12.- DE CHIRICO: O
SENTIMENTO DA ARQUITETURA
Ano 6 *** www.professorchassot.pro.br
*** Edição 2020
Eis um bom tema para uma blogada dominical. Em meio a um kerb fílmico
formado por prováveis ganhadores de Oscar [na quinta-feira: Anônimos romântico (Les Emotifs Anonymes, França
& Bélgica, 2010); sexta-feira: Histórias
cruzadas (The Help, Estados Unidos, 2011);
sábado: A separação (Jodaeiye Nader
az Simin; Irã, 2011)] fomos em torno do meio dia a Fundação Iberê Camargo para
a rara oportunidade de ver Giorgio de Chirico em Porto Alegre.
Dentre os filmes que vi nesse período pré-Oscar e incluo também Os
Descendentes (The Descendants, Estados Unidos 2011,com cinco indicações) o
filme iraniano, parece ser um dos melhores filmes que vi e não será surpresa se
ganhar o Oscar de melhor filma estrangeiro depois de já ter conquistado na
categoria o Globo de ouro e três Ursos em Berlin.
A propósito de cinema já temos para a noite de hoje ingressos para
sessão de pré-estreia de A Dama de Ferro
(The Iron Lady, Reino Unido, 2011). Isto embala o domingo.
Primeiro um comentário
lateral a substantivo de extensa frase do parágrafo de abertura: Ao
referir Kerb recordo às festividades
germânicas do sul do Brasil muito presentes em minha infância. Era bastante
comum ouvir a expressão "Bailes de
Kerb", incluídos em três dias de festas familiares e comunitárias relacionadas
com a data do padroeiro da localidade. Usa-se a expressão: Foi um ‘kerb’ para
algo festivo e que dure alguns dias. A palavra quermesse deve estar originada
de missa da igreja, missa em honra ao orago.
Feita este prelúdio com sua nota lateral, vou ao assunto que se diz
manchete. A oportunidade de, desde o belo prédio de Álvaro Siza (que está na foto, após o
cartaz de abertura), espiar o majestoso lago Guaíba a já vale incluir a exposição De Chirico: O Sentimento da Arquitetura em programação nesses dias
de férias que se esvaem. Mas aos meus leitores da grande Porto Alegre um
alerta: ela encerra a 4 de março.
Giorgio de Chirico (Vólos, Grécia, 10 de julho de 1888 — Roma, 20 de
novembro de 1978) também conhecido como Népoli, foi um pintor italiano. Fez
parte do movimento chamado Pintura metafílistica, considerado um precursor do
Surrealismo, influenciado particularmente por Nietzsche e Schopenhauer.
Esta exposição De Chirico: O
Sentimento da Arquitetura é uma rara oportunidade de ver obras deste
artista no Brasil. A mostra traz 45 pinturas e 11 esculturas do período chamado
neometafísico, entre os anos 1960 e 1970, além de 66 litografias realizadas
para os “Calligrammi di Guillaume Apollinaire” (1930), apresentadas aqui pela
primeira vez juntas – todas cedidas exclusivamente pela Fondazione Giorgio e
Isa de Chirico.
Com votos de um bom domingo a cada uma e cada um está nesta blogada
dominical uma sugestão àqueles para quem a Fundação Iberê Camargo for
acessível. Amanhã, estaremos aqui uma vez mais.
Caro Chassot,
ResponderExcluirEmbora eu tenha um pé nas artes (faço pinturas de óleo sobre tela e tenho curso de nu artístico), confesso minha total ignorância sobre Chirico e suas obras, agradeço a a introdução ao tema. Abraços, JAIR.
Amigo Chassot,
ResponderExcluiro prédio da Fundação Iberê Camargo impressiona pela beleza da sua arquitetura: o prédio é uma das lindas obras da Fundação.
Um abraço, Garin
hummm...Ir à missa em domingo de quermesse tem sabor de...galinhada com maionese! hahaha Muito bom, me dá água na boca!
ResponderExcluirMuito querida Marília,
ResponderExcluirsó esqueceste a cuca com ‘chimia’ e linguiça.
Obrigado por tua presença aqui
attico chassot