Ano
7*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2222
Recém chegado
mais uma vez à Morada dos Afagos, por primeiro celebro — por gostar de capicuos
— a chegada da edição 2222. Ocorrência similar poderá acontecer em 20 de
dezembro com a edição 2332. Adito a essa celebração votos de feliz setembro a cada
uma e cada um dos leitores deste blogue.
As atividades
em Vitória, onde estive por cerca de 16h tiveram alterações. Fiz a palestra que
referi aqui ontem, das 9h às 10h30min. E como a conferencista que viria do Rio
de Janeiro para a fala das 11h às 12h30min perdeu o voo por problemas de
trânsito, apresentei a A Ciência é masculina? É, sim senhora! Cada uma das falas muito aplaudidas por cerca
de 200 participantes.
Autografei um
número significativo de livros dos sete títulos em circulação, sendo que A ciência através dos tempos liderou,
pois havia uma encomenda prévia 40 exemplares de alunos do Prof. Donizetti, que
adota este texto em uma disciplina do mestrado de Educação nas Ciências. Também
tirei dezenas de fotos com meus leitores.
Antes de falar
nas pistas sabatinas, dois registros. Esta manhã tenho mais uma sessão do
Seminário “Educação e Inclusão”, que
compartilho com o José Clovis de Azevedo. À noite, em um jantar, participo da
celebração dos 91º da Liba, mãe da Gelsa.
Como já
anunciava na edição de quinta-feira, quando recém chegava de Santa Cruz do Sul,
após o saboroso diálogo, por quase duas horas, de Antonio Skármeta, com um
auditório de cerca de 800 pessoas que falar em leitura deste sábado que
inaugura setembro é profundamente encharcado do professor de filosofia chileno
que ganhou projeção planetária, quando seu “O Carteiro e o Poeta” se converteu
em filme.
Skármeta, que
ouvi embevecido na noite de quarta-feira — e a foto de Iuri João de Azevedo ao
lado retrata meu encantamento, esteve muito presente nesta jornada à Vitória
recém concluída. Essa presença se deu em duas dimensões.
Ele falou do
significado que tem para ele dar um autógrafo, como sendo retomar um pouco a
escrita do livro. Nas dúzias de autógrafos que dei ontem me lembrei muito
disso, cada vez que desenhava caprichosamente o nome de leitor, que me contam
algo do significados de meus textos em seus trabalhos acadêmico
Outra dimensão
está na leitura do seu último livro “O
dia em que a Poesia derrotou um Ditador” lançado no Brasil esta semana. [Original: Los días del arcoíris tradução Luís Carlos Cabral, Rio de Janeiro:
Record. 224 p. 14x21 cm. ISBN: 978-85-01-09917-4].
Os quatro voos
que fiz quinta-feira e ontem, abstraídas algumas cochiladinhas e muitos sonhos
acordados foram o tempo para eu saborear este livro no qual Nico testemunha seu
pai, o professor Santos, ser detido pela polícia do regime militar chileno,
durante uma aula de filosofia, em uma importante escola de Santiago onde o
filho esta na classe onde o pai é professor.
Ao mesmo
tempo, o pai de sua namorada, famoso publicitário
desempregado Adrián Bettini, torturado pela ditadura, recebe uma polpuda oferta
para fazer a propaganda do sim, em favor da a reeleição do general Augusto
Pinochet e termina assumindo graciosamente assumindo a direção da campanha do
não na TV contra Pinochet.
Enquanto Nico
procura notícias sobre o paradeiro do pai, Adrián tenta convencer uma nação de
que vale a pena lutar pela democracia. E o não termina vencendo e o ditador é
derrotado.
O livro tem
uma narrativa terna impactante sobre a relação entre pais e filhos em momentos
difíceis da história e sobre como a alegria conseguiu devolver as cores a um
país silenciado.
Lembrei-me
muito quando estive em janeiro no Chile e contei a Skármeta o Museo de la
Memoria y de los Derechos Humanos me havia impressionado, muitos das emoções
são retemperadas na leitura de “O dia em
que a Poesia derrotou um Ditador” que recomendo efusivamente.
Vou apetecer a dica sabática, pois sou um "pai coruja" cubro de mimos a Thais que termina engenharia na UFF e o Mestre já conhece, e tambem o Thiago que já é engenheiro da rede Globo de tv. Lembremo-nos que o primeiro milagre relatado de Jesus, se fez por pedido de Maria sua mãe na falta do vinho em uma festa. Nossos filhos são a certeza certa e inegável de nosso continuismo, toda nossa ancestralidade está ali a olhos vistos. Falta-me o avonar como já confidenciei anteriormente.
ResponderExcluirUm bom domingo em suas lúdicas sendas.
Um abraço
Antonio Jorge
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirSonho com um mundo de utopia
Onde impera paz e harmonia
Onde seja lirismo
Nosso único "ismo"
E fale por último a poesia.