19.—
VAMOS ÀS AMARGOSAS
ANO
8 |
A M A R G O S
A – BA
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EDIÇÃO
2717
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Este dia de São José econtra-me em Amargosa,
no Recôncavo baiano. E aqui dados que não se ajustam as correlações espaço/tempo da cinemática. As distâncias de Porto Alegre/Campinas /Salvador
(900+1430=2330 km) as percorri em menos de 5 horas, enquanto os 250 km entre
Salvador e Amargosa, levou mais de 5 horas. Há muitas obras nas BRs 324 e 101 o
que torna a viagem morosa e cansativa.
Mas curti algumas coisas na viagem ciceroneado pelo Edmilson. Algo
que surpreende é a manifesta religiosidade expressa nos carros (de muita
qualidade): “Este foi Deus que me deu!” “Estou com Deus, e não abro!” Há muitas
outras similares.
Também é impressionante o número outdoors de cervejas, se digladiando.
Também há propagandas referindo o carnaval recém passado, bailes de aleluia e anúncios
de festas juninas e aprendo que Amargosa tem a maior festa de São João do mundo.
Vi anúncio de sítios que têm áreas expressas em ‘tarefa’.
Assim, por exemplo, 120 tarefas valem cerca de 36,3 hectares. Ainda dos anúncios
valeu aprender que uma convenção de paredes
é uma festa que reúne carros de sons, tipo de trio elétrico.
O
nome da cidade que me acolhe até quinta-feira teve origem na caça das pombas de
carne amarga que faziam parte da fauna local, e que atraia caçadores da região,
através do convite: "vamos às amargosas". Amargosa tem como um de
seus mais ilustres personagens Pedro Calmon, que foi muito importante para o
desenvolvimento da cidade na época em que sua família ali residia.
Na
noite de ontem, reuni-me saborosamente em uma janta com os professores Raul Lomanto, Márcia Neves, Kassia
Rios e Silvana Lima — da esquerda para direita do leitor
no registro fotográfico de Mirna
Lomanto — um
para planejarmos a minha primeira atividade de hoje: a fala “A Pesquisa em/na Educação do Campo: por uma
Ciência Prudente” para estudantes do Curso
de Licenciatura em Educação do Campo. A noite tenho uma palestra para um
público mais amplo, endereçada a educadores de Amargosa.
Falo
disto e do surpreendente número de igrejas da cidade em outro momento. Agora,
vamos às amargosas!
Nosso paÍs é um continente de culturas, ratifico um comentario antigo, suas blogadas valem um livro rico em informação.
ResponderExcluirNosso paÍs é um continente de culturas, ratifico um comentario antigo, suas blogadas valem um livro rico em informação.
ResponderExcluirMeu caro Antonio não é apenas um livro. As blogadas do mestre valem uma biblioteca em função dos diversos gêneros dominados.
ResponderExcluirEssa é a Bahia onde a religião e a cultura tradicional se misturam com elementos que o avassalador 'modernismo consumista' induz.
Grande abraço.
Caríssimos Vanderlei e Antônio,
Excluirrealmente tê-lo como companhia de viagem gratifica.
Vocês ressonam minhas tessituras.
Com gratidão
achassot
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