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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

27.- Em uma segunda-feira ressacosa

Porto Alegre Ano 5 # 1607

Última segunda-feira de 2010. Um dia diferente inserido no recesso natalino. Parece um aperitivo anunciando os 30 dias de férias, dentro de três semanas.

Hoje é um bom dia para falar em hábitos alimentares. Começamos a fazer planos para o novo ano. Reduzir o perímetro abdominal é algo salutar.

Na quinta-feira comentei acerca de reduzirmos, um pouco a carne vermelha. Vale ler o que escreveu o jornalista e sociólogo José Carneiro, leitor deste blogue em Belém do Pará:”[...] Mas em cima de tudo isso, a leitura do seu blogue me levou a tomar, agora, uma decisão para o ano que vem: reduzir o consumo de carne, o que já vinha fazendo ‘suavemente’". Para referendar esta decisão e também de algum outro leitor, eis mais um texto publicado nesta segunda-feira no Caderno Nosso mundo sustentável, do jornal Zero Hora.

Carne vermelha e processada entre as grandes vilãs

O professor Steve Field, presidente do Conselho do Royal College de Clínicos-gerais, concorda com a necessidade de diminuir a quantidade de carne ingerida diariamente:
– As pessoas não devem parar de comer carne, mas precisam comer menos, especialmente carne processada, devido ao sal e à gordura saturada que ela contém, e comer mais frutas e vegetais.
Rachel Thompson, vice-diretor de Ciência no Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer, afirmou:
– Esses números dão peso ao que temos dito sobre as carnes vermelha e processada, são evidências convincentes de que elas aumentam o risco de desenvolver câncer de intestino. O fundo recomenda que não se coma mais do que 500 gramas de carne vermelha por semana e que se evite carne processada, como bacon, presunto e salame.
Muita culpa em um pedaço de carne
Os produtores de carne, por sua vez, criticaram o relatório.
– A grande maioria dos consumidores já come menos carne do que a média recomendada. É muito simplista dizer que mudar um elemento da dieta pode ter um resultado tão dramático – afirmou Chris Lamb, do BPEX, que representa 20 mil produtores de carne de porco na Inglaterra.
Jen Elford, da Sociedade dos Vegetarianos, acrescentou:
– É claro que comer menos carne é melhor, não podemos enfrentar a escala dos problemas ambientais e de saúde vivenciados pela sociedade sem uma grande mudança que nos afaste da proteína animal.

Que a ultima segunda-feira do ano seja agradável, de maneira muito especial àquelas e àqueles que têm o privilégio de ter um recesso natalino. Votos de que o balanço do ano que se esvai seja positivo e que os planos para o ano que se avizinha seja exequível. Até amanhã.

2 comentários:

  1. Caro Mestre Chassot! Sabe-se que a quantidade de produtos que sao adicionados para conservaçao e aumento do tempo de prateleira da maioria desses produtos sequer possuem estudos mais convincentes de que nao prejudicam a saude humana.Por isso, é pertinente o conselho de reduzir-se a quantidade de carne ingerida periodicamente, principalmente a carne processada. Tempos dificeis esses nossos, pois somos refens de muitos produtos industrialziados em nosso dia-a-dia. Abraço do JB

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  2. Meu caro Jairo,
    obrigado por em tuas férias trazer tão oportuno comentário. Como te sei em Concórdia, que num imaginário mais distante se me afigura como um ícone de produção de embutidos, mais significativa se faz tua presença aqui. Adito a isto, quando sei que já trabalhaste em empresas produtoras deste setor.
    Permita-me um trocadilho com duas palavras que em português e espanhol são muito diferentes.: presunto, em espanhol, presumido.
    Assim os embutidos são presuntos vilões em nossa alimentação.
    Com estima e boas férias catarinas.
    attico chassot

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