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sábado, 24 de setembro de 2011

24.- De novo em Porto Alegre.

Ano 6

PORTO ALEGRE

Edição 1877

Retornado à Morada dos Afagos. Esta foi uma viagem extensa. Parti na segunda-feira e cheguei quando o sábado já iniciava. Prefiro as jornadas menores.

Na viagem de retorno acredito ter amealhado um novo recorde pessoal: em nove horas estive em seis capitais brasileiras e fiz nesse período cinco decolagens e cinco pousos: Manaus / 65 min / Porto Velho / 90 min / Cuiabá / 30 min / Campo Grande / 65 min / Curitiba / 55 min / Porto Alegre. É fácil inferir quantos copos de suco e pacotinhos de bolachinhas consumi. Nestes micro-trechos também se tem poucas oportunidade de dormir. Li partes muito boas do último livro do Richard Dawkins “O maior espetáculo da terra” (resenha prometida para um futuro sábado) e na parte final tive uma interessante conversa com um empresário que já esteve envolvido na produção de 35 mil pares de sapatos por dia e que a concorrência chinesa transformou em produtor de 50 mil sacas de soja anuais no Mato Grosso do Sul.

Mas o setembro de peregrinar prossegue. Esta tarde tenho a quinta das sete viagens setembrina. Hoje, vou e volto (em uma vigem rápida de 2 x 70 km, oposto do que a que recém encerrada) à Taquara para fazer a palestra de encerramento da III Jornada Pedagógica de Matemática do Vale do Paranhana que iniciou em 22, no campus das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat). O tema do encontro deste ano é “A Modelagem Matemática como Recurso Metodológico na Formação de Educadores e Educandos”. Na minha fala “A ciência é masculina? É, sim senhora!” destacarei Hipácia, a matemática neo-platônica, estrela feminina solitária no universo masculino da Ciência.

O encerramento de minha extensa jornada manauara merece um registro: Às 7h30min já deixei o hotel Da Vinci, onde 4 dias nos faz familiar com os funcionário. Já estava bo carro da Universidade Estadual do Amazonas, mais uma vez conduzido pelo atencioso João, quando veio um funcionário despedir-se.

A manhã foi na Reitoria da UEA destinada ao encerramento do I Simpósio de Ensino de Ciência da Amazônia. Primeiro houve uma mesa-redonda: Os espaços não formais e a divulgação científica como subsidio para a educação em ciências” minha substituição da apresentação de “Os blogues como artefatos culturais pós-modernos para fazer alfabetização científica”, que perdi com a pane de meu computador na quarta-feira, por “Como transformar saberes primevos em saberes escolares” foi festejada por alguns participantes, pois este assunto dizia acerca de suas pesquisas em dissertações de mestrado. Mais três colegas participaram desta mesa coordenada pela professora Irecê Barbosa.

Em um segundo momento o professor Roberto Nardi (UNESP – Bauru) apresentou pesquisas acerca de pesquisas sobre História e Filosofia da Ciência. Uma atividade musical encerrou o encontro.

Ao final, antes de quase na corrida partir para o aeroporto, recebi muitas manifestações de reconhecimento e carinho. Esta manhã, leio na abertura da página da UEA, entre outros comentários acerca de minhas falas: “Segundo a professora e aluna do curso de mestrado, Marlucia Ferreira de Melo, 43, a Literatura de Chassot é obra obrigatória dentro das salas de aula. “Todos os alunos conhecem pelo menos uma obra dele. Suas obras respaldam os embasamentos teóricos. E é importante termos uma personalidade como Chassot viva e compartilhando conhecimento.”

Ainda no aeroporto o Osimar – um biólogo que foi meu muito competente livreiro – enquanto me ajudava com o transporte dos peixes, manifestava quanto meus livros são significativos em seus estudos de mestrado.

Como tenho ainda que ver assuntos de minha fala da tarde e ainda não estou familiarizado com o computador que a Clarissa e o Carlos me deixaram para cumprir mais uma emergência, vou pular hoje a resenha sabática. Um muito bom sábado.

2 comentários:

  1. Ola Meu Caro Mestre
    Pela leitura de tua jornada manauara que relatas, vejo que tua saúde está em perfeitas condiçoes, pois suportar uma carga horária tão extensa e tão densa de atividades demonstra uma excelente performance. Faz um cinquentinha como eu ter uma certa inveja. E ao chegares ainda sem muito tempo de descansar te vais ao Mundo Novo? Que saúde, hein? Um grande abraço e parabéns pelo trabalho em prol da educação. Precisamos marcar nosso almoço. JB

    24 de setembro de 2011 08:51

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  2. Caro Chassot,

    imagino o quanto estás precisando de uma pausa. Espero que o domingo possa te proporcionar a devida recreação das energias.

    Um forte abraço,

    Garin

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