ANO
8 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2555
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Dentre os
diferentes perfis assumidos no cotidiano deste blogue — Diário de um mestre escola; Diário de Viagem; Divulgação da Ciência; Atenção
aos assim chamados formadores de opinião; Espaço de resenhas; Local para
mostrar o que guardam os baús — hoje esta blogada assume o referido por
primeiro.
Nesta
segunda-feira tive três momentos acadêmicos distintos. À tarde, aula na UAM. No
turno vespertino com alunos que cursam, em regime especial, Conhecimento, Linguagem e Ação Comunicativa,
quando vivemos plena e intensamente experiências de ação comunicativa. À noite,
atividades com a Licenciatura em Música, na Semana Acadêmica das Licenciaturas
do Centro Universitário Metodista do IPA.
Meu destaque é
para a atividade da tarde. Em mais de um momento, já comentei aqui acerca de
quanto me gratifico com o meu ser professor na Universidade do Adulto Maior. A
UAM acolhe mulheres e homens jubilados em seus fazeres profissionais que voltam
ao (ou iniciam o) convívio acadêmico. Fui, por alguns semestres, responsável
pelo seminário História e Antropologia do
Envelhecimento, agora regido pelo prof. Dr. Norberto Garin. Já nos dias 2 e
9 de setembro passados desenvolvi atividades com grupo. Como nesta
segunda-feira o meu colega está em congresso acadêmico fora de Porto Alegre,
convidou-me para substituí-lo.
Propus para o
encontro de agora comentar privilégios de
três encontros significativos que
o acaso — um religioso diria,
como Jacques Maritain, ‘que Deus rege o
mistério dos encontros’ — havia
me brindado desde a última vez que estivéramos juntos (09SET):
Goiânia/Anápolis um químico que no pós-doutorado
pesquisou a comunicação entre plantas.
Confins/Porto
Alegre uma
doutora especialista em gafanhotos.
Porto
Alegre/Santo Ângelo uma bióloga
com expertise em ferramentas e soluções para o manejo biológico de pragas em
diferentes cultivares.
Discorri,
brevemente, acerca de cada um dos três enriquecedores diálogos de aprendentes
que vivi com três privilegiados interlocutores. Respondi e perguntas gerais,
com exemplos, acerca de cada um dos três momentos convivi com três diferentes
viajores. Disse que preparara um dos três diálogos para detalhar, a seguir.
Como previra,
por quase unanimidade, escolheram o primeiro. Então contei da entrevista com André Lucio Franceschini Sarriá
que publicara aqui em 03 deste mês. Contei também da convivência que tivera com
o André por quase dois dias em Anápolis. Dei destaque, aos experimentos
trazidos aqui na entrevista — que só no dia 03OUT teve 408 acessos e mais de 315
no dia imediato — e se destacou que enquanto animais podem se
proteger fugindo, plantas
permanecem no mesmo local, não importando quão desfavorável as condições
ambientais podem ser. Mostrou-se, então, processos de autodefesas, como aqueles
explicados pelo Dr. Sarriá. Com muitas surpresas pelo grupo se analisou mecanismos
de como um pé de milho se defende da praga da lagarta, como está explicado na
entrevista.
As fotos, e
peço desculpas pela pouca qualidade, mostram dois segmentos da sala de aula e
eu com parte do grupo.
Talvez, o mais
significativo neste 'Diário de um Mestre-escola' é a saborosa constatação de
que ao 53º ano de magistério se possa apresentar uma aula de um assunto
totalmente inédito e seduzir a um grupo que chega a Academia prenhe de inúmeros
saberes e manifesta o desejo de comparti-los e deseja saber ainda mais.
Caro Chassot
ResponderExcluirimagino como a aula na UAM foi construtiva para os alunos que sempre esperam esse reencontro com o antigo mestre. Ainda mais quando podem sorver um tema inédito e instigante como esse que apresentastes. Muito obrigado por estares com eles nessa aula me substituindo.
Um abraço.
Garin
Limerique
ResponderExcluirAssim, bem alto a chama do saber
Grande Mestre Chassot, costuma trazer
Aborda temas relevantes
Hoje, como fazia antes
Cinquenta e três anos de bom fazer.
Somos todos eternos aprendizes, e contrariando Weber, o prata no cabelo é ouro no conhecimento.
ResponderExcluirabraços