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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

13.- EM LONDRES: UMA PRÉVIA DO RIO DE JANEIRO 2016


Ano 7*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2202
Esta segunda-feira inicia uma semana que tem uma agenda de muitos fazeres e traz uma marca: as Olimpíadas terminaram. Nestes mais de 15 dias desde a inauguração da edição londrina, muito se falou neste tema. Este blogue, por não ser assunto de sua pauta, fez apenas uma breve referência no sábado, dia 28 de agosto: “Como há um assunto mais relevante que se impõe [foi quando priorizei trazer apelos pela não desocupação de uma área quilombola pela Marinha], não comento o show que foi abertura das Olimpíadas, onde o destaque para a releitura da história da Inglaterra foi o ‘must’”.


Ontem, depois de despedir filhos e netos que por gostosas horas desacomodaram o usual ‘retiro’ da Morada dos Afagos na comemoração tri-legal assuntada na domingueira — que resumo em um pequeno ensaio imagético — assisti, parte da quase interminável cerimônia de encerramento.

Londres encerrou sua maratona dos Jogos Olímpicos de 2012 homenageando ícones de sua cultura, relembrando desde fenômenos da música britânica até autores consagrados da sua literatura. Em um show que durou cerca de três horas, dividido em três atos, no Estádio Olímpico, a capital do Reino Unido também se despediu do bastão olímpico, que foi entregue ao prefeito carioca Eduardo Paes, representante do Rio de Janeiro, que será a cidade anfitriã dos Jogos de 2016, no país que encerroua sua participação na edição 2012, em 22º lugar — posição nada brilhante para o país que sediará a próxima edição.
O show de encerramento começou às 17h (horário de Brasília) em ponto, mostrando uma cena bem típica para os londrinos: a hora do rush. O estádio foi tomado por um trânsito com motocicletas, bicicletas, carros, pedestres apressados e os famosos táxis pretos da cidade. E foi por meio dos carros que as atrações musicais começaram a chegar para a festa.
Aqui algo que muitas vezes foge ao nosso imaginário: vemos a Inglaterra da revolução industrial, das longevas rainhas, dos nomes da literatura, das primeiras universidades no medievo e esquecemos os grandes nomes da música pop. O espetáculo de ontem, com numerosas bandas e com ícones da música reorganizou nosso imaginário.
O primeiro ato também homenageou William Shakespeare (1564 – 1616) e Charles Dickens (1812 – 1870) com trechos de suas obras sendo mostradas no campo do estádio.
Todos os porta-bandeiras das 204 delegações participantes entraram no segundo ato do encerramento, ao som da Orquestra Sinfônica de Londres. Depois foi a vez dos atletas entrarem. Bohemian Rhapsody, do Queen, e Imagine, do The Bealtes, foram interpretadas pela orquestra e por um coral de crianças. A imagem do rosto de John Lennon (1940 - 1980) foi formada no centro do estádio por meio de uma coreografia. Em seguida vários outras celebridades desfilaram no estádio; com mirabolantes shows pirotécnicos.
Antes de apagar a pira, o Estádio Olímpico recebeu o carnaval carioca para marcar a entrega do bastão olímpico ao prefeito do Rio de Janeiro. As bandeiras da Grécia, da Grã-Bretanha e do Brasil foram hasteadas ao centro do estádio.
A parte brasileira do encerramento, que teve shows marcando um Rio de Janeiro / um Brasil da malandragem — um gari que transtorna a ordem — o candomblé — Marisa Monte, como Iemanjá — a beleza da mulher em performances em meio ao calçadão de Copacabana e com muito samba e tribos indígenas se apresentado como se fossem pirilampos e, claro, Pelé para fazer um contraponto ao fiasco do dia anterior ante ao México. Parece que tivemos um trailer do que podemos esperar na inauguração em 2016, quando repetindo os eruditos comentaristas seremos imbatíveis. Quem viver, verá.

3 comentários:

  1. Caro Chassot,
    deixando o encerramento das Olimpíadas de lado me concentro nas fotos da Morada dos Afagos tomada pelas crianças da família que tomaram posse do espaço. Parabéns pela reunião familiar de homenagem ao Dia dos Pais.
    Um abraço,

    Garin

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  2. Realmente mestre Attico, concordo com o nosso amoigo Norberto, as fotos das crianças na Morada dos Afagos "apaga" qualquer comentário. Parabéns pela linda família.

    abraços


    Antonio Jorge

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  3. Limerique

    Acabou o certame com festança
    Cuja tônica fora esperança
    No Brasil será agora
    Então vamos embora!
    Esperemos que não haja lambança.

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