ANO
8 |
EDIÇÃO
2814
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Recebi neste domingo um precioso alerta de
um aluno de Teorias do Desenvolvimento Humano do Centro Universitário Metodista
do IPA que precisa ser muito amplamente socializado. O Luiz Fernando Noguez da
Silva, catalisado muito provavelmente pela discussões que fizemos em aula do
Manifesto da Sociedade Brasileira de Genética (transcrito neste blogue em 28 de
junho de 2012) acerca de criacionismo e evolucionismo enviou-me notícia que
está em http://www.huffingtonpost.co.uk/ 2014/06/19/
british-government-bans-creationism-schools_n_5511010. html?utm_hp_ref=uk o
governo britânico bane o ensino do criacionismo.
Primeiro algo acerca da fonte: The Huffington Post é um portal de notícias e agregador de blogs estadunidenses lançado em 9 de maio de 2005. Em setembro de 2011 foi anunciada a versão brasileira do The Huffington Post, o primeiro da América Latina, e o sexto criado fora dos Estados Unidos, atrás apenas da versão britânica, canadense, espanhola, francesa, alemã e italiana.
Primeiro algo acerca da fonte: The Huffington Post é um portal de notícias e agregador de blogs estadunidenses lançado em 9 de maio de 2005. Em setembro de 2011 foi anunciada a versão brasileira do The Huffington Post, o primeiro da América Latina, e o sexto criado fora dos Estados Unidos, atrás apenas da versão britânica, canadense, espanhola, francesa, alemã e italiana.
A notícia trazida pelo Fernando Noguez está
na versão britânica com esta manchete e com a ilustração que reproduzo:
GOOD NEWS FOR
EVOLUTION; BAD NEWS FOR CREATIONISM
Governo
britânico bane finalmente criacionismo em escolas e The British Humanist
Association (BHA) que pleiteava esta decisão desde 2011 felicitou o governo
dizendo: "[Nós] acreditamos que os objetivos da campanha estão amplamente
atendidos".
A
BHA, no entanto, alerta que existem outras áreas alvos de preocupação, por
exemplo, o grande número de estudos em escolas infantis criacionistas ainda financiados
pelo governo, ou a inspeção inadequada das escolas criacionistas privadas; é
necessária vigilância contínua no setor de financiada pelo Estado.
A
nova realidade britânica, diz o The Huffington Post, está em
contraste gritante com o que está acontecendo em escolas dos EUA. No início
deste ano, foi denunciado que contribuintes financiam escolas particulares entre
as quais se inclui "centenas de escolas
religiosas que ensinam Terra tem menos de 10.000 anos de idade, Adão e Eva
passeava no jardim com os dinossauros formando uma teia de mentiras com grande
parte da moderna biologia, geologia e cosmologia"
A
mesma fonte destaca: “O movimento, que
veio em um documento pouco notado na semana passada, marca uma vitória
significativa para os ativistas seculares, que por muito tempo lutaram para
garantir a liberdade concedida às escolas e academias livres não permite que ideias
religiosas a ser ensinado nas aulas de ciências”.
Ganho da ciência? Com respeito às religiões, penso que muito mais se vai ganhar com tal decisão. A escola não é o lugar do conhecimento? Da ciência? Então...
ResponderExcluirHaverá luz no fim do túnel?
ResponderExcluirHomenagens às autoridade inglesas
Por finalmente enxergarem à frente
Baniram a ignorância com certeza
E de suas crianças abriram a mente.
Porém os tais americanos do norte
Amarrados num Bible belt medieval
Não podem contar a mesma sorte
Onde ensinar criacionismo é normal.
Essa estultice, indago até quando
Continuará a sociedade atazanar
Mentes ao medievalismo levando
Através de idiota currículo escolar.
E fico com meus botões pensando
Onde esse obscurantismo vai levar?
Professor Chassot,
ResponderExcluirconcordo com o Prof. Vanderlei: a decisão do governo britânico deverá beneficiar também as igrejas. Quando elas contarem as crianças suas historietas do tempo da carochinha, dirão que são mitos ou lendas.
A esse propósito, parece que a ilustração não é fiel ao relato bíblico: as samambaias estão bem postas, pois são das plantas mais primitivas; todavia, presumo que os tapa-sexos não são as folhas de parreiras que se menciona no relato bíblico (pelo assim aprendi).
Digo isso, pois um dia um professor meu, falou lateralmente em aula, que Jonas foi tragado por uma baleia, um biblista de plantão protestou: “Foi um grande peixe, pois a baleia tem uma goela muito pequena para engolir um humano!”
Beatífico fundamentalismo!
Entristeço-me pois acredito que toda forma de cultura é conhecimento. Independente da fé de cada um, repito o que sempre digo; infeliz daquele que vive sem fé.
ResponderExcluirMestre Chassot: Tema bastante polêmico.Certa vez a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse:É impossível crer em Deus sem acreditar,que ele criou todas as coias. E se nós não sabemos explicar, não devemos ter a pretensão de dizer que elas não existem. Um forte abraço Ley.
ResponderExcluirNão é o fato de não sabermos explicar que nos dá o direito de sair acreditando em divindades. A meu ver a ciência é muito mais consistente ao admitir que não sabe tudo e continuar pesquisando do que a religião conformista e super amiga do ego humano (tão amiga do ego que desconfio se não é criação deste). Pra continuar aprendendo precisamos perder o medo de acabar. Sou feliz e não tenho fé abstrata. Tenho fé na ciência e ela me basta.
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