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Ano
7*** BLUMENAU / PORTO ALEGRE ***Edição 2291
Esta sexta-feira será de translado. Quando ela começar já
terei viajado 4,5 horas desde Blumenau, rumo a Porto Alegre, onde devo chegar
em torno das 6h. Às 9h saio para o aeroporto, para uma viagem Porto Alegre/
Guarulhos / Salvador, onde devo chegar pelas 14 horas. Então por via rodoviária
viajo 240 km, até Amargosa, que anuncio adiante junto com outra notícia que
poderá ser bombástica.
Foi, como desenhara ontem, uma quinta-feira com falas em
Tubarão e Blumenau. Ambas concorridas e com manifestações de apreciação.
A palestra de Tubarão teve a participação de cerca de 250
pessoa, em sua maioria jovens alunos de graduação e pós-graduação. Antes da
partida para Gaspar, autografei vários exemplares de meus sete títulos. A extensão
desta atividade determinou o cancelamento da gravação de um programa de 30
minutos agendado para a TV Unisul. Antes da palestra já dera uma entrevista a
uma jornalista da Unisul.
A viagem entre Tubarão e Gaspar foi de 4 horas (fico em
Gaspar menos tempo) com o competente Jonathan. Destaque para a floresta de espigões
em Camboriú; como há muito não passava por li de dia fiquei surpreso. Também
chama atenção na região de Ilhota — polo de produção de roupas íntimas, dezenas
de outdoor, dos mais ousados no vestir lindas modelos para vender a produção.
Em Gaspar, minha estada se resumiu em algumas horas no
belo prédio do IF-SC Campus de Gaspar. Falei para uma centena de professores e
alunos de licenciaturas de vários campí catarinenses e também para docentes de
redes municipais, estadual e federal, acerca de como fazer de saberes primevos,
saberes escolares.
Após a palestra autografei livros e recebi manifestações de
colegas de que há um tempo sou bibliografia. Mas logo tive que ir a Blumenau,
para iniciar a volta a Porto Alegre.
Acerca de Amargosa, onde na noite desta sexta-feira,
participo da abertura do V Encontro Baiano de Ensino de Química — cuja palestra
de encerramento me cabe na noite de domingo, depois de ministrar também um
minicurso — antecipo que
é um município do chamado recôncavo baiano. Situada no Vale do Jiquiriçá, em
uma das mais belas paisagens do interior da Bahia, que incluem rios,
cachoeiras, matas e trilhas. Possui um dos quatro melhores índices de saúde da
Bahia, a cidade melhora sua infraestrutura e vem crescendo economicamente. Sua
população é estimada em cerca de 35 mil habitantes. Em 19 de junho de 1891,
aconteceu o ato de criação que elevou a Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho
de Amargosa à categoria de cidade, passando a se chamar apenas Amargosa. O nome
desta cidade teve origem na caça das pombas de carne amarga que faziam parte da
fauna local, e que atraia caçadores da região, através do convite: "vamos
às amargosas". Amargosa é um município que se destaca pela beleza de suas
inúmeras praças e jardins. Amargosa tem como um de seus mais ilustres
personagens Pedro Calmon, que foi muito importante para o desenvolvimento da
cidade na época em que sua família ali residia.
Numa dia de
tantos translados, para não dizer que só escrevi o diário de um viajor, eis uma
notícia da imprensa desta semana:
Cientistas
pesquisam existência da alma Muitas pessoas garantem: já viram
almas andando por aí. Dois cientistas querem ajudar essas pessoas a não virarem
chacota – eles fazem uma pesquisa científica para provar que almas realmente
existem.
Eles são o
médico estadunidense Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose.
Numa reportagem feita pela publicação Daily Mail, eles explicaram que a alma de
uma pessoa está dentro das células cerebrais em um lugar chamado microtúbulo.
Os microtúbulos, segundo os livros de biologia, são estruturas proteicas que
fazem parte do citoesqueleto das células. Elas ajudam no transporte celular
pelo corpo humano.
Para os dois
cientistas, elas são mais do que que isso. Pelo menos é o que afirmam na
pesquisa que visa a formar a teoria quântica da consciência.
Segundo os
pesquisadores, os microtúbulos têm energia quântica do universo. Essa energia
seria a alma e ajudaria a formar a consciência de uma pessoa durante toda a sua
vida. Portanto, quando a pessoa morre, essa energia quântica voltaria ao
universo, de onde veio. Isso seria, portanto, a alma.
A teoria de
ambos é muito criticada pela comunidade científica. E toda vez que são
provocados por um pesquisador, eles respondem com a teoria das pessoas que são
ressuscitadas depois de uma parada cardíaca e sempre voltam com uma história do
momento da morte.
Para eles, a
história nada mais é do que a experiência dessa energia quântica indo embora do
corpo e se vendo obrigada a voltar – já que a pessoa conseguiu sobreviver ao
acidente cardíaco.
A eterna inquietude do ser humano; "De onde viemos, para onde vamos". Explicações e teorias das mais diversas surgem a cada dia, umas até coerentes, outras das mais absurdas. O limite entre a fé e a ciência é uma linha tenue que não deve ser rompida. Explicar o inexplicavel remete alguns a um mundo fantasioso e ridiculamente ilógico.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Caro mestre!
ResponderExcluirÉ sempre bom ler sobre suas andanças, mas comento aqui a pesquisa sobre a existência da alma. A ciência sempre exige testes empíricos, senão para comprovar, para refutar teorias, como diz Popper. A pesquisa é sem dúvida interessante (também penso que o que chamamos de alma ou espírito é energia quantizada), mas ainda haverá muita celeuma até nosso conhecimento sobre isso avance.
Caro Mestre,
ResponderExcluirEstamos na aula, lemos e discutimos seu post. E há divergências na turma sobre a existência da alma comprovado cientificamente. Será a alma uma representação biológica dos seres vivos? Ou a alma transcende a representação biológica? Podemos chamar esse estudo de conhecimento científico?
Achamos muito interessante seu blog. Gostaríamos de saber sua opinião.
Atenciosamente,
alunas do curso de Pedagogia da UFJF
Queridas alunas da Pedagogia da UFJF,
Excluirprimeiro fico orgulhoso de por este blogue chegar um pouco na sala de aula de vocês.
Por ora, e por muito tempo, isso não passa de especulação. Quase diria uma boa peça de ficção científica.
O impasse para esta ‘materialização’ esbarra na pergunta: ¿O que é a alma?
Com admiração e é muito bem sermos parceiros para fazer alfabetização científica.
attico chassot
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir
ResponderExcluirJoélia querida,
obrigado pelo carinho e pelo prestígio acadêmico que me conferes,
Um afago saudoso
attico chassot
Limerique
ResponderExcluirEra uma vez uma quântica alma
A qual a ciência agora empalma
Dizem que podem mostrar
Lá no cérebro um lugar
Mas para o público pedem calma.