Ano 5 | PARIS | Edição 1819 |
Peço que meus colegas bloguistas relevem se nesses dias não poste meus usuais comentários em seus blogues. Isto não traduz meu desinteresse aos mesmos.
Nesta manhã de quarta-feira, muito cedo (6 horas local) vamos ao aeroporto para seguir a Munique e daí para Moscou. Devemos estar chegando à capital da Rússia quase no final da tarde. Ficaremos em Moscou até dia 30, sábado, quando vamos de trem à St. Petersburg.
Nossa terça-feira teve dois momentos distintos. Pela manhã estivemos no Centro Comercial de Place Italie, onde em data muito apropriada – dia dos avós – compramos presentes para os nossos quatro netos e três netas, já curtindo que em novembro seremos hepta-avôs. Pela manhã usamos o sistema de ônibus ao invés do metrô. Só tem uma vantagem: curtir a paisagem, mas é muito mais demorado e mais difícil de orientar-se.
Nosso plano de museus teve restrições, pois o Louvre, o Pompidou e outros estão fechados às terças-feiras. Fomos então ao Museu Maillol: – www.museemaillol.com/ – localizado no 7º arrondissement de 59-61, rue de Grenelle. O museu Maillol foi criado em 1995 por Dina Vierny, que foi modelo do escultor Aristide Maillol. Nossa visita teve dois momentos: um, onde assistimos uma exposição temporária e outro, onde apreciamos um pouco do acervo permanente.
Na exposição temporária tivemos um muito apropriado complemento da exposição que assistimos, na Tate Galery, em nosso primeiro dia pleno de Londres e que está detalhada na edição do dia 15 deste blogue. Então vimos Juán Miró (1893-1983), o pintor. Ontem, a ampla exposição estava centrada em Miró, o escultor. Podemos ver então centenas de esculturas em cerâmica, ferro, sucatas, pedras e outros materiais coletados na natureza do importante artista catalão. Miró, como em Londres, se constituiu num gostoso reencontro com obras que muito apreciamos e muitas outras (a maioria) que não conhecímamos. Adito algumas para apreciação de meus leitores. No endereço eletrônico se pode encontrar informações sobre a exposição com detalhes das obras expostas.
Na exposição temperória vimos especialmente trabalhos de Aristide Maillol (1861-1944) um pintor francês catalão, onde podemos apreciar desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, artes decorativas, gesso original e trabalho de terracota. Entre as pinturas e esculturas havia um grande número de nus de Dina Vierny (1919-2009), na foto com Maillol, que como referi foi modelo de Maillol e também é fundadora do museu.
Dina Vierny quando organizou o museu reuniu obras de mestres da arte francesa, como pintura de Henri Rousseau; desenhos de Paul Cézanne, Edgar Degas, Jean Auguste Dominique Ingres, Henri Matisse, Pablo Picasso, Suzanne Valadon, e Tsuguharu Foujita, desenhos e aquarelas por Raoul Dufy, pinturas de Pierre Bonnard e Serge Poliakoff, trabalho de litografia por Odilon Redon; madeira e aquarelas de Paul Gauguin; esculturas de Auguste Rodin e obras de Wassily Kandinsky, Duchamp Marcel, Raymond Duchamp-Villon, Robert Couturier, e Jacques Villon, bem como os artistas russos, incluindo Eric Bulatov, Rabine Oscar, e Yankilevsky Vladimir. Estas obras podem ser vistas no acervo temperário do museu.
Ainda na noite de ontem privamos com a Júlia e o Benjamin um gostoso estar juntos, celebrando mais uma despedida. Sonhamos estar aqui, provavelmente e dezembro, quando da possível defesa de doutorado da Júlia.
Agora, com este relato encerro a parte francesa desta viagem. Espero, a partir de amanhã contar algo da Rússia. Desejo a cada uma e cada um de meus leitores uma muito boa quarta-feira. Provavelmente, nos lemos de Moscou amanhã.
Caro Chassot,
ResponderExcluirnão te preocupas com os comentários, pelo menos de minha parte, é plenamente compreensível. Imagino a tua expectativa neste momento quando já estejas chegando (ou chegado) à Rússia. Por favor, não escrevas no idioma local, o meu 'russo' anda muito russo.
Um abraço, e счастливого пути
Garin
Caro Chassot,
ResponderExcluirPrimeiro um pitaco de não especialista em lepitopis: retire a bateria e coloque novamente, isto não é procedimento reconhecido por experts na matéria, mas no meu aparelho deu certo quando teve a mesma pane que o seu. Quanto à ida à Russia: счастливого пути! JAIR.
Muito amáveis Garin, Jair & demais leitores deste blogue
ResponderExcluiraqui a quarta-feira quase termina. Para voces é quase 17h. Este é um primeiro escrito da Rússia. Saimos a primeira vez do hotel às 21h30min, a noite ainda não havia chegado. A temperatura era 35ºC. Passeamos pela Praça Vermeha e tomamos cerveja con hering, vendo o Kremlin. Pode haver maior emoção.
Neste relato aqui neste espaço a gratidão pela parceria de cada um de vocés nesta viagem,
achassot