Ano 7*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2202
Esta segunda-feira
inicia uma semana que tem uma agenda de muitos fazeres e traz uma marca: as Olimpíadas terminaram. Nestes mais de
15 dias desde a inauguração da edição londrina, muito se falou neste tema. Este
blogue, por não ser assunto de sua pauta, fez apenas uma breve referência no
sábado, dia 28 de agosto: “Como há um assunto mais relevante que
se impõe [foi quando
priorizei trazer apelos pela não desocupação de uma área quilombola pela
Marinha], não comento o show que foi
abertura das Olimpíadas, onde o destaque para a releitura da história da
Inglaterra foi o ‘must’”.
Ontem, depois de despedir filhos e netos que por gostosas
horas desacomodaram o usual ‘retiro’ da Morada dos Afagos na comemoração
tri-legal assuntada na domingueira — que resumo em um pequeno ensaio imagético —
assisti, parte da quase interminável cerimônia de encerramento.
Londres
encerrou sua maratona dos Jogos Olímpicos de 2012 homenageando ícones de sua
cultura, relembrando desde fenômenos da música britânica até autores
consagrados da sua literatura. Em um show que durou cerca de três horas,
dividido em três atos, no Estádio Olímpico, a capital do Reino Unido também se
despediu do bastão olímpico, que foi entregue ao prefeito carioca Eduardo Paes,
representante do Rio de Janeiro, que será a cidade anfitriã dos Jogos de 2016,
no país que encerroua sua participação na edição 2012, em 22º lugar — posição
nada brilhante para o país que sediará a próxima edição.
O show de
encerramento começou às 17h (horário de Brasília) em ponto, mostrando uma cena
bem típica para os londrinos: a hora do rush. O estádio foi tomado por um
trânsito com motocicletas, bicicletas, carros, pedestres apressados e os
famosos táxis pretos da cidade. E foi por meio dos carros que as atrações
musicais começaram a chegar para a festa.
Aqui algo que
muitas vezes foge ao nosso imaginário: vemos a Inglaterra da revolução
industrial, das longevas rainhas, dos nomes da literatura, das primeiras
universidades no medievo e esquecemos os grandes nomes da música pop. O
espetáculo de ontem, com numerosas bandas e com ícones da música reorganizou
nosso imaginário.
O primeiro ato
também homenageou William Shakespeare (1564 – 1616) e Charles Dickens (1812 –
1870) com trechos de suas obras sendo mostradas no campo do estádio.
Todos os
porta-bandeiras das 204 delegações participantes entraram no segundo ato do
encerramento, ao som da Orquestra Sinfônica de Londres. Depois foi a vez dos
atletas entrarem. Bohemian Rhapsody, do Queen, e Imagine, do The Bealtes, foram
interpretadas pela orquestra e por um coral de crianças. A imagem do rosto de
John Lennon (1940 - 1980) foi formada no centro do estádio por meio de uma
coreografia. Em seguida vários outras celebridades desfilaram no estádio; com
mirabolantes shows pirotécnicos.
Antes de apagar
a pira, o Estádio Olímpico recebeu o carnaval carioca para marcar a entrega do
bastão olímpico ao prefeito do Rio de Janeiro. As bandeiras da Grécia, da
Grã-Bretanha e do Brasil foram hasteadas ao centro do estádio.
A parte
brasileira do encerramento, que teve shows marcando um Rio de Janeiro / um
Brasil da malandragem — um gari que transtorna a ordem — o candomblé — Marisa
Monte, como Iemanjá — a beleza da mulher em performances em meio ao calçadão de
Copacabana e com muito samba e tribos indígenas se apresentado como se fossem
pirilampos e, claro, Pelé para fazer um contraponto ao fiasco do dia anterior
ante ao México. Parece que tivemos um trailer do que podemos esperar na
inauguração em 2016, quando repetindo os eruditos comentaristas seremos imbatíveis.
Quem viver, verá.
Caro Chassot,
ResponderExcluirdeixando o encerramento das Olimpíadas de lado me concentro nas fotos da Morada dos Afagos tomada pelas crianças da família que tomaram posse do espaço. Parabéns pela reunião familiar de homenagem ao Dia dos Pais.
Um abraço,
Garin
Realmente mestre Attico, concordo com o nosso amoigo Norberto, as fotos das crianças na Morada dos Afagos "apaga" qualquer comentário. Parabéns pela linda família.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirAcabou o certame com festança
Cuja tônica fora esperança
No Brasil será agora
Então vamos embora!
Esperemos que não haja lambança.