08.- UM DIA
CATARINENSE: TUBARÃO & GASPAR
Esta edição é mais uma vez postada de Tubarão, SC, onde
cheguei quase 18h, depois de ter deixado Porto Alegre, às 13h. Na viagem pude
observar a BR-101 ‘pronta’ em larga extensão, diferente daquela marcada por
obras que vira, quando da última vez que aqui passei em 2008.
Também já venci o primeiro terço do 2º volume da trilogia
’50 tons de cinza’. Se ratificava no sábado aqui — quando recém terminara o 1º volume
— que o era viciante, agora digo que também um pouco maçante. Por outro lado,
não deixa de ser impressionante que, os três livros mais vendidos na Feira do
Livro de Porto Alegre, sejam os três títulos da trilogia. A imprensa faz a ‘nossa’
cabeça.
Ao chegar na rodoviária tive a alegria de ser acolhido
pelo professor Gilson Rocha Reinaldo, da Unisul, que foi meu orientando em
curso de especialização na Furb, em Blumenau, em 1986.
Tubarão está ao
sul do estado de Santa Catarina. O município possui cerca de 100 mil habitantes. O nome da
cidade deve-se ao rio Tubarão, que em tupi-guarani era chamado
Tubá-Nharô"pai feroz". Outra versão corrente relaciona ainda este
nome com o de um cacique muito influente que habitava a região. Não se
relaciona, de toda forma, ao peixe homônimo.
Ontem à noite, assisti a abertura do XIX Encontro da SBQ
Sul, onde o central foi a conferencia: “Contribuição
da Química para síntese e desenvolvimento de fármacos: Novos desafios” Prof.
Dr. Luiz Carlos Dias, da UNICAMP. No coquetel de confraternização foi muito bom
conversar com o Luiz, que não via há um tempo, sobre o significado social de
seu trabalho, envolvido com doenças descuidadas, pois não têm interesses
comerciais.
Esta manhã há três conferências paralelas:
1) O químico e a criminalística:
Química Forense, por Athos Cabeda Faria – Polícia Federal
2) Desenvolvimento de novas metodologias
visando o controle biorracional de pragas agrícolas, florestais e urbanas,
por Prof. Dr. Francisco de Assis Marques, da UFPR.
3) Por que ensinar e aprender química:
Contribuições e desafios. Esta terceira sob minha responsabilidade, que
entre outras sete palestras, é a única que aponta para uma dimensão de Educação
no evento.
Isto também ocorre com um minicurso entre oito e uma sessão coordenada entre seis. É um encontro da dita ‘Química hard’ aonde a Educação é um apêndice de consolação. A Joanez Aparecida Ayres, da UFPR, e eu somos os dois únicos convidados da área de Educação no evento.
Isto também ocorre com um minicurso entre oito e uma sessão coordenada entre seis. É um encontro da dita ‘Química hard’ aonde a Educação é um apêndice de consolação. A Joanez Aparecida Ayres, da UFPR, e eu somos os dois únicos convidados da área de Educação no evento.
Imediatamente depois de minha fala, viajo por cerca de
três para o norte, onde nas proximidades de Blumenau, está a cidade de Gaspar,
que visitarei a primeira vez.
Gaspar é um
município catarinense no vale do Itajaí, na microrregião de Blumenau, fazendo
limite com o município de Blumenau. De cuja cidade dista 15 km. Sua população é
de cerca de 60 mil. A distancia entre Tubarão e Gaspar, que percorro esta depois
de meus compromissos é 250 km.
Nesta cidade participo do Seminário
de Pesquisa e Prática Pedagógica do Instituto Federal de Santa Catarina IFSC. Os
organizadores deste evento o promovem para professores da educação básica,
técnica e tecnológica da região (redes estadual, municipal e particular de
Gaspar e Blumenau, IFSC Gaspar, Itajaí e Jaraguá do Sul). Minha fala: “Saberes
primevos fazendo-se saberes escolares” é das temáticas
que mais me agrada falar, e sabendo um pouco do público, certamente será
produtiva.
Após esta fala já começo
a voltar. Mas, então, já será quase sexta-feira.
Seus múltiplos destinos transmitindo cultura, o fazem o verdadeiro gorgia do século XXI. Ratifico minha admiração por tanta vitalidade e determinação.
ResponderExcluirAbraços
Antonio Jorge
Meu caro Antônio Jorge,
ResponderExcluirtive que pesquisar para conhecer aquele do qual me fazes, exageradamente, paradigma quando vivo uma madrugada em Tubarão.
Górgias, que viveu em 2.400 anos antes do presente, foi responsável por inovações retóricas envolvendo a estrutura e a ornamentação, além da introdução da paradoxologia - a ideia do pensamento paradoxal, e da expressão paradoxal - o que fez com que fosse apelidado de 'o pai da sofística'. Górgias também é conhecido por contribuir com a difusão do dialeto ático como língua da prosa literária
A essa hora, exageros são permitidos.
attico chassot