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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

17.- ACERCA DE PRINCESAS E DE UM SAPO VIROU PRÍNCIPE



Ano 6 *** www.professorchassot.pro.br *** Edição 2025
Fazer denúncias tem dimensões diferentes. Uma, como a trazida aqui, na segunda-feira, quando se abordou a dolorosa história da presidiária grávida a quem se impôs dar à luz algemada e mais à inocente criança se sonegou o afago e o leite materno se faz de peito aberto. Nunca titubearei em defender os direitos humanos, especialmente quando a violação destes for contra os oprimidos pela sociedade.
 Agora fazer uma crítica a funcionários de uma empresa é temerário: podemos estar sendo injustos e mais podemos causar punições imerecidas. Tive dificuldades em escrever o que segue.
Mesmo com este prelúdio vou arriscar um relato. É claro quando se tem uma situação que nos desagrada se amealha outros desgostos, que passariam batidos.
Nesta quarta feira, precisei fazer uma viagem de emergência. Pela manhã, o voo partiu com mais de uma hora de atraso. Razões meteorológicas. Companhia isenta. Na volta à noite: primeiro 30 minutos de atraso e depois mais 20 min. Nenhuma explicação. Mesmo que isso determinasse só chegar em casa a 01h, tudo estaria sido olvidado. Claro é preciso valorizar estas esperas da manhã e da noite. Elas foram fruídas na leitura de livro em iPAD, que exihe/oferece o aprendizado de determinadas ‘técnicas’ no folhar, localização de notas, de busca em dicionário ou na Wikipédia, de marcação de texto, na escritura de comentários etc.
Todas as companhias aéreas recomendam atenção aos avisos de segurança, mesmo que sejamos passageiros frequentes. Como professor, sei o quanto é desagradável em uma aula ou uma palestra, um aluno ostensivamente olhar uma revista. Por tal, de maneira, usual presto atenção às instruções.
Quando embarquei, por razão que não cabe explicar, fiquei minutos retido entre a cabine de comando e o corredor da aeronave. Pude ver e ouvir ‘brincadeiras’ que parecem não caber serem feitas por quem recebe (ou devia receber) passageiros que ficaram pelo menos uma esperando um embarque sem saber o porquê.
Quando foram emitidos os avisos da cabine de comando, por primeiro o copiloto faz uma arenga sedutora às três aeromoças que apresentou como lindas princesas, cognominando a cada uma com um nome tirado de contos de fadas. Lembro que uma era Rapunzel, das outras duas, impactado pelo inusitado, não evoco os nomes.
Realizada a peroração masculina, ouve-se a réplica feminina de quem se intitula a líder das princesas e diz que, ante o exposto, há que anunciar que seremos conduzidos por um Tigre — o piloto — e um Sapo — o copiloto—, que poderá se transformar em um príncipe durante a viagem se... Esta exótica recepção foi justificada, porque afinal ‘já estamos preparando para um bloco (nome da empresa) de carnaval!’
Posso parecer rabugento, mas parece que não é assim que uma empresa de prestígio acolhe passageiros, quando já era quase meia noite. Quando do desembarque, foi possível inferir que deve ter acontecido ‘um final feliz’ pois não era um Sapo, quem de maneira galante despedia os exaustos viajantes.

Desde ontem este blogue faz público — ver na lateral direita — seu apoio à Equipe Positronics, formada por alunos do Ensino Médio de Olinda, liderada pelo Professor Paulo Marcelo Pontes, um dos comentaristas bastante frequente aqui. No ano passado, a Equipe Positronics representou, com muito sucesso, o Brasil na Turquia, trazendo troféus de Istanbul. Agora, o objetivo é estar no campeonato mundial de robótica no México, em junho. Para isto há um prático esquema, descrito na lateral, para poder ajudar financeiramente os jovens pernambucanos. Vale conferir

6 comentários:

  1. Caro Chassot,
    é desagradável um tipo de recepção assim, em voo de carreira; ao invés de acolher parece transformar todos os passageiros em palhaços, pois tiveram que esperar, no aeroporto, mais tempo do que o total da viagem: concordo contigo!

    Um abraço.

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  2. Obrigado pelo apoio Chassot!
    E faço mais um apelo que todos ajudem!

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  3. Caro Chassot,

    agradeço uma vez mais a atenção que você nos dispensa. Apesar de ser um evento em que existe uma representação nacional, não há incentivo público e a equipe só consegue viajar por esforços próximos.

    Cada contribuição recebida é importante, porque nos ajuda a trazer o México um pouco mais para perto, seja na aquisição de um novo componente eletrônico ou na confecção de material gráfico.

    Espero que logo a Positronics possa fazer o seu melhor e possa representar de forma satisfatória o nosso país.

    Abraços,

    Paulo Marcelo Pontes

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  4. Olá Tio Attico!
    Lamentável a postura da empresa aérea a qual errou por várias vezes: sem satisfações aos passageiros, atraso no voo e falta de "tato". De certo estavam "treinados" para fazer os passageiros "entrarem no ritmo do carnaval". Porém poderiam ter sido mais "inteligentes" e deixado a brincadeira de lado e proporcionado um atentimento mais adequado com a situação e horário.
    Um grande abraço a você e Gelsa!!!

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  5. Caro Chassot,
    Só faltou você nominar a empresa, um bando de brincalhões numa aeronave de passageiros pode até ser apanas isso, brincalhões, mas, também pode ser um bando de idiotas e ninguém quer ser conduzido por gente assim num meio de transporte que a seriedade e o profissionalismo devem imperar sob o risco de perdermos segurança que a peça fundamental na aviação. Abraços aeronáuticos, JAIR.

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  6. Faço parte da equipe Positronics e agradeço o apoio!
    Muito obrigada, Chassot.

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