Ano 6 *** Santiago *** Edição 1994
Esta
edição se faz com notícias do segundo dia na capital chilena. Dois são os motes
de nosso fazer turismo na segunda-feira: Palacio
de la Moneda e Mercado Central.
Em
nossa saída fizemos nossa estreia no Metrô de Santiago. Quando se acompanha o
desejo histórico de Porto Alegre de ter metrô, não há como nos encantar com a
situação da cidade que ora visito. O Metro de Santiago é considerado um dos
sistemas mais modernos da América Latina, além de ser o segundo mais longo
atrás do da Cidade de México. Atualmente, conta com cinco linhas, 101 estações
e uma extensão de 94,2 km, pelo que se transportam ao redor de 2.300.000
passageiros diariamente. Esta cifra significa um aumento de mais de 1.000.000
de passageiros diários em comparação as cifras prévias de 2007. Vimos estações
muito bonitas, muitos trens modernos e frequentes. Talvez se pudesse dizer que
o metrô possa significar um bom indicador para avaliarmos uma cidade. Neste
quesito Santiago é dez.
Primeiro
fomos a uma das três rodoviárias comprar passagem para na quinta-feira irmos a
Mendonça. Depois nos dedicamos ao primeiro ponto da proposta que nos traçáramos:
Palacio de la Moneda.
O
Palacio de La Moneda ou simplesmente ‘La Moneda’ abriga a sede do governo do
Chile e personaliza a Republica do Chile. O edifício foi erguido entre 1786 e
1812. Sua conservação deve-se, em boa parte, à largura de suas paredes, que
foram projetadas especialmente para suportar terremotos, fenômenos comuns na
região. As estátuas de importantes figuras políticas são destaques do Palácio,
como a de Salvador Allende, presidente socialista deposto que cometeu suicídio
em 1973, no Palácio e que talvez para nós estrangeiros mais evoque este imenso
prédio.
Há
ainda no subsolo um excelente Centro Cultural, que visitamos e onde encontramos
muitas exposições. Destas um destaque muito especial: 11.11.11 que destaca de
maneira muito ampla em várias salas o famoso pintor Roberto Sebastian Antonio Matta
Echaurren, conhecido como Matta nascido em Santiago de Chile, 11 de novembro de
1911 [(11.11.11) cifra muito frequente em suas obras e que é o nome da
exposição atual e falecido em Civitavecchia, povoado italiano nos arredores de
Roma, 23 de novembro de 2002) foi um arquiteto, pintor, filósofo e poeta do
Chile, de nacionalidade chilena, francesa, espanhola e cubana. Talvez o maior
pintor do Chile. A gravura é um das dezenas de morais que vimos na exposição.
Agora
uma justificativa para a manchete desta edição. Grande parte da área ao redor
de La Moneda estava interditada. O
Chile, com a presença do Presidente da República Sebastian Piñera, festejavam
(!) nesta segunda-feira a assinatura da ‘Portabilidade’ para os números de
telefones celulares. Pela manhã a televisão deu muito destaque a fato,
mostrando o Presidente nos atos em pavilhões montados na frente da La Moneda para o povo fazer valer a ‘portabilidade’.
Talvez por ser um povo que usa por demais ‘o mobile’ — nos ocorreu esperar para
ser atendido em um guichê, porque a funcionária conversava entusiasmadamente ao
celular— isto justifique a comoção nacional.
Depois
caminhamos por vários quarteirões até o Mercado
Central. No trajeto visitamos a imponente catedral metropolitana da capital
católico Chile.
Tanto
a Gelsa como eu gostamos muito de visitar mercados. Mas não vamos levar boas lembranças
do de Santiago. O assedio dos funcionários dos restaurantes tentando constranger
os turistas para disputar suas preferências é muito chato. Se diz que eles estão
associados aos punguistas e isto dá mais desejo de abandonar o local. Almoçamos
‘frutos do mar’ que não teve o sonhado sabor.
Isto
foi algo de nosso segundo dia chileno. Hoje o turismo continua.
Ave Chassot,
ResponderExcluirque agradável este passeio por Santiago!
Desfruta a viagem.
Saudoso abraço,
Guy.
Caro Chassot,
ResponderExcluirEstive no Chile a serviço na década de oitenta (Antofagasta e Santiago) a serviço. Prometi a mim mesmo que um dia levaria minha mulher a Santiago, tanto essa bela cidade me impressionou. Neste milênio em 2002 fomos, minha mulher e eu, a Santiago, mais uma vez gostei demais do passeio. Há que se ressaltar que Santiago é uma cidade muito limpa, comparada a São Paulo, por exemplo. No mais, tenha uma boa estada aí e aproveite para libar um bom "Casillero del Diablo". Abraços, JAIR.
Caro Chassot,
ResponderExcluirQuase esqueci: Também recomendo um "Concha e Toro".
Caro Chassot,
ResponderExcluirchama a atenção a dedicação à mobilidade urbana sintetizada pelas linhas de metrô. Também fujo das ofertas exageradas: o pior é que os vendedores não se dão conta de que isso mais atrapalha do que vende.
Um abraço