TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

domingo, 11 de setembro de 2011

11.- No 10º aniversário do 11S

Ano 6

PORTO ALEGRE

Edição 1865

Hoje não é um domingo qualquer e nem qualquer um 11 de Setembro. Nunca

esqueceremos aquele de 10 anos atrás. A minha evocação mais forte já coloquei na abertura da edição de ontem: quando caiam as torres sepultávamos minha mãe. Não vou evocar a tragédia que mostrou que a nação mais poderosa do mundo era/é vulnerável. A imprensa, por estes dias, faz isto a rodo. Nunca esqueceremos 11 de Setembro de 2001, depois do qual, entre outras coisas, viajar de avião ficou diferente.

Faço agora um registo do primeiro aniversário de um ano do Felipe. Vale dizer que o aniversariante resistiu com bravura ao que se impõe a crianças nesta idade. Mais que falar sobre a festa, com dezenas de convivas, faço um registro imagético da mesma. As fotos dispensam legendas.

Reitero uma proposta editorial para as edições dominicais: como em domingos anteriores faço uma olhada nos blogares da semana, evocando mais especialmente as repercussões destes nos comentários dos leitores. Provavelmente, esta experiência para as domingueiras se encerre com edição de hoje. Talvez fique algo por demais repetitivo aos leitores. A edição de hoje, a quarta consecutiva na modalidade retrospectiva, é mais uma experiência. E... experimentando se encontra o ponto.

Segunda-feira A semana abriu com a chamada: Uma mercadoria que engorda o capital: Ensino. Mais de uma vez, este blogue se alia a uma ‘luta modelo Davi versus Golias’ e brada contra a transformação da Educação em mercadoria. Nesta segunda foi mostrado o que está se fazendo com esta apetecível mercadoria. Nos moldes de sites como Peixe Urbano e Clickon, que oferecem descontos em depilação ou jantares, empresas têm lançado páginas na internet em que o universitário consegue abatimento de até 80% na mensalidade. Eis uma nova realidade como se vende chope a R$ 0,01 ou uma depilação completa por R$ 1,99, se liquida mensalidades de um curso superior R$ 101,00.

Terça-feira Esta edição sabia a véspera de feriado. Ao destacar uma das mazelas sofridas pelas mulheres, não parece crível, que no século 21, ocorra ainda com tantas discriminações contra mulheres, quando estas ao vender a sua força de trabalho ainda sejam discriminadas com tão significativos contrastes na remuneração. Há situações que parecem ser paradoxais: Diferença salarial entre homens e mulheres aumenta com o grau de instrução. Este assunto foi nesta semana que provocou maior número de comentários. Estes desejando o advento de dias nos quais estas violências contra as mulheres desapareçam.


Quarta-feira Neste dia a edição se fez verde amarela. Era o dia da Independência. Dizia então que ‘quando já se viveu mais 70 anos, certamente o ‘verde e amarelo pátrio’ já teve vários matizes’. Contei então de quanto para mim, que tinha uma imensa dificuldade de ‘acertar o passo’ era complicado marchar e por tal era repreendido pelos professores e zoado pelos colegas. No século 21 isso passou a ser nominado de bullying, Mais de um leitor aderiu a lembranças menos boas dos desfiles. Também comentei o período que os ditadores-presidentes se apossaram das comemorações e como hoje somos mais independentes do que a colônia que éramos ate tempos não muito distantes.

Quinta-feira Encontrei numa caixa ‘dita livro’ um exemplo para mostrar a globalização de mercado, pois sua produção envolvia pelo menos quatro países em três continentes Ocorre que o Antônio, na sabedoria de seus 4,5 anos, ao abrir a caixa determina uma desilusão da feliz avó: Isto não é livro! É preciso de uma fita adesiva, para juntar estes cartões para formar um livro. Quer dizer que mesmo alguém da geração Ipad reconhece como livro como um conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas, segundo o Dicionário Priberam.

Sexta-feira Desenhar para aprender foi a matéria de sexta-feira onde um grupo de professores e psicólogos de países de língua inglesa tem feito crescer um movimento para que atividades de desenho com estudantes rompam as fronteiras da educação artística e entrem nas aulas de ciências. Uma série de novos estudos tem mostrado que os alunos são capazes de construir melhores interpretações de conceitos científicos quando eles próprios se envolvem na produção de imagens para representá-los.

Sábado Abri a blogada sabática evocando os 10 anos do falecimento de minha mãe. Seu sepultamento, há 10 anos sempre está associado à onde tragédia do WTC. A dica de leitura A conturbada história das Bibliotecas onde Mattew Battles, que trabalha na Biblioteca de Houghton, na seção que abriga a coleção de obras raras de Harvard. Admitamos, um excelente local para se desfrutar o trabalho como ócio. Posso imaginar que não são poucos os leitores deste blogue que gostariam de ter tal cenário como local de seu ganha pão, até porque o pão para o espírito viria como um alentado benefício extra

.Esta foi a semana setembrina que teve nela parte da Semana da Pátria, Espero de meus leitores alguma apreciação desta modalidade dominical. Nesta expectativa votos de um excelente domingo para cada uma e cada um.

4 comentários:

  1. Caro Chassot,

    permita-me concentrar-me no ensaio imagético do aniversário do teu netinho - um lindo guri! Parabéns para o Felipe, para os pais e muito especialmente ao avô (babando), na última foto, encantado pela vitalidade e formosura do neto .

    Um abraço e bom domingo!

    Garin

    ResponderExcluir
  2. Meu caro Garin,
    a ternura de uma criança supera até as comemorações dos 10 anos do 11 S.
    Um lindo ensolarado domingo para ti e para os teus,
    attico chassot

    ResponderExcluir
  3. Caro Chassot,
    Ontem me vi longe da internet por me encontrar em lugar onde não havia sinal. Portanto hoje retorno às minhas leituras blogais e cumprimento-o pelo retrospecto semanal. Abraços, JAIR.

    ResponderExcluir
  4. Meu caro Jair,
    tê-lo diariamente aqui como comentarista, numa ausência levanta-se hipótese.
    Muito bom tê-lo de volta
    attico chassot

    ResponderExcluir