Ano 6 *** Santiago *** Edição 1993
Esta
é uma segunda-feira pra contar das impressões do primeiro dia das férias 2011.
O domingo foi pleno. O voo saiu de Porto Alegre, como o previsto: 00h17min.
Duas horas e quarenta minutos depois, já tínhamos cruzado a Cordilheira e
pousávamos em Santiago. Pela diferença de fuso horário era 02h. Depois dos
trâmites alfandegários e recuperação de bagagem percorremos 32 km (cinco dos
quais em bonito túnel) por uma ampla autoestrada até o bairro Vitacura, onde
está localizado o hotel onde tínhamos reserva.
O
Chile é 39º país que visito e o 15º onde este blogue é postado nestes 5,5 anos.
Já tive a companhia de meus leitores, por exemplo, na Bulgária, Croácia,
Eslovênia, Rússia... Agora, Santiago é a 24ª cidade do exterior de onde publico
excertos do diário de um viajor. Assim inicio hoje na descrição do aceno que
fiz ontem.
Depois
de uma manhã de literalmente descansar, nossa tarde se dividiu em dois
momentos. O primeiro, no Museu Rali;
o outro no Pueblito de los domínicos.
Um e outro foram escolhas acertadas e inauguraram com muito agrado nossos dias
chilenos.
O
Museo Ralli de Santiago é parte de uma fundação privada sem fins lucrativos
dedicada a promover a arte latino-americana contemporânea e conta com coleções
muito completas. Existem outros quatro Museus Ralli em Israel (dois em Caesarea),
Espanha (Marbelia) e Uruguai (Punta del Este). O de Santiago foi inaugurado em
1992 e parece pouco conhecido. No espaço de mais de hora que tivemos neles
fomos os dois únicos visitantes.
A
escolha das obras, conforme informa um folder do Museu, é guiada por sua
qualidade artística, independentemente da fama dos autores ou seu valor de
mercado.
Como
se observa, a coleção é composta principalmente de obras de artistas
latino-americanos de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,
Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México,
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e
Venezuela. Devemos reconhecer que entre as dezenas de artistas deste grupo, não
conhecíamos a maioria, inclusive os brasileiros.
A
coleção também inclui obras importantes de artistas europeus, como Dali,
Chagall, Rodin, Ernst, Miró, Magritte, Modigliani, entre outro. Deste
conhecíamos todos, e de alguns, como Chagal, nos encantou rever.
Nos
encantou conhecer Beryl Cook (Inglaterra 1926-2008), artista naïf, autodidata,
começou sua carreira há 40 anos, depois de ter se interessado em literatura e
moda. Em 1995, foi homenageada pela Rainha Elizabeth com o prêmio de
"Ordem do Império Britânico".
Beryl
Cook cria suas obras a partir da vida quotidiana, situações engraçadas e suas
extensas viagens para Buenos Aires, Nova York, Havana, Paris e Barcelona. Seus
personagens e situações são tão humanos que o espectador usualmente se encanta.
Apesar do estilo britânico "duro" em suas pinturas, eles também são
vistos flashes de felicidade erotismo, e a alegria da vida.
A
outra parte da tarde foi a visita ao Pueblito
de los domínicos onde hoje se encontra um grande conjunto de mais de 180 lojas
e oficinas de artesanato, especialmente de cobre, couro, pedras destas
especialmente lápis lazulis. O grande conjunto que remonta ao século 16 e
encabeçado pela linda igreja de São Vicente Ferrer que trago aqui. Por mais de
duas horas nos encantamos no local.
Este
é um breve relato do primeiro dia. Com votos de um bom dia, no qual prossigo em
Santiago.
Caro Chassot,
ResponderExcluirBoa pedida, viagem com pinceladas culturais e de cor local. Abraços, JAIR.
Attico amigo,
ResponderExcluirGrato por partilhar suas andanças! Divirta-se!
Caro Chassot,
ResponderExcluirvotos de uma viagem repleta de surpresas maravilhosas como a que acabaste de relatar quando da visita ao museu Rali e ao Pueblito de Los domínicos.
Um abraço,
Garin
Muito estimados Marcel, Jair e Garin,
ResponderExcluirobrigado pela parceria e por manifestarem o acompanhamento destas blogadas chilenas,
com admiração
attico chassot