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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

16.- UMA VEZ MAIS: AMAZÔNIA



Ano 7*** Porto Alegre / Manaus ***Edição 2206

Quando esta edição começar a circular meu voo estará quase chegando a Manaus. Por uma feliz escolha, em que pese estar 4.600 quilômetros, a viagem está sendo ‘rápida’. Deixei Porto Alegre às 19h40min e menos de duas horas depois estava em Campinas, para uma escala de apenas meia hora. Então, em um voo de cerca de quatro horas chego a Manaus às 00h45min (=01h45 BSB).
A quinta-feira manauara tem três tempos definidos: pela manhã uma banca de defesa de mestrado; à tarde uma palestra e à noite, viajo à Parintins, onde tenho amanhã também atividades nos três turnos.
A atividade desta tarde integra o Ciclo de Palestras - “Estudos e Pesquisas em Educação Científica, Tecnológica e Sociedade” e é a minha primeira atividade formal na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática – REAMEC – à qual, neste mês de agosto fui credenciado para participar como orientador do Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática. A REAMEC é formada pela associação de 23 instituições da Amazônia.
A banca que participo é a defesa de Mestrado Educação em Ciências da mestranda Maria das Graças Alves Cascais, aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia - UEA, que ocorre esta manhã às 9h no Auditório da Escola Normal Superior de Manaus com o tema: “Espaços educativos para alfabetização científica: uma experiência com estudantes dos anos finais do ensino fundamental
Fazem parte comigo da banca examinadora os professores doutores: Augusto Fachín Terán – Orientador; Ierece Barbosa e Evelyn Lauria Noronha.
A mestranda aponta que dentre os espaços onde pode ocorrer a educação, o mais conhecido deles é a escola com toda a sua estrutura: salas de aula, biblioteca, cantina, quadra poliesportiva, etc. Entretanto, há outros espaços podem estar auxiliando a escola no processo ensino-aprendizagem. O trabalho avaliou a contribuição de outros espaços educativos para a alfabetização científica dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental: o Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Jardim Botânico de Manaus Adolpho Ducke e a Estação de Tratamento de Água Ponta do Ismael. Maria das Graças mostra como os espaços educativos não formais podem ser grandes aliados da escola na medida em que ofereçam condições para receber os estudantes.

4 comentários:

  1. Quem faz a escola é o mestre. Nesta diversidade que é a amazônia temos que avaliar alternativas de educação. Aproveito para recordar do professor Darcy Ribeiro, real idealizador do projeto que ficou conhecido como "brizolões". Seria a solução para o ensino básico a médio e longo prazo. Porém a política sucateou o projeto fracassando-o. Que o mestre Chassot divida sua sapiência com os manuaras.

    abraços

    Antonio Jorge

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  2. Meu caro Antonio Jorge,
    há uma semana estava contigo em Niterói, hoje estou em Manaus, amanhã em Parintins. Este é nosso Brasil multicultural.
    Obrigado pela presença cotidiana aqui,
    attico chassot

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Limerique

    "Globe Trotter" tão inspirado que é
    Vai de avião, ônibus, táxi ou a pé
    Chassot na Amazônia
    Deixa a parcimônia
    Com elegância curte terra dos Baré.

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