ANO
8 |
JUIZ DE FORA - MG
|
EDIÇÃO
2753
|
Ainda em Juiz de Fora, que deixo esta manhã para em dois voos:
Goianá/Campinas/Porto Alegre meia tarde chegar em casa. Posso parecer repetitivo:
é sabido meu gosto por viajar, mas este é sobrepujado pelo desejo de voltar a
minha casa e reencontrar quem me espera.
Pautara um assunto para esta quinta-feira, mas ontem se adensaram emoções
que pedem registro, que uma vez reparto com meus leitores achados do diário de
um viajor.
Pela manhã cumpri os dois momentos previstos na agenda: a) Roda de conversa com estudantes da pós graduação
que participam dos grupos de estudos GEDUQ e Contextos; b) Visita ao Centro de
Ciências da UFJF.
A roda de conversas com cerca 20 pós-graduandos de distintos cursos com
seus orientadores teve dois tempos. No primeiro ‘conversamos’ acerca de dois
problemas que assolam (ou para usar expressão da Ivoní: exercem bulling)
docentes e discentes da pós-graduação brasileira: a exigência de produtivismo
exorbitante, onde o homo lattes vale
pela sua produção de artigos em periódicos de excelência; outro a ingerência indevida dos
Comitês de Ética na Pesquisa que precisam ser desobedecidos.
No segundo tempo mestrandos trouxeram seus objetos de pesquisas acercas
dos quais me aventurei a palpitar. Como meus textos são referências para
alguns, consegui colaborar em alguns.
No segundo momento, com seis professores da pós-graduação fui ao Colégio
de Aplicação João XXIII da UFJF, para ali visitar o Centro de Ciência, onde fui
recebido pelo diretor Prof. Eloi Teixeira César e sua equipe.
O Centro de Ciência um órgão de caráter multidisciplinar da universidade
que desenvolve e apoia atividades relacionadas à Educação Científica em todos
os níveis de ensino, contribui para a formação inicial de Professores para a
Educação Básica e investiga questões relacionadas à inovação dessa modalidade
de ensino. Quark é o nome do
simpático mascote do Centro de Ciências da UFJF. O animal que o encarna, é em
homenagem ao Quati, esperto mamífero, que passeia pelas instalações do Centro.
Conheci várias exposições temporárias e permanentes. Destas merece
destaque uma tabela periódica gigante, com mais de 3 metros de comprimento e
dois metros de altura, totalmente interativa. Nela, os visitantes podem
encontrar 83 amostras de elementos químicos, além de 33 espécies minerais, nas
quais se destacam vários elementos e diversas aplicações dos elementos químicos
no cotidiano.
No Centro de Ciência encontrei jovem doutor em Astronomia pela UFRGS: Tibério
Borges Vale, da Universidade Federal Fluminense que acompanhava um pequeno
grupo de alunos de graduação em Física (licenciatura) e professores de educação
básica da rede pública no município de Santo Antônio de Pádua/RJ, onde fica o
campus da UFF no qual trabalha. Na
noite de ontem recebi mensagem da qual trago excerto: Apesar de não ter
conseguido anotar seu email naquele momento, eu o memorizei para cumprimentá-lo
posteriormente. Gostaria apenas de lhe parabenizar por seu trabalho e reforçar
minha admiração por seu trabalho em divulgação e alfabetização científicas.
Sempre que posso eu acompanho seu blogue. Confesso que fiquei um pouco
emocionado e surpreso de poder finalmente lhe conhecer hoje, de forma tão
inesperada. Na minha época no Rio Grande do Sul, na UFRGS, já lhe conhecia de
nome e tinha lido alguns textos seus. Mas tive melhor oportunidade de ver a
extensão do seu trabalho e de ler um pouco mais, depois que passei no concurso
da UFF, quando elaborei meu projeto de extensão em Astronomia.
Encerrada visita fui almoçar comida mineira, servida desde um fogão a lenha,
com os professores Guilherme, Reginaldo, Cristhiane, Ivoní e Rita.
À tarde, por quase três horas envolvemo-nos em fecunda discussão
acadêmica na defesa da 330ª dissertação do Programa de Pós Graduação em
Educação da UFJF de Patrícia Maria de Azevedo Xavier que teve excelente
desempenho. Aos detalhes trazidos ontem, adito a presença na Banca do meu
estimado amigo Paulo César Pinheiro, por Skype desde São João del Rey e da
professora dra. Luciana Pacheco Marques, que tive o privilégio de conhecer
então.
Esta atividade encerou minha estada na UFJF. Na verdade hoje pela manhã
ainda terei a cortesia da Cristhiane que me levará a Goianá para iniciar a
volta. Cabe ainda um registro que aqui tive um Professor Doutor como livreiro.
O Reginaldo garantiu que pudesse autografar muitos exemplares de meus livros.
Se o encontro com o Tibério pela manhã de ontem foi promovido pelo
acaso, à noite, conheci e por mais de duas horas privei da sábia companhia do Prof. Dr. Arsênio Firmino de
Novaes Netto, num encontro frutuoso de mais de duas horas catalisado pelo José
Luis, meu colega no Centro Universitário Metodista do IPA. Foi um papo sólido
de dois quase coetâneos. Dr. em Educação o pai do José Luís foi reitor do
Instituto Granbery e pesquisador da UNIMEP em Piracicaba. É um privilégio
conversar com sábios. Foi muito bom ter estado na Atenas Mineira.
Fico honrado com a citação a meu nome em seu blog, professor. Grande abraço!
ResponderExcluirBoa tarde professor.
ResponderExcluirLendo um pouco mais sobre a transposição didática, estou percebendo como é um assunto tão complexo, visto que os saberes escolares de distinguem dos saberes acadêmicos, mas os saberes escolares ao meu ver são as bases dos saberes acadêmicos, porque se não temos uma boa base escolar a caminhada na graduação fica muito complicada. Destaco ainda a importância do centro de ciências como um agente capaz de despertar o interesse dos nossos jovens pela ciência.
Juliana Antunes
Salve, Juliana!
Excluiravaliso teus comentários acerca do Centro de Ciência.
Parece ser um excelente artefado cultural para disseminar a alfabetização científica.
Foi bom ter estado ali e também na UFJF,
Um afago com admiração,
ac
24 de abril, dia do chimarrão
ResponderExcluirGaudédio mate não rejeita no ato
Se lhe deixam uma cuia na mão
Pois seja chimango ou maragato
Irmanados no bom mate estarão.
Mate não apenas gaúcho pilchado
Absorve independente da estação
Riograndense de quatro costados,
Chimarreia no inverno e no verão.
Bomba, cuia, erva e água quente
No centro da cidade ou no rincão
Chimarrão sempre está presente
Que o mate faz parte da tradição.
Portanto quem mateia não mente
Gosta de mate bem amargo então.