ANO
8 |
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EDIÇÃO
2716
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Antes de compartir a significativa crônica Gênios impúberes de Ruy Castro, publicada na Folha de S. Paulo na última sexta-feira,
15 de março, uma nota da agenda.
Nesta manhã, viajo à Salvador e desta cidade à Amargosa, onde estive
a primeira vez em novembro de 2012. Esta é a terceira vez, em menos de 1,5 ano,
que vou à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; no ano passado, em
novembro, estive em Cruz das Almas. Amanhã detalho algo de mais esta jornada baiana.
Agora deixo meus leitores a saborear a crônica anunciada.
Gênios impúberes Um
estudante inglês, Jamie Edwards, de 13 anos, construiu um reator nuclear — em
casa, nas horas vagas, com um dinheiro que sua avó lhe deu no Natal. Há dias,
na escola, ele apresentou o invento: fez dois átomos de hidrogênio se chocarem
e provocou uma fusão nuclear, ou algo assim.
A ciência favorece a que certos garotos descubram ou inventem
coisas espetaculares. Steve Jobs e Bill Gates, como se sabe, tinham menos de 20
anos quando pensaram no computador pessoal, na internet e em outras ferramentas
que iriam mudar o mundo. E quem inventou o Google, o Facebook, o Twitter?
Vários meninos também impúberes. Não por acaso, todos ficaram bilionários.
Na área da criação artística, isso é mais raro de acontecer.
Supõe-se que, para fazer grande poesia, literatura ou música, exijam-se alguma
idade, maturidade e experiência — pense em Dante, Stendhal, Beethoven. Claro,
há exceções. Mozart, aos cinco anos, já podia dar aulas de piano a seu
professor. Mary Shelley escreveu "Frankenstein" aos 19. E Rimbaud,
antes dos 20, dissera tudo que tinha a dizer. Não por acaso, nenhum deles ficou
bilionário.
E houve Orson Welles. Aos 25 anos, em 1941, ele revolucionou o
cinema com "Cidadão Kane". Mas, antes disso, aos 22, já fora capa da
"Time" por seu "Júlio César" de terno e gravata na
Broadway. E, aos 23, aterrorizara os EUA com sua versão de "A Guerra dos
Mundos" no rádio. Mesmo assim, um amigo da família comentou: "Quem
conheceu Orson aos cinco anos sabe que ele é um fiasco aos 25".
O contrário também acontece. Meu tio-avô Benicio, um homem do
século 19, levou seus mais de 80 anos de vida tentando construir o moto
contínuo. E, a exemplo de milhares antes dele, fracassou. Dizem que o moto
contínuo é uma impossibilidade. Mas isso porque, até hoje, nenhum menino de 11
anos resolveu construir um.
Olá Grande Mestre Chassot: Sorte de Jamie que teve um governo para investir na educação, ao contrário do nosso governo que se gasta bilhões em Estádios da copa e em Porto de Mariel, deixando nossas escolas e universidades cada vez mais cairem no ranking da educação.Afinal educação é sinônimo de desenvolvimento e o resultado é supreendente. um abraço Ley
ResponderExcluirOu seja, não basta ser gênio. É preciso dar condições para que o gênio se mostre gênio. Assim como condições para que se promova alfabetização científica.
ResponderExcluirO que vejo através da visão de Ruy Castro é que o mundo é das crianças.
ResponderExcluirabraços