Ano
7*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição 2246
A fala de ontem no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
localizado no extenso e lindo parque industrial da Souza Cruz teve marcas de
ineditismo. Se apenas no segundo semestre de 2012, já fiz 26 palestras, esta
foi a única na qual deixei o ambiente escolar, para falar numa empresa (que
fabrica cigarros).
O cenário externo (jardins e reserva ecológica) e interno
é faustoso. Não foi sem razão, me senti um alienígena. Não só não estava na
minha tribo — falei para pesquisadores e técnicos altamente treinados nas mais
variadas áreas de conhecimento, como: Química, Engenharia Química, Bioquímica,
Farmácia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Estatística,
Administração, entre outros, muitos dos quais com mestrado e doutorado — como
estava em um muito fino auditório (onde o fumar não proibido, mas ninguém
fumou) distante da ‘pobreza’ que predomina no chão da Escola.
Há que registrar que o produto fabricado, mesmo com os conhecidos
e repetidos alertas acerca de sua sabida periculosidade é disponibilizado ‘generosamente’
dentro da empresa. Problemas éticos, provavelmente, devem aflorar de maneira
permanente entre os funcionários.
Minha fala foi a abertura do 1º Congresso Científico do Product
Center Américas que se desenvolve até a tarde da próxima sexta-feira. Os
continuados aplausos ao final pode ser um indicador de uma muito boa avaliação
à minha fala. As duas fotos do evento — uma com o quarteto organizador do
evento — são do fotógrafo Anderson Escouto, que ao enviá-las, manifestou o
quanto a palestra lhe agradou.
O PC Americas possui 19.800 m² de área construída, composto
por cinco blocos integrados de laboratórios (5.400 m2) nos mais
modernos conceitos de arquitetura, construção e operação existentes para
laboratórios e centros de pesquisas, de acordo com os mais altos padrões
internacionais e uma planta piloto (5.800 m2), destinada ao
desenvolvimento de amostras de cigarros e novos processos de fabricação.
É impressionante constatar que apesar de toda parafernália publicitária que denuncia os malefícios do cigarro, este mal ainda sobreviva e pomposamente em nosso meio. O mal que um fabricante destes faz a uma criança em disponibiliza-la um cigarro é tanto nefasto quanto os traumas deixados por um pedófilo. Dia há de vir que baniremos este ingrediente execrável do planeta.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirPara aqui fazer um breve resumo
Digo que Chassot perdeu o rumo
Ao adentrar local
Com eflúvios do mal
Onde o produto final é fumo.
Limerique
ResponderExcluir“É proibido não fumar” neste local
Onde se diz do bem e se prega o mal
Máquinas de fumo
Apregoam consumo
Do cigarro, que é seu produto final.