ANO
8
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Livraria Virtual em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2511
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Um sábado com
mais uma estreia acadêmica neste 2013/2: a terceira da semana. Esta manhã o
José Clovis Azevedo e eu inauguramos o seminário: “Reabilitação e inclusão” no Mestrado
Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do
IPA. Uma frutuosa programação quinzenal para as manhãs de sábados alternadamente.
Uma
blogada sabatina para anunciar uma novidade literária ou — usando uma linguagem
marcada por maior densidade — dar a lume um novo livro: Ensino de Ciências da
coleção Pontos e contrapontos da
Summus Editorial. Recebi nesta quinta-feira primícias que reparto aqui.
BIZZO,
Nélio; CHASSOT, Attico; ARANTES. Valéria Amorim (org). Ensino de Ciências: Pontos e contrapontos da São Paulo:
Summus. 190p. 2013, ISBN 978-85323-0891-7
Mediados
pela professora Valéria Amorim Arantes, da USP, os autores Attico Chassot e Nelio
Bizzo, professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo,
abordam temas como a origem das espécies e do ser humano, o papel da Igreja na
história da ciência, a dimensão social no desenvolvimento da ciência e dos
conteúdos nas disciplinas científicas, as relações entre saberes populares e
saberes científicos, a formação de professores de ciências no contexto
brasileiro, o androcentrismo no campo científico, interdisciplinaridade, transversalidade
e Aprendizagem Baseada em Problemas no ensino de ciências, entre outros.
A
estrutura do livro segue a proposta de diálogo da coleção Pontos e Contrapontos, composta de três etapas diferentes e
complementares. Na primeira delas,
cada autor discorre livremente sobre o ensino de Ciências.
Na
segunda parte do livro – Pontuando e
contrapondo –, os autores formulam perguntas instigantes e provocativas aos
seus interlocutores.
Nesse
contexto, Nelio questiona Chassot sobre a estrutura curricular e a extensão das
disciplinas científicas, as “neopatias” da instituição escolar, a eterna tensão
“generalista versus especialista” no ensino de ciências, aqueles saberes que
podem garantir a alfabetização científica nos estudos que precedem a
universidade e, ainda, sobre a “ciência masculina” e sua possível superação.
As
questões apresentadas por Chassot, centradas na evolução biológica (e suas
consequências), abrem as portas para uma fascinante viagem científica e
filosófica. Afinal, por que existimos? O que fazemos aqui? Qual o sentido da
nossa passagem pela Terra? É passagem ou estada?
Na
terceira e última parte do livro –
Entre pontos e contrapontos –, Valéria, na qualidade de coordenadora da obra e
mediadora do diálogo, apresenta quatro perguntas comuns aos dois autores. Nesse
caso, com o intuito de trazê-los para o cotidiano escolar, proponho discutirem da
eterna polêmica sobre os “conteúdos” a ser ensinados nas instituições escolares
às mudanças que devem ser promovidas nos cursos de formação de professores de
ciências no Brasil.
Valéria
afirma que “além de um instigante debate acadêmico, fruto de uma longa e
respeitável trajetória acadêmico-científica dos autores, ao longo desta obra
Nelio Bizzo e Attico Chassot apresentam-nos um conjunto de ideias em torno das
quais podemos descobrir novas formas de ensinar ciências e de conhecer o mundo”.
O
desafio está lançado: participe destas conversações.
Muito querido Mestre Chassot,
ResponderExcluirencantou-me a proposta do livro. A ideia da professora Valéria é genial: reunir duas pessoas excepcionais para falar de algo tão importante.
Tenho apenas uma discordância. O nome da obra.
Deveria se chamar : “Diálogos de Titãs”. Conheço os dois. O professor Bizzo e o mestre Chassot são, talvez, dos maiores pensadores brasileiros acerca da Educação nas Ciências .
Já estive no sítio da Summus. Há apenas o anúncio de lançamento.
No aguardo
Laurus Loureiro Lima
Muito me empolga a expectativa de nova obra relacionada ao Mestre. Vou procurá-la para compra. O tema é muito polêmico, e infelizmente muito se discute e pouco se faz, e mesmo o pouco que se faz é norteado pelas nefastas influencias políticas. Tragédias como a "aprovação automática", recentemente usada e posteriormente abolida aqui no Rio, são exemplo de medidas catastróficas que são tomadas pelos nossos "dirigentes". Na época constatamos crianças na quarta e quinta série que, pasmem, não sabiam ler. Mas para os indicadores internacionais aquelas crianças constavam estatisticamente como alfabetizadas. Outro disparate que observamos é a adoção do livro descartável, uma apelo claro ao interesse do capitalismo forçando o consumo. Lembro-me dos meus tempos de ginásio quando o meu "Oswaldo Sangiorge" acompanhou-me concomitantemente à minha irmã na matemática moderna, já tendo sido da minha irmã mais velha em ano anterior. Atualmente não, a maioria trazem os cadernos de exercícios para serem preenchidos no próprio livro tornando-o inservível após o uso.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
perdão leia-se "um apelo" e não uma apelo
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirÉ um encontro de dois luminares
Somando aqueles vastos saberes
Boas coisas resulta
Onde o leitor exulta
Com esses espécimes exemplares.
Caríssimo Chassot,
ResponderExcluirfantástico. Que dupla a Valéria conjugou. Já tive o prazer de ouvir o Prof. Bizzo muitas vezes. Do mestre, sublinho o que li no Facebook postado por uma manauara ontem:
“Queridíssimo mestre Attico Chassot, é por ter sido contagiada por sua incansável tentativa de fazer alfabetização científica e por admirar, respeitar e acreditar em seu belíssimo trabalho que tens constantemente viajado comigo pelo interior do Estado do Amazonas por intermédio do "Alfabetização Científica: questões e desafios para a educação", "Sete Escritos sobre Educação e Ciência" e " A Ciência através dos Tempos". Satisfação imensa em tê-lo como um referencial em termos de alfabetização científica e poder disseminar suas ideias com os participantes do PCE FAPEAM! Forte abraço, Aldalúcia Gomes”
Com admiração
Raul Raoult
Amigo querido,
ResponderExcluiradoraria conhecer a obra.
Já está nas livrarias?
Parabéns!
Abraçøs,
Guy
Queridíssimo Mestre Chassot,
ResponderExcluirParabéns por mais uma obra que certamente contribuirá com a nossa incansável tentativa de fazer alfabetização científica!
Forte abraço desta amazonense que muito o admira!
Aldalúcia Gomes
Bom ver, juntos, dois baluartes no estudo das ciências.
ResponderExcluirHoje lembrei-me de uma frase questionadora reflexiva do Mestre Chassot: "O que fizeram com a educação?"
Dito, ouso dizer questionando: O que o grande capital fêz com a ciência? Esta se tornou refém do capital dominador e concentrador, está a mando do poder?
No aguardo para degustar a preciosidade que ora chega às livrarias.
Abraços...
Mestre Chassot: A sinopse já foi dada, espero que continue com outros tão interessantes quanto! Parabéns pelo seu livro. Grande abraço e sucesso Ley.
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