Ano 7*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição
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Vivo
na tarde desta quinta-feira minha primeira atividade acadêmica formal do meu
53º ano letivo como professor. A agenda de 2013, incipiente ainda, já está em www.professorchassot.pro.br
De
vez em vez, evocar 1961 parece tudo muito perto. As emoções, de então, com a
primeira aula, parecem não ser muito distantes das que me envolvem hoje, na
palestra que inaugura o seminário de professoras e professores do Colégio
Americano da Rede Metodista de Educação do Sul.
Levo
uma proposta, que quer ser orientadora para o ano escolar-2013: “Como
fazer de saberes primevos, saberes escolares”.
Quando,
há alguns dias, pensava nesta fala, me imaginava um privilegiado falar a
colegas sobre isto, enquanto dava-me conta que professores estadunidenses vivem
‘seminários pedagógicos’ assim:
Após
o massacre de 26 pessoas, incluindo 20 crianças, em uma escola primária do
Estado de Connecticut, o debate sobre o porte de armas ganhou força nos Estados
Unidos. Muitas entidades pró-armas levantaram a questão de que se algum
professor da escola Sandy Hook, palco da tragédia, estivesse armado, o pior
poderia ter sido evitado.
A
ideia recebeu inúmeras de críticas, mas começa a se tornar realidade. Em Utah,
o Conselho de Tiro Esportivo local oferece a partir desta quinta-feira um
treinamento em armas para professores de escolas públicas deste Estado
americano, informa a agência AP. A instituição pretende ensinar 200 educadores
dentro de uma arena de Hóquei em West Valley, subúrbio de Salt Lake City.
"Escolas
são alguns dos lugares mais seguros do mundo, mas eu acho que professores
entendem que algo mudou - a santidade das escolas mudou", diz Clark
Aposhian, um dos principais instrutores de tiro de Utah. "Tiroteios ainda
podem ser raros, mas isso não lhe ajuda quando monstros aparecem".
Ao
mesmo tempo, no Estado de Ohio a associação pró-armas Buckeye Firearms
Association começará um treinamento semelhante com 24 professores.
Advogados
da causa pró-armas dizem que professores podem reagir mais rápido que policiais
nos "críticos minutos" que sucedem a invasão de uma escola para
proteger os alunos de massacres semelhantes ao da escola Sandy Hook. No Estado
do Arizona, o procurador-geral Tom Horne propôs uma emenda de lei estadual que
permite que um educador em cada escola carregue uma arma.
Utah
é um dos poucos Estados Americanos que permite que pessoas com porte legal
levem suas armas para dentro de escolas públicas sem restrições. Contudo,
educadores legais dizem que baniriam armas se tivessem o poder para isso e que
não sabem quantos professores andam armados em escolas do Estado.
"É
um ideia terrível", disse Carol Lear, advogada do Escritório de Educação
de Utah, que alega que professores armados podem ser sobrepujados em poder de
fogo pelos agressores ou podem errar tiros e causar acidentes. "É uma
péssima, horrível e podre ideia", conclui Lear.
Entidades
pró-armas estimam que 1% dos professores legais (cerca de 240) tenham licença
para andar armados, mas não se sabe quantos de fato carreguem armas no
dia-a-dia de trabalho. As informações são
da agência AP
Limerique
ResponderExcluirEra uma vez um país lá do norte
Onde estudar é questão de sorte
Armas matam estudantes
Como nunca se viu antes
Escolas podem representar morte.
O tema é altamente polêmico, mas trago a baila a comparação com nossa sociedade. O Estado promove o desarmamento da sociedade, porem ao mesmo tempo tempo procrastina na sua função de defender o cidadão. Conclusão, ficamos com uma sociedade entregue a mercê dos marginais. Armar o indivíduo certamente não é o melhor caminho, mas quando quem tem a responsabilidade de proteger falha, é um direito do desprotegido se defender.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirÉ um professor sem qualquer mistério
Índio colhudo, verdadeiro gaudério
Sempre a ensinar
Sempre a se doar
Mais que cinquentenário de magistério.