ANO
8 |
www.professorchassot.pro.br
|
EDIÇÃO
2744
|
Quando esta edição entrar em circulação, ao limiar
desta terça-feira, uma vez mais, estarei realizando uma viagem que se faz
rotineira. Já terei percorrido, então, um pouco mais de uma hora, das mais de
seis horas que separam, por ônibus, Porto Alegre de Frederico Westphalen. Há
uma razão que faz esta viagem relevante: uma
muito especial defesa de dissertação. Há, ainda, uma segunda dimensão que
dá charme destacado ao dia de hoje: o uso
conferido a este blogue. Com estas duas dimensões, teço esta blogada.
Hoje levo a defesa o 28º mestre (a segunda da URI,
câmpus de Frederico Westphalen, instituição que estou vinculado desde novembro
de 2011). Talvez seja oportuno destacar que, por ter feito doutorado quando já
aposentado na UFRGS, mais tardiamente comecei a poder ser orientador de mestrandos
e doutorandos. Por tal, já há tantos anos professor, o número de mestres e
doutores que orientei não tão grande.
Ao lado está o convite para a defesa da Quielen
Rosa Souza Albarello, uma professora de matemática que de maneira continuada se
perguntou: por que há tantos alunos que
dizem odiar a matemática, enquanto há muitos que têm nesta Ciência a sua área
de conhecimento preferida?
Esta interrogação foi ponto de partida para “Um
olhar sobre a matemática: fobia ou encantamento?” Quielen recortou o
universo onde fez sua investigação e buscou responder: Que percepção os alunos de Palmitinho RS têm pela matemática e quais os
fatores que definem essa percepção?
Então uma constatação, ratificando trabalhos de
outros pesquisadores: Uma notória diferença entre a matemática como habilidade
de sobrevivência e a matemática da escola. As diferenças entre uma situação como
a de venda em uma feira e uma
situação de sala de aula são tantas
que é difícil saber o que leva as crianças a se saírem muito bem nas situações
do cotidiano e terem muitas dificuldades nos problemas na escola.
Este é um pequeno anúncio das discussões que
devem permear a 12º defesa do Programa de Pós Graduação em Educação da URI no
começo da tarde desta terça-feira. Há muitas outras constatações feitas pela
Quielen.
Anunciava na abertura que há outra dimensão que dá a esta terça-feira
razões para celebrações, além de uma palestra que darei à noite para professores
na cidade de Caiçara: o uso conferido a este blogue.
Recebi da Professora Dra. Cristhiane Cunha Flôr, da Faculdade de Educação
da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais um singelo recado que
me encantou: “Como já lhe disse em mails
anteriores, nas terças feiras a leitura de seu blogue será atividade que
iniciará as aulas de saberes químicos escolares. Para os alunos isto é extremamente
significativo! Ficam muito motivados, uma vez que nessa disciplina lemos textos
seus e trabalhamos com saberes populares!” Para mim, saber que a cada
terça-feira, futuros professores leem, em sala de aula, as blogadas da semana
oferece-me estímulo para trazer neste espaço experiências para adensar a alfabetização
científica destes estudantes.
Amanhã, ainda permaneço em Frederico Westphalen. Teremos, então, uma
blogada que envolve outra dimensão no fazer Educação.
Attico amigo, muito boas noite e viagem!
ResponderExcluirFiquei curioso sobre a dissertação de seu orientando. Defendi meu mestrado recentemente e o tema dele pareceu permear o que eu apresentei: "Matemática Financeira - Uma abordagem voltada para a cidadania". Ficarei atento à próxima blogada!
Estimado Attico:
ResponderExcluirVolvemos a escribir en tan preciaso blog, que seguimos teniendo como referencia para no "desurearnos".
Si bien en Uruguay hay cambios que apuntan a diversificar formación "integral" de maestros y profesores, sigue siebdo amplia la fiferencia entre quienes viven o habital la capital(Montevideo), y el resto del país(denominado aquí: interior).
La semana pasada se concretó algo muy importante en el instituto donde rabajo: se accede a un recurso tecnol
ogico que permite compartir "videoconferencias" con otras instituciones.
Habiendo quedado siempre mi interés en contar con su presencia para que nos ofrezac su visión tan revolucionaria d ela ciencia, quizás se pueda experimentar por este medio alguna charla fraterna entre docentes uruguayos y usted.
Esperando su respuesta;
Fraternalmente: Enzo Fagúndez.
Muy estimado y apreciado Colega Enzo,
ExcluirÉs muy agradable te saber lector de ese blog. Ha mucho conozco tus deseos de hacer otra educación en las ciencias en Uruguay. Me encantaría ser compañero en eses quehaceres.
Cuenta con mi disponibilidad de llegar a las mujeres y a los hombres involucrados con la Educación en las ciencias por las modernas tecnologías.
Con las mayores expectativa saludo los hermanos y las hermanas orientales,
achassot
Boa tarde Mestre Chassot, Lethycia e eu estamos na aula de Saberes Químicos Escolares da professora Dr.Cristhiane Flor na Universidade Federal de Juiz de Fora. Gostamos e admiramos muito o seu trabalho pois estamos debatendo em nossas aulas a questão da transposição didática, por isso resolvemos ler o seu blog semanalmente.
ResponderExcluirEstamos aguardando sua visita à UFJF.
Um abraço,
Juliana Antunes
Muito queridas Juliana e Lethycia,
ResponderExcluirfico distinguido que meu blogue esteja no cenário das aulas de vocês. Será muito bom que nos dias 22 e 23 estarei aí com vocês. Afagos do
achassot
Acredito Mestre que o principal abismo responsável por esse amor e ódio a matemática deve-se principalmente a não compreensão inicial da mesma. Traço um paralelo as dificuldades por mim encontradas desde cedo na manipulação de softwares, volta e meia por exemplo, após elaborar cuidadosos comentários em seu blog, perco toda a digitação em um deslize qualquer.
ResponderExcluirQuerido Chassot,
ResponderExcluirparabéns à Professora Quielen pela criatividade na pesquisa. É um tema pertinente e importante neste mundo em que a matemática ainda assombra os alunos. Vejo exemplos de atrocidades com esta ciência tão importante quase que diariamente…
Adoraria assistir à esta defesa, mas a distância faz-se pétrea. O lenitivo será ler o trabalho quando for publicado. Ficaria encantando em ver quais são as razões que a pesquisadora prospectou e refletiu para explicar a fobia…
Abraço saudoso,
Guy, o atarefado - mas não (nunca) menos admirador