Ano 7*** Porto Alegre / Manaus ***Edição 2206
Quando esta
edição começar a circular meu voo estará quase chegando a Manaus. Por uma feliz
escolha, em que pese estar 4.600 quilômetros, a viagem está sendo ‘rápida’. Deixei
Porto Alegre às 19h40min e menos de duas horas depois estava em Campinas, para
uma escala de apenas meia hora. Então, em um voo de cerca de quatro horas chego
a Manaus às 00h45min (=01h45 BSB).
A quinta-feira
manauara tem três tempos definidos: pela manhã uma banca de defesa de mestrado;
à tarde uma palestra e à noite, viajo à Parintins, onde tenho amanhã também
atividades nos três turnos.
A atividade
desta tarde integra o Ciclo de Palestras - “Estudos e Pesquisas em Educação
Científica, Tecnológica e Sociedade” e é a minha primeira atividade formal na Rede
Amazônica de Educação em Ciências e Matemática – REAMEC – à qual, neste mês de
agosto fui credenciado para participar como orientador do Doutorado em Ensino
de Ciências e Matemática. A REAMEC é formada pela associação de 23 instituições
da Amazônia.
A banca que participo é a defesa de Mestrado Educação em Ciências da mestranda Maria das Graças Alves Cascais, aluna do
Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia - UEA, que
ocorre esta manhã às 9h no Auditório da Escola Normal Superior de Manaus com
o tema: “Espaços educativos para
alfabetização científica: uma experiência com estudantes dos anos finais do
ensino fundamental”
Fazem parte comigo da banca examinadora os
professores doutores: Augusto Fachín Terán – Orientador; Ierece Barbosa e
Evelyn Lauria Noronha.
A mestranda aponta que dentre os espaços onde pode ocorrer a educação,
o mais conhecido deles é a escola com toda a sua estrutura: salas de aula,
biblioteca, cantina, quadra poliesportiva, etc. Entretanto, há outros espaços podem
estar auxiliando a escola no processo ensino-aprendizagem. O trabalho avaliou a
contribuição de outros espaços educativos para a alfabetização científica dos
estudantes dos anos finais do ensino fundamental: o Bosque da Ciência do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Jardim Botânico de Manaus
Adolpho Ducke e a Estação de Tratamento de Água Ponta do Ismael. Maria das
Graças mostra como os espaços educativos não formais podem ser grandes aliados
da escola na medida em que ofereçam condições para receber os estudantes.
Quem faz a escola é o mestre. Nesta diversidade que é a amazônia temos que avaliar alternativas de educação. Aproveito para recordar do professor Darcy Ribeiro, real idealizador do projeto que ficou conhecido como "brizolões". Seria a solução para o ensino básico a médio e longo prazo. Porém a política sucateou o projeto fracassando-o. Que o mestre Chassot divida sua sapiência com os manuaras.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Meu caro Antonio Jorge,
ResponderExcluirhá uma semana estava contigo em Niterói, hoje estou em Manaus, amanhã em Parintins. Este é nosso Brasil multicultural.
Obrigado pela presença cotidiana aqui,
attico chassot
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluir"Globe Trotter" tão inspirado que é
Vai de avião, ônibus, táxi ou a pé
Chassot na Amazônia
Deixa a parcimônia
Com elegância curte terra dos Baré.