Ano
6*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição 2097
A semana
foi de muitas leituras de propostas dos defensores do criacionismo. Muitos
comentários no blogue, com destaque às competentes refutações e aulas
magistrais da paleotóloga Prof. Dra. Silvia Gobbo e, certamente o e-book “Fomos planejados: a maior descoberta
científica de todos os tempos” disponível em www.marcoseberlin.com.br foi o
texto que mais fez aflorar dúvidas.
Assisti http://www.youtube.com/watch?v=PZokHt1Z3iM uma reportagem
da inauguração do minicentro criacionista de Educação Adventista em Botafogo,
Rio de Janeiro. Ao ouvir aulas de
religião ser chamadas de aulas de Ciências fiquei com muitas interrogações. Também
tive pena da lavagem cerebral imposta a crianças.
Como os
criacionistas acreditam que Jonas tenha ficado por três dias e três noites dentro
do estômago de uma baleia (Jonas 1,17) — lembro ainda da ilustração que havia
na ‘Historia Sagrada’ das aulas de catequese —, fiquei pensando nos problemas
que deve ter enfrentado Noé na manutenção por 40 dias numa arca com aquele
bando de casais que ainda são responsáveis pela descendência que há hoje no
Planeta.
Assim
gostaria de ter respostas dos criacionistas a algumas questões: 1) Como Noé
conseguiu trazer até a arca os animais de outros continentes e como eles voltaram
a suas terras de origem? 2) Como era feita a climatização do ambiente para que
espécies vindas dos polos (pinguins, por exemplo) pudessem conviver com
elefantes e girafas de regiões equatoriais? 3) Como estavam alojadas as
numerosas espécies de vírus e bactérias na arca? 4) Ao terminar o dilúvio como
os carnívoros se alimentavam, para não eliminar as espécies levadas para arca
para serem reprodutoras? 5) Como depois do dilúvio Deus teve que criar todas
plantas novamente, pois todas foram destruídas, por que ele não poupou o
trabalho de Noé também criou novos animais, assim ele poderia ter feito apenas
um barquinho para salvar sua família? 6) Com quem ele aprendeu hidrodinâmica
para construir uma arca como aquela que há na maquete da escola acima referida e que
aparece no vídeo citado?
Teria mais
uma dezena de perguntas, mas não posso macular mais o domingo de um
criacionista ‘com o trabalho’ de responder-me.
Caro Chassot,
ResponderExcluirRelutei bastante em fazer comentário sobre essa postagem. Fico apreensivo e profundamente triste por um futuro de nossa sociedade em que uma regressão brutal ocorrerá por conta dessas bobagens que estão incutindo na cabeça das crianças. Como esses fundamentalistas se comportarão frente aos avanços científicos calcados nos conhecimentos comprovados e comprováveis da paleontologia e arqueologia? Será que num futuro próximo o criacionismo se imporá com sua cegueira e criará uma sociedade intolerante com a ciência como já ocorreu na história? Estamos no limiar de nova inquisição na qual fogueiras se erguerão em praças públicas queimando mentes científicas em nome de uma nova ordem? Sei que não vou viver para ver esse mundo escravizado por crentes em dogmas agora chamados de "complexidade irredutível", mas temo pelos nossos descendentes. Abraços entristecidos, JAIR.
Muito estimado Jair,
ResponderExcluircompreendo tua dificuldade de fazeres comentário à tema que traduz um retorno a posturas do medievo. Sou empático com tua dor.
Mas, lamentavelmente o assunto não é ficção, ou melhor, se está fazendo da ficção, Ciência.
Esta escola que narro existe.
Desejo que na tua linda Floripa não se venha achar restos da Arca.
Com admiração
attico chassot
Caro Attico,
ResponderExcluirOs egípcios tem uma civilização milenar, os chineses também... ambos povos produziama extensa documentação escrita conhecida nos dias atuais...
Dos egípcios temos inclusive anotações das colheitas de determinados anos, dos impostos, enfim DE TODO COTIDIANO, de toda vida diária do reino...
ELES NUNCA CITARAM O DILÚVIO ou seja não há NEM MESMO REFERÊNCIAS HISTÓRICAS confiáveis...
Além disso analizando-se solo e rochas não se observou este fenômeno, nem analizando fósseis ou material arqueológico...
É óbvio que é um mito... Muito bonito, muito interessantes... mas ainda assim um mito...
Seria muito interessante se algum teólogo viesse nos brindar com um pouco de conhecimento sobre este assunto, especialmente sobre a questão da autoria mosaica que hoje é bastante discutível...
Gostamos das perguntas! Eu e o Emerson!
ResponderExcluirOi Chassot.
ResponderExcluirEstou acompanhando as discussões sobre a polêmica evolução x criação. Já sabe você o quanto sou um pouco radical quanto a esses retrocessos criacionistas. No entanto, orientei uma dissertação de mestrado que analisava essa polêmica entre licenciandos de Biologia no início e no fim do seu curso. Os resultados são preocupantes e penso eu, tende a piorar se não nos organizarmos na mesma medida. O autor do trabalho é Rodolfo Carvalho. Sua dissertação pode ser encontrada aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=bx6RBVWqczI&feature=related
Um abraço Atlético Goianiense...
Márlon
Caros,
ResponderExcluirAto falho demais!!!
O link correto da dissertação de mestrado de Rodolfo Carvalho no comentário acima é:
http://www.prppg.ufg.br/uploads/97/original_Diss_044.pdf
ABraços
Márlon
Apesar da música ser bonita, eheheheh
Márion,
Excluireu acho que o link também não é esse. Esse aí me levou a um texto sobre "O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação pelos professores de Matemática da Universidade Pedagógica de Moçambique -Delegação de Nampula".
Aqui na UFMG temos vários alunos de Biologia criacionistas. A maioria mantém um perfil baixo e fingem para obter o diploma. Mas um tempo atras perguntei para uma amiga da área de educação se ela achava que seria possível que na faculdade de educação permitira uma dissertação ou tese sobre ensino de idéias criacionistas por parte de um aluno de biologia e ela achou que seria bem possível porque muitos professores advogam por admitir uma pluralidade de idéias muito ampla. Isso é um sério equivoco, porque uma universidade pública e reconhecida estaria dando seu aval a essas idéias. Muito perigoso, por certo.
Abraços
Acho perigoso e conheço diversos professores/pesquisadores da área de Biológicas que também entram neste equívo, Mario...
ExcluirMas por ter dado aulas na UnB, sei que lá, a Sociedade Criacionista Brasileira estimula alunos irem para Biologia e Geologia para que tenham diplomas para fazer confrontações... é a estratégia da cunha funcionando por aqui...
Professores Mário e Silvia.
ExcluirUma parte dos resultados do Rodolfo, agora com o link correto, lá na resposta do Chassot, incluiam a opinião de alguns professores aqui do Instituto de Biologia. Alguns eram e são bastante religiosos. Para a dissertação de mestrado, focamos nos licenciandos...Não sei dizer ainda o que é pior...
Abraços aos dois.
Deixo aqui o link correto também...sem o vinho...
http://www.prppg.ufg.br/uploads/97/original_Diss_043.pdf
Caro Attico,
ResponderExcluira resposta que eles dão é sempre a mesma. Deus é todo poderoso, e por tanto ele pode fazer tudo o que você questiona facilmente. é sempre o mesmo, expilações que não explicam. Muitos anos atrás visitou minha casa um desses "missionários" que vão de porta e porta e pertencem a uma dessas igrejas cristãs fundamentalistas. Eles me "informaram" que o leão tinha as mandíbulas feitas para comer grama, mas que como depois do dilúvio não tinha grama, tiveram que passar a comer carne... Além do obvio equivoco anatômico, perguntei porque os outros animais que comiam grama até hoje não sofreram essas "transformação", o que, claro, não puderam responder porque não estava no "script" que o pastor tinha repassado para eles.
Mas embora preocupantes, esses exemplos são tão toscamente grosseiros que ainda que enganem parte das pessoas não conseguem emplacar em grande escala e nem a longo prazo. Eles podem ser combatidos pelos meios legais, como pode se ver aqui: http://www.criacionismo.com.br/2012/04/naobastassem-o-grupo-de-academicos-que.html. Mas é claro que a condição é não menosprezar esses surtos de ignorância e assumir os direitos a uma educação séria e que permita desenvolver ao senso crítico. O mais preocupante, para mim, são essas versões "mutantes" do criacionismo, como s (mal) chamada Teoria do Design Inteligente, que pretende disfarçar o criacionismo de ciência para se entrometer onde não consegue entrar na sua forma original.
O espaço que você, Attico, tem dedicado a este problema ajuda grandemente a evitar que isso aconteça.
Abraços
Bem, nos inúmeros debates desde velhos tempos de Orkut... temos recebido respostas das mais fantasiosas possíveis, como a de que predadores eram herbívoros e que a natureza está em decadência e a predação é sinal desta decadência...
ExcluirA "tiuría" que os criacionistas se baseiam para explicar os fenômenos do dilúvio é esta aqui, a da Hidroplacas:
http://www.creationscience.com/onlinebook/HydroplateOverview2.html
Óbvio que uma coisa sem pé nem cabeça, tanto que foi publicada em um livro (que não passa pelo sistema peer review, revisão pelos pares)...
Além disso, quando confrontamos criacionistas com os fatos, sempre escutamos alguma coisa do tipo:
"Deus é tão poderoso, tão poderoso, que poderia por os fatos, os fósseis, os elementos geológicos e biológicos aí, só para confundir o homem".
Está bem, até acredito num poder tão grande vindo de uma divindade mas... será que estes cristão nem pensam em que tipo de divindade zombeteira eles estão transformando o Deus deles?
Muito estimado Marlon,
ResponderExcluirobrigado pela tua presença aqui, mas o endereço ainda não leva a dissertação anunciada.
attico chassot
Chassot e demais amigos leitores.
ExcluirAcreditem. Eu não estava tomando vinho, ou algo etílico, a não ser é claro, o som dos Blues Etílicos.
Mais uma tentativa:
http://www.prppg.ufg.br/uploads/97/original_Diss_043.pdf
Bom, agora fiz o favor de conferir o link.
Eu poderia dizer: "Meu Deus, que erro crasso!" Mas não acredito nele. Maldita termodinâmica...
ABraços a todos...
Acrescento: A Teoria das Hidroplacas é controversa ao ponto de não ser aceita nem por criacionistas.
ResponderExcluirVide http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_hidroplacas#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas
A Bíblia não é o único livro que trata do dilúvio, segundo o Prof.: Adauto Lourenço* da Universidade de Campinas, existem mais de 1.000.000 de relatos espalhados pelo nosso planeta, entre os chineses, aborígenes da Austrália, pigmeus na África, gregos, sumérios, hindus, astecas, maias e até índios no Brasil teriam uma história bem semelhante para contar, mesmo sem nenhum contato entre eles essa história está presente. Na história de todos eles encontram-se os mesmos elementos: um homem que salvou os animais em um barco por causa de uma grande inundação causada pela ira dos deuses.
ResponderExcluirO mais próximo do relato bíblico é o Poema Épico de Guilgamesh, conta que Guilgamesh, rei de Uruk, passou por várias aventuras, incluindo o seu encontro com Utnapishtim, o único sobrevivente do grande dilúvio, o texto pode ser encontrado no Texto da Acádia, datado do II Milênio a.C.. Mais informações sobre a Epopéia de Guilgamesh no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Epopeia_de_Gilgamesh
Não que o acontecido seja exatamente como a bíblia descreve, pois a bíblia foi escrita em uma linguagem pré-moderna, logo seria exigir demais que ela relatasse exatamente o que aconteceu, mas até índios norte-americanos tem uma história sobre dilúvio para contar.
Teologado...
ExcluirMe parece que você está cometendo mais de um equívoco. Em primeiro lugar o Sr. Adauto Lourenço, não é uma boa referência, nem mesmmo uma referência científica... Ele não é pesquisador, não é cientista e ao que consta parece ser apenas um palestrante criacionista que inclusive cobra por suas palestras em igrejas.
Além disso ELE NÃO É PROFESSOR NA UNICAMP, nem é pesquisador da FAPESP como tem informado ERRONEAMENTE EM SEU CURRÍCULO. Também me informei e ele não trabalhou nem na NASA, nem no OAK RIDGE e muito menos no MAX PLANCT INSTITUTE.
Ele se formou em física em uma UNIVERSIDADE CRIACIONISTA americana, A BOB JONES, que até meados dos anos 70 ainda proibia namoros interraciais. Ele fez um mestrado em microscopia de Força Atômica e o único artigo publicado sobre este assunto ele é o 5o autor.
Sinto muito mas esta não é uma formação adequada para se falar de ciência. E sinceramente não confio em quem mente sobre a própria formação.
De resto sua argumentação, ou a dele, como vc comentou NÃO PROCECE... Os relatos de outros povos NÃO FALAM DE DILÚVIO UNIVERSAL, mas de INUNDAÇÕES... Todo mundo sabe que a maior parte das civilizações humanas sempre se dá próximo da água e dos recursos que esta oferece... Além disso AS IDADES DOS RELATOS não convergem para uma mesma data...
MESMO ASSIM, RELATOS HISTÓRICOS NÃO SÃO NECESSARIAMENTE UMA COMPROVAÇÃO, pois como disse toda civilização passa vez ou outra por inuncações, ou como os indonésios, japoneses e chilenos, por tsunamis, comuns PARA QUEM VIVE NO CINTURÃO DO FOGO DO PACÍFICO.
A PROVA DE UM DILÚVIO DEVERIA SER GEOLÓGICA ANTES DE TUDO, OU PELO MENOS A PARTIR DE ARQUEOLOGIA/PALEONTOLOGIA...
Pois bem estas disciplinas já eliminaram de vez a possibilidade de um dilúvio universal... Aliás utilizando técnicas destas disciplinas LEONARDO DA VINCI já descartou o dilúvio (Gould, S. J. - A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci.)
Além disso a história de existir uma arca onde coubessem todos os animais é demais fantasiosa, não caberia na arca NEM MESMO TODAS OS CASAIS DE INSETOS ... É de rir...
Alem disso SE HOUVESSE UM DILÚVIO, A ÁGUA DO MAR SERIA DILUÍDA PARA SALOBRA OU DOCE E VC LEVARIA À EXTINÇÃO TODAS AS ESPÉCIES DE PEIXES, CETÁCEOS E TODA SORTE DE ORGANISMOS MARINHOS...
Outra questão seria a distribuição de animais e plantas que SABEMOS MUITO TEM se dá por questões biogeográficas.
Pela genética também sabemos que ao termos apenas um casal de cada espécie JÁ PODEMOS CONSIDERAR ESTA ESPÉCIE EXTINTA, tamanha a baixa diversidade genética.
O sr Adauto não entende NADA de biologia, por isso usa uma argumentação bastante primitiva e pueril...
Sobre o currículo do prof. Adauto é só acessar:
Excluirhttp://lattes.cnpq.br/2951554210772138
É um fato e concordo com você que os relatos se diferem, mas foram ressaltadas as semelhanças, querer que tradições orais sejam exatamente como o eram é no mínimo "forçar a barra", tem exemplos do mesmo relato ser diferente na mesma cultura, mas a questão não são os detalhes e sim o teor central da história, que para historiadores é um enigma como chegaram a todas as culturas, a proposta que levantaste não passa de uma especulação também, nesse caso, especulação vale para você, mas para mim é não saber fazer ciência.
Lembrando que estamos falando de hipóteses.
O Dr. Clifford Burdick, autoridade em geologia, encontrou no alto de montanhas minas de cristais de sal, lava em almofada e conglomerados, encontrados apenas debaixo de água. Os fósseis em sua maioria esmagadora são encontrados em posição de natação e a submersão por água através de catástrofe é a forma mais eficaz de gerar fósseis, encontramos fósseis em todo mundo e foram encontrados fósseis no pico de várias montanhas, inclusive no Ararat a 4.200 metros de altura, andes etc. O mais interessante são fósseis de seres marinhos nessas altitudes. Robert Ballard, famoso oceanógrafo que descobriu o Titanic, encontrou ruínas de vilas embaixo do mar morto em 1993, daí mesmo os cientistas mais céticos passaram a considerar a idéia de um dilúvio local. David Mildell um pesquisador da equipe de Ballard disse: "Não sei se essa foi a inundação de Noé, mas garanto que ouve uma inundação." (O Estado de São Paulo terça-feira, 28 de setembro de 1999).
Quanto a caberem todos os animais na arca, é só raciocinar que das 1300.000 espécies que existem 900 mil são peixes, 300 mil são insetos e aves, do restante apenas 20 mil são maiores que uma vaca, Noé teria levado filhotes em uma arca que caberiam 120 mil espécies de animais do tamanho de uma ovelha, isso pelas dimensões do relato bíblico.
QUANTO AOS ANIMAIS
ExcluirSeu racionínio é exdrúxulo.
Todos os organismos marinhos, INVERTEBRADOS E VERTEBRADOS (PEIXES, RÉPTEIS E MAMÍFEROS) TERIAM SIDO EXTINTOS apenas por se misturar água do mar e água doce... OU SEJA NÃO TERÍAMOS MAIS ANIMAIS NO FUNDO DOS RIOS E MARES. Achar que animais marinhos ou de água doce NÃO SERIAM afetados por uma inundação global é de uma absurda falta de conhecimento ecológico...
VC TEM QUE COLOCAR DENTRO DA ARCA os animais AQUÁTICOS, ALÉM DOS INSETOS E OUTROS ARTRÓPODES, como miriápodes QUE NÃO VOAM... além disso um casal NÃO TEM VARIABILIDADE GENETICA SUFICIENTE PARA RECOMPOR UMA POPULAÇÃO...
De novo, bola fora, em termos de conhecimentos genéticos e ecológicos. Sem contar o freezer para manter os animais polares e temperados, e a estufa que ele teria que ter para os animais equatoriais...
Além dos animais teria que CABER NA ARCA, comida para UM ANO, comida para os carnívoros viriam de onde???
MAS TUDO ISSO É HIPOTÉTICO, não houve dilúvio e Noé não existiu, muito menos a arca.
sr Teologado.
ExcluirVc afirmou : "O Dr. Clifford Burdick, autoridade em geologia,"
Autoridade em Geologia? Fala sério. O PHD dele foi "retirado" na seguinte instituição: University of Physical Sciences (Phoenix, Arizona) in Carl Baugh's Glen Rose Creation Evidence Museum - POIS BEM QUALQUER UM SABE QUE ESTA NÃO É UMA INSTITUIÇÃO SÉRIA, já que esta "universidade" ... "is not an educational institution, but a society of individuals of common interest for the advancement of physical science. There are no campus, professors or tuition fee."
Fonte: http://www.talkorigins.org/faqs/credentials.html
Eu sou mais autoridade em Geologia do que ele....
Quanto ao fato dele ter encontrado: "no alto de montanhas minas de cristais de sal, lava em almofada e conglomerados, encontrados apenas debaixo de água.".
SEDIMENTOS MARINHOS SÃO NORMALMENTE ENCONTRADOS NO ALTO DE MONTANHAS, isto é normal. E é explicado por SOERGUIMENTOS através do mecanismo conhecido por TECTÔNICA DE PLACAS. A evidência disto está nas falhas e dobramentos que existem próximos e TAMBÉM AO FATO DE ESTAS MOTANHAS CONTINUAM SOERGUENDO ATUALMENTE.
Vc mencionou ainda: "Os fósseis em sua maioria esmagadora são encontrados em posição de natação..."
Como paleontóloga estou pagando para ver isso, rsrsrsr...
Vc afirmou: "... e a submersão por água através de catástrofe é a forma mais eficaz de gerar fósseis,..."
Como paleontóloga posso tranquilamente dizer que ISTO É MENTIRA. Catástrofes não são a forma mais eficaz de gerar fósseis.. MUITO PELO CONTRÁRIO, a forma mais eficaz são os Quantitat-laggerstäten.
Vc afirmou ainda: " encontramos fósseis em todo mundo e foram encontrados fósseis no pico de várias montanhas, inclusive no Ararat a 4.200 metros de altura, andes etc."
Sim encontramos fósseis e rochas marinhas no alto de montanhas que foram parar lá POR TECTÔNICA DE PLACAS, soerguimentos, como já informei acima... E temos comprovações destes soerguimentos a partir de falhas e dobramentos e também porque estas montanhas, especialmente os Andes continuam subindo porque a tectônica de placas continua ativa... ALIÁS... TEM OUTRO PROBLEMA os fósseis do alto do Ararat NÃO SÃO DA MESMA IDADE DAQUELES DOS ANDES, só isto já fura completamente esta "hipótese"...
Teologado, vc afirmou:
Excluir"Robert Ballard, famoso oceanógrafo que descobriu o Titanic, encontrou ruínas de vilas embaixo do mar morto em 1993, daí mesmo os cientistas mais céticos passaram a considerar a idéia de um dilúvio local."
SIM UM DILÚVIO LOCAL... Não tem como considerar outra coisa, já que, DE ACORDO COM BALLARD o Mar Negro transbordou e a "cada dia, o nível subia 15 centímetros; ao final de três anos, estava 150 metros mais profundo e a costa inundada até 2 quilômetros terra adentro."
ou seja o PERÍMETRO DO MAR NEGRO AUMENTOU 2 KM, ESTE É O TAMANHO DESTA INUNDAÇÃO, A ÁGUA INUNDOU 2 KM ADENTRO e vc quer relacionar este fato a um DILÚVIO UNVIVERSAL?
Fala sério... não tem nem chance.
Segue o link da entrevista do dr Ballard e dos dados acima mencionados:
http://galileu.globo.com/edic/115/rep_diluvio.htm
Fala sério, Teologado, VC QUER CONVENCER ALGUÉM com estas "SUPOSTAS" autoridades no assunto criacionistas (vide o que escrevi sobre o "dr" Burdick e o link sobre o tal phd dele...) ou ainda DETURPANDO conclusões de trablaho mais sérios como tentou fazer com o Ballard (vide a reportagem linkada acima)
David Mildell um pesquisador da equipe de Ballard disse: "Não sei se essa foi a inundação de Noé, mas garanto que ouve uma inundação." (O Estado de São Paulo terça-feira, 28 de setembro de 1999).
Falam do dilúvio como absurdo, mas não vêem que a ciência moderna sempre explica seus problemas com catástrofes, como é o caso do sumiço dos dinossauros.
ResponderExcluirEm 1998, os geólogos da Universidade de Columbia William Ryan e Walter Pittman elaboraram a teoria de que o Dilúvio na verdade seria um mito derivado de uma fantástica catástrofe natural, ocorrida por volta do ano 5600 a.C., nas margens do atual Mar Negro.
Segundo as proposições dos dois pesquisadores, o evento regional teria provocado a migração de diversos grupos sobreviventes – o que explicaria o caráter dito universal (que se encontra em várias culturas) do Dilúvio.
Para os geólogos, o evento foi provocado pelo degelo ocorrido ao final da última glaciação. Em suas pesquisas, analisaram as formações geológicas e imagens submarinas, concluindo que uma grande quantidade de água marinha rompeu o atual estreito de Bósforo, com a elevação paulatina e excessiva do Mar Egeu e dali para o Mar de Mármara, ocasionando a abrupta inundação do Mar Negro.
Aditaram, com muitos contraditores, que a agricultura, então incipiente na vida humana, também se propagara a partir dessa migração pela Europa, Ásia e Oriente Médio. O meio científico considera plausível o cataclismo, mas não as conclusões de que esta tenha sido a origem do mito do dilúvio.
Há a hipótese de que uma grande inundação tenha ocorrido na Mesopotâmia, causada pelos rios Tigre e Eufrates, por uma elevação anormal do nível d'água (estipula-se que as enchentes naturais da agricultura sazional daquela região seriam em torno de nove metros, e nessa época os rios encheram-se cinco metros a mais, isto é, catorze metros), causando devastação por toda a região em algum momento.
O próprio National Geographic já fez pesquisas a respeito.
Podemos notar também uma incrível semelhança estatística entre as lendas, pois as mesmas apontam um número resumido de sobreviventes da grande catástrofe diluviana. Observemos as semelhanças:
8 sobreviventes segundo a Bíblia.
--- 2 depois do dilúvio de Deucalião na mitologia grega.
--- 2.901 salvos na mitologia persa.
--- 2 a 6 sobreviventes no dilúvio caldeu de Xisuthrus.
--- 1 no dilúvio de Manu ( o mais antigo ) , do Catapatha-Brâhmana.
--- 4 ou 5 numa versão grega onde o dilúvio de Ogiges é mais antigo que o Decalião.
--- 8 no dilúvio de Manu ( Mahabharata ).
--- 8 no dilúvio de Kymris ( celtas belgas ).
--- 2 nos Edas dos Escandinavos.
--- 2 no dilúvio dos Lituanos.
--- 2 segundo as tradições dos Canaris do Equador.
--- 5 a 100 no dilúvio de Bochica ( Colômbia ).
--- 50 a 100 no dilúvio dos Chichimèques na primeira idade chamada atanutiuli ( sol das águas ). É chamado exatamente dilúvio universal.
-- 2 no dilúvio mexicano de Coxcox.
--- 4 nas tradições do Brasil .
--- Alguns sobreviventes no dilúvio da Nova Califórnia, dos Incas, etc.
Devemos ser no mínimo sensatos e admitir que tais semelhanças seriam impossíveis de serem observadas se não estivessem se referindo a um mesmo acontecimento.
Se nos baseássemos apenas nestes relatos já poderíamos afirmar historicamente que o Dilúvio é um fato mais bem comprovado do que muitas teorias cientificas e que a Bíblia não mentiu sobre ele ter ocorrido.
No entanto o que ouvimos de muitos cientistas e céticos que vão contra a existência deste Dilúvio é que estas não são provas suficientes para que este acontecimento seja reconhecido.
Bom! Se no direito o testemunho de duas pessoas é verdadeiro, imagina de 1.000.000 de culturas? Se o testemunho histórico de vários povos e nações não é suficiente para provar um acontecimento que afirmam ter vivenciado, então o que será preciso?
RELATOS NÃO SÃO PROVAS DE EVENTOS, sinto muito, mas ciência NÃO TRABALHA DESTE JEITO. Este tipo de colocação demonstra apenas que vc, Teologando, precisa estudar um pouco mais de ciências e aprender como ela funciona, como ela trabalha.
ExcluirRelatos podem até dar partida a uma pesquisa... MAS RELATOS HISTÓRICOS NÃO SÃO EVIDêNCIAS...
No caso do Mar Negro, sim OCORREU UMA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DESTE MAR PORÉM NÃO FOI RÁPIDA... Mas lenta, durou alguns anos...
Por tanto NADA NESTA HISTÓRIA pode comprovar um dilúvio UNIVERSAL, no máximo vc poderia dizer que HOUVE UM PROBLEMA LOCAL QUE DEU ORIGEM A UM MITO
Sim, dilúvio é um mito... NÃO OCORREU DILÚVIO UNIVERSAL, não há na Terra água SUFICIENTE para cobrir as mais altas montanhas (Everest e k2 = a + de 8 km de altura cada uma...)
De qualquer lado que se olhe, geológico, biológico, físico, químico, arqueológico, paleontológico a história do dilúvio só tem uma explicação, MITO ocasionado por catástrofes locais de povos que moravam entre rios.
Pelo visto nobre Silvia Globo, tens uma teoria melhor que a sugerida para que todos os povos do mundo tenham um mito parecido em suas culturas, eles devem ter feito uma reunião mundial da antiguidade e combinado a história entre eles!
ExcluirQuanto a água suficiente para cobrir a terra, já se perguntou pela água abaixo da terra?
No relato bíblico fala que água saiu por fendas abertas na terra, e todos sabemos que tem água embaixo e é totalmente provável que as estruturas daquele tempo fossem diferente das de hoje!
Em primeiro lugar, Teologado, NÃO EXISTEM RELATOS SOBRE DILÚVIOS, SUFICIENTES, nem os relatos estão convergindo para a mesma época...
ExcluirAlém disso TODOS OS RELATOS DOS LOCAIS SUJEITOS diferentes fenômenots tais como:
1. TSUNAMIS que são comuns no CINTURÃO DO PACÍFICO tem que ser eliminados, porque estes relatos estão relacionados a eventos bastante comuns, os tsunamis, causados por movimentação de placas tectônicas. Então elimina-se desta feita inundações no Japão, Indonésia, costa leste da Africa, Austrália, além da costa leste da América do Sul, etc...
2.Também tem que ser eliminados quaisquer outros relatos indianos e asiáticos relaciodos a MONÇÕES, fenômeno climático bastante reconhecido e estudado.
3.Tem que ser ainda eliminados TODOS os relatos de inundações relacionados a grandes rios que tem suas cheias e pororocas, COMO AMAZONAS, AMARELO, NILO, ETC...
4. Eliminam-se ainda todos os relatos relacionados a outros fenômenos climáticos como os do El Niño.
Como eu disse antes, RELATOS DE EVENTOS CLIMÁTICOS E DE FENÔMENOS GEOLÓGICOS QUE LEVAM A INUNDAÇÕES TEMPORÁRIAS, LOCAIS, TEM QUE SER DESCARTADOS...
AGORA O MAIS IMPORTANTE É: UM RELATO DO DILÚVIO TEM QUE COINCIDIR EM DATA E EVIDÊNCIAS GEOLÓGICAS MUNDIAIS --> E NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS GEOLÓGICAS MUNDIAIS.
A segunda parte do seu questionamento foi:
"Quanto a água suficiente para cobrir a terra, já se perguntou pela água abaixo da terra?"
Não apenas eu, COMO VÁRIOS GEÓLOGOS se perguntaram... E AÍ, MEU CARO É QUE A HIPÓTESE DO DILÚVIO NÃO SE SUSTENTA. Não há no subsolo ÁGUA SUFICIENTE PARA COBRIR AS MAIS ALTAS MONTANHAS, ou seja o nível do mar teria que subir mais de 8km de altura... nem derretendo todas as calotas polares, ou tirando toda a água do subsolo isso seria possível.
Seu comentário inclui: "No relato bíblico fala que água saiu por fendas abertas na terra, e todos sabemos que tem água embaixo e é totalmente provável que as estruturas daquele tempo fossem diferente das de hoje!"
A coisa não funciona deste jeito! A água no subsolo não está disponível como se houvessem só rios subterrâneos, a água do subsolo está presa em fissuras de rocha ou em rochas porosas como arenito... Assim sendo, ABRIR FENDAS NÃO RETIRARIA A ÁGUA DE LÁ... Resumindo: FALTA ESTUDO SOBRE COMO SE FORMAM E SÃO OS AQÜÍFEROS. Estas afirmações não se sustentam nas evidências.
Como eu disse antes, o sr Adauto realmente não sabe o que fala, nem em relação aos relatos de inundações, muito menos sobre fatos naturais relacionados a água do planeta Terra. E as estruturas naquele tempo, menos de 10.000 anos atrás, NÃO ERAM DIFERENTES DE HOJE... BASTA ESTUDAR GEOLOGIA.
Se por "estruturas diferentes" estás a se referir à estapafúrdia história das Hidroplacas, bom, pior a emenda do que o soneto... pois esta história não tem base científica nem em evidências fenomenológicas, muito menos em fatos.
Sobre as perguntas do professor, são muitos boas e pertinentes, gostei do blog e vou visitá-lo mais vezes, mas poderão encontrar algumas teorias que poderão respondê-las no http://teologialogica.blogspot.com.br/2011/12/arca-de-noe-mito-ou-realidade.html
ResponderExcluirPois bem, Teologado, olhei seu blog, mas nunca o recomendaria tamanha a quantidade de erros e de falta de evidências científicas...
ResponderExcluirFazer ciência é outra coisa...
Caro Teologado,
ResponderExcluirGostei dos argumentos!
Existe alguma publicação científica que contenha esses estudos? (o site teologialogica apesar de bacana não vale).
Obrigado!
CARO ANÔNIMO...
ResponderExcluirObviamente NÃO EXISTE nenhuma publicação científica que contenha estes estudos... Os criacionistas até tentam imitar os periódicos científicos, mas não conseguem.
Se quer saber mais, especialmente sobre ciência, procure a Science, a Nature, ou no Brasil boas revistas DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, como a National Geoghraphic, a Scientific American Brasil, ou a CIÊNCIA HOJE... muito boas por sinal...
Dilúvio Universal Bíblico não se sustenta sob ótica alguma. Não existe nem a quantidade de água no planeta para tal.
ResponderExcluirA descrição da arca, bem clara na Bíblia em suas medidas, é fruto muito provavelmente do entendimento mínimo por parte de sacerdotes que esta teria "de ser grande", para conter as espécies de seres vivos que conheceram ao longo do tempo, mas que desconheciam, pelo mesmo motivo, que realmente existem (e existiam aquele tempo). É insustentável pela engenharia naval, e impossível de ser construída por uma única família.
Observação: Citar Adauto Lourenço é Lei de Scopie.
Uma das maiores provas de que a narrativa mitológica do Dilúvio descrita no Gênesis não é a mesma de outros povos é exatamente que tendo outros povos tais similares narrativas, apresentam diferenças fundamentais e incompatíveis, contraditório com que se fossem de mesma origem, teriam de ser homogêneas.
ResponderExcluirO que existe é a descrição universal dos povos para suas enchentes, tsunamis, rompimentos de represas naturais e inclusive, talvez, em certos mitos, elevações de áreas costeiras devido ao fim da era glacial.
Na parte onde pergunta como trouxe os animais de outro continente! Já parei de ler e vim deixar este comentário
ResponderExcluir