ANO
8 |
EDIÇÃO
2792
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Esta
blogada abre uma semana de muitos fazeres. Ela sabe à ressaca. Mesmo tendo
terminado (bem) a odisseia, o domingo teve ressaibos do que narrei na virada de
31 maio/01junho. Acerca do tema cabem comentários em duas dimensões: de forma e
de conteúdo.
Há
uma terceira dimensão. Ela se faz vestibular. Dias que sucedem a quebra de
marcas deviam ser feriados. Ter gasto mais de 28 horas para fazer Manaus/Porto
Alegre comportaria recesso. Já fiz esta viagem em folgadas oito horas. Registrei
ontem um recorde de tempo (negativo) e por tal hoje deveria ser um dia
ablóguico.
Serei
breve nas duas dimensões antes anunciadas. Cometi na edição um equívoco na
nominação do nome do aeroporto de Manaus, que nomeara corretamente, na quinta-feira.
O vigilâmbulo Jair Lopes escreve: Chassot, Eduardo Gomes é nome do aeroporto de Manaus. Luiz Eduardo Magalhães é o nome do aeroporto de Salvador. Pois, num surto de megalomania, o
ACM, quando faleceu seu filho, resolveu batizar tantos logradouros e entidades
públicas da Bahia quanto possível. Hoje temos bairros, ruas, avenidas, escolas,
praças, cinemas, rios, praias, ilhas, torres, repartições, universidades, mictórios
públicos e até fazendas com o nome do filho do coronel ACM. Abraços, JAIR.
Não
vou evocar o estresse que marcou a redação da edição de ontem para me redimir
do equivoco. Eduardo Gomes (1896-1981) foi Patrono da Força Aérea Brasileira e
ministro da Aeronáutica por duas vezes, no governo Café Filho e no governo
Castelo Branco. Esteve na liderança no Golpe de 1964. No aeroporto de Manaus
está afixado em volumoso tronco com a frase que o imortalizou em duas campanhas
a presidência da Republica: “O preço da
liberdade é a eterna vigilância”. Os aeroportos de Uberlândia e Ilhéus
também se chamam “Eduardo Gomes”,
Às
bem postas referências do Jair ao patrono do aeroporto de Salvador, adito
apenas sua sigla oficiosa: Aeroporto Luís Eduardo Magalhaes - ALEM. Chegar por
via aérea a Salvador é ir ao além.
Um
comentário de conteúdo: Dentro do que relatei ontem, há pelo menos dois
legalismos, cumpridos com rigor que resultou em prejuízos à dezenas de pessoas.
A Dilma, ora culpada por tudo, não pode ser responsabilizada pela neblina ou por
avião que faz pouso emergencial em Manaus após problemas durante decolagem em
Coari (AM), segundo a Infraero, o trem de pouso direito da aeronave quebrou
durante decolagem no município Coari, após colisão com um anta que atravessou a
pista.
Mas
duas ações legais jornada de trabalho interferiram na vida das pessoas e devem
ser assumidas pela companhia aérea.
Uma, a troca da tripulação. Como o trecho Manaus/Brasília
é mais breve que Manaus/Guarulhos, à demora desta troca, aditou-se a faltava o
plano de voo para a nova equipe. Se a companhia pagasse a multa sindical por
uma diferença de poucos minutos, teria economizado talvez dezenas de indenizações
em transporte e hospedagem de passageiros que tiveram retarda a chegada em uma
noite. Não conheço a legislação, logo estou palpitando. Há outra questão:
aeroportos em obras na noite de sábado para domingo não poderiam ser fechados
30 minutos depois?
Assunto
passado. Recorde (negativo) registrado. A melhor semana a cada uma e cada um.
Adito aqui uma historieta que certamente é do conhecimento de poucos. Por hora do falecimento do citado filho do ACM as emissoras transmitiam ao vivo a cerimonia do enterro. Talvez por imposiÇÂo do Toninho Malvadeza, sÓ havia uma a imagem de uma cÂmera posicionada ao alto para todas as tvs. Lembro-me na época que fiquei alternando em uma emissora e outra para ver se havia outro ângulo. Na emissora líder era mostrada apenas a cena com os comentarios de um reporter, ja quando mudei para a outra que mostrava a cena e o audio local presenciei o seguinte desfecho. Haviam varias personalidades de diferentes crenças, todos entoando seus rituais, talvez para livrar os seus do inferno, quando ouviu-se um rápido falatorio: Abre o caixão! Abre!" Desesperado alguem gritou: Pra que?! E o religioso respondeu: Pro morto rescussitar! LÓgico que o aprendiz de Jesus Cristo nao foi atendido.
ResponderExcluirProfessor Chassot,
ResponderExcluircabíveis as anedotas do Jair e do Antônio, mas gostaria de ver essa edição em pauta na ANAC,
Mirian