Os livros estão, mais uma vez, na praça sob os
jacarandás. É a 58º Feira do Livro de Porto Alegre. Minha primeira foi em 1957
(então: a 3ª), quando vim a Porto Alegre, como participante da comissão de
formatura no Ginásio (seria hoje 9ª série) para encomendar as etiquetas que
iriam nos convites. Decorridos estes 55 anos talvez não tenha faltado a meia
dúzia.
A Feira do Livro de Porto Alegre foi inaugurada em 1955.
O evento que acontece sempre no final de outubro e meados de novembro,
consolida e promove o incentivo e a difusão do hábito de ler e atividades
artísticas e culturais em torno do livro e da leitura.
Uma das mais antigas do País, a Feira é considerada a
maior do gênero a céu aberto da América Latina. Realizada no coração do centro
histórico da Capital.
Em dia de falar em livros, silencio que esta semana li o
primeiro volumes da ‘trilogia 50 tons de
cinza’ e já avanço no segundo. Destes não farei resenha aqui. Apenas ratifico
que ‘é uma história viciante.’ Não é
sem razão que é um destaque da Feira.
Mas há uma razão especial para fazer deste sábado, minha
tarde de feira. Meu colega e amigo Guy Barros Barcellos é um dos autores e, também, dos organizadores de
Educação
e cultura científica e tecnológica: centros
e museus de ciências no Brasil BARCELLOS, Guy Barros; BORGES, Regina Maria
Rabello; IMHOFF, Ana Lúcia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012. 362 p. ISBN
978-85-397-0244-2
Li partes em versão digital. Eu tive minha formação de
professor de Ciência marcada por dois centros de Ciências: o CECISP: Centro de
Ciências de São Paulo, onde estagiei e o CECIRS: Centro de Ciências do Rio
Grande do Sul, onde fiz vários cursos e fui professor de alguns projetos,
encontrei gostosas reminiscências. Assim, subscrevo os excertos que pincei da
apresentação dos organizadores:
Mesclar ciência,
história, educação e cultura em
centros de ciências e museus interativos implica vida e paixão. Tantas
histórias pessoais e institucionais envolvidas! E o tempo que passa e a tudo
transforma.
Conexões que se desvelam. Compreensões que transcendem o
espaço físico imenso do Brasil e nos aproximam uns aos outros...
Ao ler estas páginas, sem necessidade de se ater a uma
sequência determinada de capítulos, você vai se surpreender.
[...] A cultura científica e tecnológica de um país
vincula-se à popularização das ciências e à alfabetização científica. As artes
plásticas, a poesia, a música, a literatura, o cinema, o teatro e tantas outras
formas de manifestação cultural integram-se, muitas vezes, a novas tecnologias
e a conhecimentos científicos diversificados, em várias áreas do conhecimento.
Por outro lado, o conhecimento científico pode ser
veiculado de diferentes modos, como no teatro, na literatura, em mídias
digitais e no processamento de imagens. Tende a ser superada a fragmentação do
saber. Mas os posicionamentos diante de problemas relacionados aos processos de
ensino e aprendizagem e aos conteúdos curriculares relacionam-se às ideias, à
cultura e às atitudes dos professores e essas variam no decorrer do tempo,
tanto individualmente como nos grupos, sendo poderosa a influência dos
consensos estabelecidos.
Como muito bem lembrada em "blogada" recente a máxima de Lobato; Um país se faz com homens e livros.
ResponderExcluirMuito embora os avanços tecnológicos já tenham anunciado diversas vezes prematuramente a morte do livro, isto nunca acontecerá. É curioso tambem observar como associamos a primeira leitura de um livro àquela fase de nossa vida. Ao relermos a obra, automáticamente nosso pensamento remete-nos a época de nossa primeira leitura da mesma.Ler é recordar, e recordar é viver.
Abraços
Antonio Jorge
Querido Mestre,
ResponderExcluirobrigado pelo apoio.
Abraços gratos e comovidos,
Guy
Limerique
ResponderExcluirÉ uma feira de livros bem central
Que sempre acontece nessa capital
Eu muito a curti
Quando estive aí
Então lembro com saudade afinal.