ANO
8 |
BOA VISTA RR
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EDIÇÃO
2739
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Hoje é o segundo e último dia de minha jornada
em Boa Vista. Nesta quinta vez em Roraima, restrinjo o meu estar à sua capital.
Na primeira vez — na virada de
novembro/dezembro 2010 —, além de cursos e palestras na UFRR, foi significativo
para mim foi visitar a Escola Indígena de Taba Lascada, em Cantá.
Posteriormente, enviei à Escola exemplares de meus livros. Emocionado com o
envio, escrevi a cinco de ‘minhas’ editoras, que atenderam meu pedido e também
enviaram livro. Ainda, nesta primeira estada aqui, fui também, a Pacaraima, e
então, à Santa Elena do Uairén na Venezuela.
Em novembro de 2012, estando em Boa Vista fui a
Bonfim, proferindo palestras dentro do 1º
Intercâmbio Intercultural das Escolas da Fronteira Brasil/Guiana na Escola
Estadual Argentina Castelo Branco e também na escola Saint Ignatius Secondary
School, na Guiana.
Agora, estando no mesmo hotel, lembro de algo
singular ocorrido há um ano: a pouca distância de meu apartamento hospedava-se
S.M. Harald V, rei da Noruega que visitava aos seus amigos ianomâmis. Eu
ocupava o apartamento 222, enquanto um rei (de verdade) estava no 219. E com
ele almocei e fiz o dejejum (em mesas separadas, ¡é claro!). Foi pelo menos inusual
ter seguranças assentados durante toda noite próximo a porta de meu
apartamento.
Ontem, durante à tarde participei das duas bancas de defesa já
anunciadas aqui na edição anterior, quando mais uma vez fiz dupla com as Profas. Dras. Ivanise Maria Rizzatti e Patricia Macedo de Castro. Um dado lateral, mas significativo: a Patrícia é a atual
Reitora da UERR e o inédito (para mim) foi estar em duas bancas com uma
reitora. Esta manhã, participo da banca de qualificação que anunciei ontem, se
constituindo na minha oitava banca na UEER. À tarde, em um minicurso pretendo
mostrar História e Filosofia da Ciência catalisando
propostas transdisciplinares.
Como sobremesa: algo de Boa Vista, capital que
concentra cerca de dois terços dos roraimenses, situa-se na margem direita do
rio Branco. Boa Vista é a capital brasileira mais setentrional e a única
localizada totalmente ao norte da linha do Equador, sendo a capital mais
distante de Brasília: 2500 km (em linha reta); Boa Vista/Porto Alegre, 3800 km
(também, em linha reta).
A povoação que em 1858 foi elevada a categoria
paroquial com a denominação de freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio
Branco hoje é a moderna Boa Vista que se destaca entre as capitais da Amazônia
pelo traçado urbano organizado de forma radial, planejado no período entre 1944
e 1946, lembrando um leque, em alusão às ruas de Paris, na França. Foi
construída para ser a capital do então Território Federal do Rio Branco. As
principais avenidas do Centro da cidade convergem para a Praça do Centro Cívico
Joaquim Nabuco, onde se concentram as sedes dos três poderes — Legislativo,
Judiciário e Executivo.
O então Território Federal do Rio Branco, em
1962 passou a se chamar Território Federal de Roraima, foi elevado à categoria
de Estado, com o nome de "Roraima" pela Constituição de 1988.
Boa Vista tem uma área corresponde a 2,54% do
estado e as áreas indígenas correspondem a 25,33% do território total da
capital.
De acordo com dados do censo de 2000, realizado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população de Boa Vista era
composta por: católicos (66,36%), evangélicos (23,15%), pessoas sem religião
(7,78%), espíritas (0,62%) e 1,86% estão divididas entre outras religiões. Não
encontrei dados mais atuais, mas o percentual do primeiro grupo deve ter
diminuído muito e do segundo grupo aumentado.
Uma boa jornada e um bom retorno. JB
ResponderExcluirSalve querido mestre! Estamos eu, Cadu e Lethycia na aula de saberes químicos escolares a ler seu blogue, agora semanalmente! Gratos pelas informações sobre Roraima... Não pensamos muito habitualmente sobre as diferentes regiões e culturas do país, não é mesmo? Agora, voltamos às discussões sobre cultura e escola. Um abraço!
ResponderExcluirUm salve às facilidades do mundo das comunicações: Fato que nos deixa tão próximos do mestre enquanto se encontra em território longínquo.
ResponderExcluirMestre Chassot: Obrigado mestre por dar bons frutos por onde passa e cumprindo seu papel de ensinar e levar seus conhecimentos. Um abraço Ley
ResponderExcluirAté breve!
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