À meia-noite, quando o celebrado 6 de novembro terminava,
chegava de Lajeado, trazido com competência pelo senhor Gilmar, em uma viagem
de quase duas, onde os “Diálogos da Pedagogia” na Univates parecem ter sido frutuosos.
Às 13h, numa viagem ônibus de seis horas (inicialmente prevista para às
00h30min, parto para Tubarão, em SC.
Para estes dias, em função destes 11 dias consecutivos de
viagem, anunciava que este blogue seria de amealhar reminiscências e este
primeiro dia, por ser um dia natalício, foi prenhe de emoções.
Estas começaram no limiar da data festiva, com um querido
diálogo Aalborg/Porto Alegre, para logo a seguir, iniciar uma quase torrente de
mensagens no Facebook. Estas se sucederam, literalmente, por 24 horas. Não
consegui contar quantas. Acredito que não exagero se estimar em três dezenas
(há um registro que 259 ‘amigos’ publicaram na linha do tempo, mas há outras
mensagens).
Depois de extasiar-me com números, convenço-me que não há
motivos para ufanismo, pois as mensagens são de menos de 20% dos 1603 amigos. Mas,
considerei cada mensagem, mesmo que contivesse apenas um lacônico ‘parabéns’ ou
aquelas carinhosamente elaboradas com evocações de encontros distantes, como
carinhosas provas de bem querer. O mesmo vale para as floreadas com diferentes
artifícios como músicas, balões, charges...
Tive em muitas emoções fortes como a de um aluno de 1966,
do Colégio Israelita, de um ex-colega do Instituto de Química da UFRGS, de uma
orientanda de tempos distantes, de uma aluna de agora.
Algo que me impressionou foi o número de mensagens com um
‘flavor’ religioso, pedindo a proteção divina, todas com etiqueta monoteísta.
Assim, aqui e agora, há que agradecer as emoções que fui
brindado ontem nestas mensagens do Facebook. Adite-se telefonemas, mensagens de
texto no celular, correios eletrônicos e acarinhamentos, onde destaco os ‘Parabéns
a você’ cantados ao telefone pela minha neta Maria Clara, pela Julia e Benjamin
de Paris, pelo auditório que ouviu a minha palestra à noite na Univates e pelos
meus familiares ao chegar na minha casa para almoço, que me fez marejado. Neste
ágape algo gostoso foi a co-participação da Gelsa à sobremesa, desde Aalborg,
falando (vendo e sendo vista) pelos nove que estavam em Porto Alegre.
Sou grato a professora Angélica, que encerrou sua
apresentação à palestra na Univates, citando excerto do blogue de ontem: “Mesmo
que há muito esteja qualificado como idoso, são estes fazeres que catalisam uma
resistência a este status. Ao ser perguntado o que eu ganho com isso, há
resposta: vida.”
Esta noite na Unisul — no segundo dia do périplo —, em
Tubarão assisto a abertura do XIX Encontro da SBQSul, evento com mais de mil
participantes, onde tenho uma palestra amanhã pela manhã.
São merecidas manifestações de carinho. O apelo religioso demonstra o quanto é grande o zêlo que todos temos pelo Mestre Chassot.
ResponderExcluirBoas Sendas!
Antonio Jorge
Meu Caro Chassot!
ResponderExcluirMesmo um dia passado, não me olvidei de teu natalício neste 06 de novembro, pois o celular marcou pela manhã "Niver Chassot". Espero que as mensagens tenham trazido o prazer de saber o quanto és querido por tudo que significas para todos nós, que contigo convivemos e aprendemos muito. Grande abraço - JB
Limerique
ResponderExcluirExiste aquele insano que tenta
Também quem tem mais de sessenta
Todos querem lá chegar
Mais anos querem festejar
Mas você Chassot, passou dos setenta.