ANO
8 |
M A N A U S – AM
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EDIÇÃO
2573
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O retorno à meteórica
chegadinha à Parintins— cerca de 20 horas —, já teve a primeira etapa vencida.
Já estou em Manaus donde, durante a noite, parto numa viagem de 4 horas ao Rio
de Janeiro, e pela manhã um voo de 2 horas me leva a Porto Alegre.
O ponto mais significativo de
minha estada nos currais dos bois Garantido e Caprichoso foi, a tarde, a fala “Como
fazer de saberes primevos, saberes escolares”. Por mais de duas horas falei para cerca de 250
professores e alunos de escolas da região. Antes e depois da mesma dei
entrevistas para duas televisões. A fala seguiu-se muitos autógrafos e fotos.
Visitei pela manhã oficinas onde estudantes
demonstraram com muita competência, alguns dos saberes detidos por populações
ribeirinhas da ilha amazônica onde está a segunda cidade mais importante e
populosa do estado. Ver a parte empírica da tese da Célia Serrão, minha
orientanda de doutorado na REAMEC foi o mais emocionante. É difícil destacar
qual o saber primevo — extração de óleos, produção de pigmentos, cerâmicas
resistentes a estilhaçamentos, produção de cosméticos, fabrico de velas — trazido
à Escola era o mais significativo.
Talvez sem fazer outros menos relevante
destaco a casa da farinha, onde os alunos construíram uma cabana com um grande
forno para aquecer o tacho e produzir farinha a partir de mandioca. A farinha é
algo presente em todas as refeições da população local e há muitos jovens que
não têm a mínima ideia de seu fabrico. Na foto: eu com a Célia e sua mãe dona Raimunda,
a farinheira.
Somente tendo o privilégio de estar aqui, e ver
estas diferentes atividades valeu a extensa viagem. Sou muito grato à Célia, à Aldalúcia Gomes
— minha sempre eficiente livreira — e à Ângela Figueiredo, que nesta
sexta-feira foi uma cicerone muito competente.
Foi muito bom ter estado em
Manaus e Parintins. Nesta houve oportunidade de pousar junto a uma
representação das valentes guerreiras amazônidas.
Esta postagem ocorre por cortesia
de João Victor Rebouças do Centro de Atendimento ao Turista — CAT da
Amazonastur no aeroporto internacional Eduardo Gomes, de Manaus.
Limerique
ResponderExcluirSapiência de Chassot é passaporte
Saberes primevos como seu forte
Lá vai a Parintins
Mudar meios e fins
Sua bússola só aponta pro norte.
AO CHASSOT: Ter o mestre como intermediador do conhecimento me faz acreditar que tudo que nós queremos é possível. Sucesso sempre na sua jornada. Grande abraço Ley.
ResponderExcluirSo tenho a agradecer o Sr pela palestra que foi muito importante pra minha formação. Fui uma honra poder partilhar com o Sr nossos conhecimentos !!
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