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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

17.- PORTABILIDADE: uma questão de Estado



Ano 6 *** Santiago *** Edição 1994
Esta edição se faz com notícias do segundo dia na capital chilena. Dois são os motes de nosso fazer turismo na segunda-feira: Palacio de la Moneda e Mercado Central.
Em nossa saída fizemos nossa estreia no Metrô de Santiago. Quando se acompanha o desejo histórico de Porto Alegre de ter metrô, não há como nos encantar com a situação da cidade que ora visito. O Metro de Santiago é considerado um dos sistemas mais modernos da América Latina, além de ser o segundo mais longo atrás do da Cidade de México. Atualmente, conta com cinco linhas, 101 estações e uma extensão de 94,2 km, pelo que se transportam ao redor de 2.300.000 passageiros diariamente. Esta cifra significa um aumento de mais de 1.000.000 de passageiros diários em comparação as cifras prévias de 2007. Vimos estações muito bonitas, muitos trens modernos e frequentes. Talvez se pudesse dizer que o metrô possa significar um bom indicador para avaliarmos uma cidade. Neste quesito Santiago é dez.
Primeiro fomos a uma das três rodoviárias comprar passagem para na quinta-feira irmos a Mendonça. Depois nos dedicamos ao primeiro ponto da proposta que nos traçáramos: Palacio de la Moneda.
O Palacio de La Moneda ou simplesmente ‘La Moneda’ abriga a sede do governo do Chile e personaliza a Republica do Chile. O edifício foi erguido entre 1786 e 1812. Sua conservação deve-se, em boa parte, à largura de suas paredes, que foram projetadas especialmente para suportar terremotos, fenômenos comuns na região. As estátuas de importantes figuras políticas são destaques do Palácio, como a de Salvador Allende, presidente socialista deposto que cometeu suicídio em 1973, no Palácio e que talvez para nós estrangeiros mais evoque este imenso prédio.
Há ainda no subsolo um excelente Centro Cultural, que visitamos e onde encontramos muitas exposições. Destas um destaque muito especial: 11.11.11 que destaca de maneira muito ampla em várias salas o famoso pintor Roberto Sebastian Antonio Matta Echaurren, conhecido como Matta nascido em Santiago de Chile, 11 de novembro de 1911 [(11.11.11) cifra muito frequente em suas obras e que é o nome da exposição atual e falecido em Civitavecchia, povoado italiano nos arredores de Roma, 23 de novembro de 2002) foi um arquiteto, pintor, filósofo e poeta do Chile, de nacionalidade chilena, francesa, espanhola e cubana. Talvez o maior pintor do Chile. A gravura é um das dezenas de morais que vimos na exposição.







Agora uma justificativa para a manchete desta edição. Grande parte da área ao redor de La Moneda estava interditada. O Chile, com a presença do Presidente da República Sebastian Piñera, festejavam (!) nesta segunda-feira a assinatura da ‘Portabilidade’ para os números de telefones celulares. Pela manhã a televisão deu muito destaque a fato, mostrando o Presidente nos atos em pavilhões montados na frente da La Moneda para o povo fazer valer a ‘portabilidade’. Talvez por ser um povo que usa por demais ‘o mobile’ — nos ocorreu esperar para ser atendido em um guichê, porque a funcionária conversava entusiasmadamente ao celular— isto justifique a comoção nacional.
Depois caminhamos por vários quarteirões até o Mercado Central. No trajeto visitamos a imponente catedral metropolitana da capital católico Chile.
Tanto a Gelsa como eu gostamos muito de visitar mercados. Mas não vamos levar boas lembranças do de Santiago. O assedio dos funcionários dos restaurantes tentando constranger os turistas para disputar suas preferências é muito chato. Se diz que eles estão associados aos punguistas e isto dá mais desejo de abandonar o local. Almoçamos ‘frutos do mar’ que não teve o sonhado sabor.
Isto foi algo de nosso segundo dia chileno. Hoje o turismo continua.

4 comentários:

  1. Ave Chassot,

    que agradável este passeio por Santiago!

    Desfruta a viagem.

    Saudoso abraço,
    Guy.

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  2. Caro Chassot,
    Estive no Chile a serviço na década de oitenta (Antofagasta e Santiago) a serviço. Prometi a mim mesmo que um dia levaria minha mulher a Santiago, tanto essa bela cidade me impressionou. Neste milênio em 2002 fomos, minha mulher e eu, a Santiago, mais uma vez gostei demais do passeio. Há que se ressaltar que Santiago é uma cidade muito limpa, comparada a São Paulo, por exemplo. No mais, tenha uma boa estada aí e aproveite para libar um bom "Casillero del Diablo". Abraços, JAIR.

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  3. Caro Chassot,
    Quase esqueci: Também recomendo um "Concha e Toro".

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  4. Caro Chassot,

    chama a atenção a dedicação à mobilidade urbana sintetizada pelas linhas de metrô. Também fujo das ofertas exageradas: o pior é que os vendedores não se dão conta de que isso mais atrapalha do que vende.

    Um abraço

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