Ano
7*** Porto Alegre / Bagé ***Edição 2234
Uma vez mais,
esta edição entra circulação quando estou a bordo, já tendo percorrido uma
hora, das cinco que me separam de um destino inédito para mim. Quando forem
vencido 380 km, deverei estar chegando a primeira vez a Bagé.
Mas
há um registro preliminar especialíssimo: hoje é o aniversário de meu
filho André. Ele, no clã familiar, é o meu segundo filho. Com a Tatiana,
entre outras alegrias, expandiu-me os dulçores do avonar presenteando-me o muito
querido Pedro. Profissionalmente conjuga o seu ser um competente fotógrafo, com
as atividades de educador popular em
duas comunidades na periferia de Porto Alegre Ele se encanta — e, às vezes se
assusta — com os desafios cotidianos de levar educação a um número
significativos de jovens que vivem em situação de risco. Vibro com a vibração
do André.
Minhas
atividades na ‘Rainha da Fronteira’ ocorrem a convite da UNIPAMPA. É a segunda que
estou nesta jovem Universidade. Em abril preferi a aula inaugural no Campus de
Uruguaiana.
No entremeio das
duas falas anunciadas no material de divulgação, reúno-me com colegas do Curso
de Química para analisarmos a possibilidade da UNIPAMPA organizar o 33º Encontros
de Debates de Ensino de Química em 2013. A edição deste ano do EDEQ — o mais
tradicional encontro de Educação Química do Brasil — será na UFRGS, em outubro.
Não deixa de
ser exótico que eu, que já tenha viajado a tantas cidades do estado e do país só
agora vá, pela primeira vez, a uma das mais importantes cidades do Rio Grande
do Sul, que como se pode ver no mapa, a cidade é sede de município, que é
lindeiro com a República Oriental do Uruguai.
Esta blogada
encerra a primeira trezena setembrina. Talvez a mais sumarenta deste blogue. Tivemos
alguns dos textos mais significativos como o tríduo kuhniano, o festejado artigo
de João Pereira Coutinho na terça-feira e o caso Fox ontem; uma reflexão sobre
ortotanásia e no dia da independência algo sobre como o capital faz escravos;
tivemos ainda um alerta acerca de revistas arapucas que vendem espaços para
publicar. Além de duas pistas de leituras acompanhamos um labrador subindo o
altar.
Este balanço é
para justificar hoje uma edição menos densa, hoje. Uma muito boa quinta-feira a
cada uma e cada um. E para manter o sabor de um diário de viagem, uma
informação: volto à noite a Porto Alegre.
Parabéns ao jovem André, pelo relato constatamos a veia literária em sua herança genética.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirPrá fronteira foi o aventureiro
A município do Uruguai lindeiro
Com toda aquela verve
Mostrar para que serve
Ciência prá aqueles boiadeiros.
Limerique
ResponderExcluirChassot na Rainha da Fronteira
Terra de macho e garota faceira
Na pátria do gaudério
Ele mostrará mistério
Da mágica ciência alvissareira.
Limerique
ResponderExcluirAttico Chassot professor colosso
Que na docência está desde moço
Foi prá Bagé
Saber como é
Aquela metrópole de índio grosso.
Limerique
ResponderExcluirChassot foi como subisse a rampa
Prá cidade de Bagé de fina estampa
Local de gaudérios
Com seus mistérios
Rainha da Fronteira, portal do pampa.
Limerique
ResponderExcluirO mestre cansou do magistério
Cansou da ciência e seu mistério
E mudou pra Bagé
Foi andando a pé
Foi parar na terra dos gaudérios.
Limerique
ResponderExcluirChegando, o mestre foi logo pilchado
Ficou constrangido meio encabulado
Mas estava em Bagé
Tomando mate até
Portanto, completamente agauchado.