ANO
8 |
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EDIÇÃO
2757
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Uma segunda-feira com agenda de um mestre-escola
saborosamente densa. Cheguei a pautar tal assunto para este blogar. Mas, sou
alertado pelo poeta Jair Lopes, em postagem neste blogue, que na última quinta-feira
foi o dia do chimarrão. Isto posto,
como cultor do amargo (não do gauchismo exibicionista!), depois de breve
sintetizar em três momentos, meu professorar de hoje, ofereço o soneto de um
paranaense aquerenciado em Floripa, acerca do gostoso hábito de chimarrear.
#1) Pela manhã e noite tenho aulas de Teorias
do Desenvolvimento Humano com os alunos da licenciatura em Música. Como dia 21
foi feriado e no dia 14 assistimos o filme “A Guerra do Fogo” a última aula foi
dia 7, o que realmente me faz muito desejoso de encontrar os dois grupos que
neste semestre empolgam minhas segundas-feiras.
#2) No turno vespertino tenho um encontro
com o Bruno André, que neste semestre cursa a disciplina de Conhecimento,
Linguagem e Ação comunicativo em regime de tutoria. Também, pelo feriado de Tiradentes
o último encontro já se faz distante.
#3) Um grande presente me enseja nesta
tarde meu colega Prof. Dr. Norberto da Cunha Garin. Convidou-me para hoje e nas
duas próximas segundas feiras ministrar aulas na Universidade do Adulto Maior. Nos
anos 2010
a 2012 fui responsável na UAM pelo seminário História e Antropologia do Envelhecimento, assim é muito
gratificante este voltar. A UAM acolhe mulheres e homens jubilados em seus
fazeres profissionais que voltam ao (ou iniciam o) convívio acadêmico.
Agora, mesmo que tardiamente a homenagem
por uma data que desconhecia, sorvendo um chimarrão sabendo a recém-preparado
pelo poeta Jair Lopes, que muito já trouxe seus versos aqui.
24 de abril, dia do chimarrão
Gaudério mate não rejeita no ato
Se lhe deixam uma cuia na mão
Pois seja chimango ou maragato
Irmanados no bom mate estarão.
Mate não apenas gaúcho pilchado
Absorve independente da estação
Rio-grandense de quatro costados,
Chimarreia no inverno e no verão.
Bomba, cuia, erva e água quente
No centro da cidade ou no rincão
Chimarrão sempre está presente.
Gaudério mate não rejeita no ato
Se lhe deixam uma cuia na mão
Pois seja chimango ou maragato
Irmanados no bom mate estarão.
Mate não apenas gaúcho pilchado
Absorve independente da estação
Rio-grandense de quatro costados,
Chimarreia no inverno e no verão.
Bomba, cuia, erva e água quente
No centro da cidade ou no rincão
Chimarrão sempre está presente.
Que o mate faz parte da tradição,
Portanto quem mateia não mente,
Gosta de mate bem amargo então.
Portanto quem mateia não mente,
Gosta de mate bem amargo então.
Mestre Chassot,
ResponderExcluirhá um vagar na memória que tenha aprendido que o que está entre parêntesis não vale. Na blogada de hoje o mais relevante está assim: (não do gauchismo exibicionista!) quando o senhor faz fé pública de não aderir este petulante movimento que tenta pintar o Rio Grande do Sul e seus habitantes com um estado superior.
Heráclito de Parma
Mateando
ResponderExcluirRio Grande, rincão de gente cuera
Onde prá mais de metro se mateia
Gaudério macho, também pudera,
Mateia no almoço, na janta e ceia.
Mate também chamado chimarrão
É muito mais que simples bebida
O mate passando de mão em mão
É uma roda de amigos bem servida.
Enquanto os do norte bebem cerva
Tão gelada que até dói seu dente
O gaucho degusta alegre sua erva.
Charlando pois como antigamente.
Porque afinal mate não se reserva
Bebe-se na hora pelando de quente.