido!!! eu que admiro o senhor!!!! carmela slavutzky
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