ARACAJU Ano 5 # 1519
ARACAJU Ano 5 # 1519
Primeiro um registro muito especial de onde escrevo nesta madrugada no relógio (quase 5 horas), mas já dia claro: Estou na casa de minha ex-aluna Marilene Santos. Esta sergipana, mesmo que nascido do outro lado do São Francisco que a faz alagoana de nascimento, escreveu uma das mais significativas histórias acadêmicas enquanto fez mestrado na Unisinos, com orientação da Gelsa. Hoje ela é doutoranda em Educação na UFS e professora universitária. Para mim, ser carinhosamente acolhido em sua casa tem uma dimensão inenarrável.
Do dia de ontem há dois fazeres significativos que merecem registros. Um e outro muito prenhes de gratificação acadêmica.
Pela manhã em Itabaiana falei pra professoras da rede estadual de ensino. Por duas horas buscamos ver o quanto ‘A Escola não mudou, mas foi mudada!’. A fala foi na Diretoria Regional de Educação.
Às 18h, então já novamente em Aracaju, no Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, na UFS iniciou a qualificação Rafael de Jesus Santana com proposta de dissertação “Formação e atuação do professor de química no contexto da transposição didática dos modelos atômicos”. O trabalho tem como orientadora Profª. Drª. Maria Neide Sobral (ao meu do na foto) e a Profª. Drª. Samísia Maria Fernandes Machado, como orientadora (em pé com o Rafael), participando também como examinadora a Profa. Dra. Ivanete Batista dos Santos. Foi um frutuoso momento de embate acadêmico. Tenho dito – e repeti ontem a noite – que não há atividade nos rituais da pós-graduação – que tenha o nome mais posto que a ‘qualificação’ pois nesta, aquilo que se faz, é tentar qualificar o trabalho do mestrando ou do doutorando.
Ontem ainda em Itabaiana, em companhia da Edinéia, a mato-grossense, que é minha anfitriã nesses dias, visitei, com o sal à pino, a feira, onde o que me impressiona que são os frutos da terra (o inhame, ao jiló, as frutas, os temperos) que ainda nos fazem locais, pois os artefatos são nacionais ou até globais. Depois almocei com Edinéia e José Carlos. Sobrou tempo para uma descansadinha no apartamento deles. Ali recebi a visita de querida colega Djalma Andrade, que homenageara nas falas que fiz aqui, como reconhecimento de sua contribuição à Educação Química na apenas na UFS e em Sergipe, mas ao Brasil. Foi memorável na nossa história ela ter reunido em 1998– em meio a uma greve na UFS –educadores de todo o Brasil e do exterior no IX ENEQ.
À noite, por convite da Prof. Dra. Sônia Meire Santos Azevedo de Jesus, que já tive o privilégio de receber em minha casa, de uma janta em um restaurante português, oferecida por Laudo Natel, que celebrava ter ontem defendido sua dissertação de mestrado. O acaso me presenteou na mesa ter a companhia mais próxima do Prof. Dr. Luiz Eduardo Oliveira, da área da linguistica. Soubemos com sabor exercer a indisciplinaridade.
Esta manhã encerro meus fazeres acadêmicos no Sergipe com a palestra: “A historia e a filosofia da Ciência catalisando ações transdisciplinares” para professores e alunos do mestrado ligado ao Núcleo de Pós-graduação de Ensino de Ciências e Matemática - NPGECIMA.
Aqui de Sergipe, na edição deste blogue que encerra setembro, registro que mais um recorde no número de visitas diferentes (logo não refiro ao número de acessos que é muito superior): SET 101,9. Se compararmos com trimestre anterior (JUN 59.5 / JUL 57,6 / AGO 78,4) este dado ganha significado.
Um registro do dia de hoje, numa referência quase almanaque, mas significativa na historia da construção do conhecimento. Hoje é dia de São Jerônimo, Tito como o proto Gutenberg, do século 4º/5º, pois como secretário do Papa São Dâmaso, e recebeu deste o encargo de traduzir para o latim os Livros Sagrados, de modo a haver uma única versão oficial das Escrituras, para que não fossem estas deturpadas pelos hereges dos séculos futuros. Essa é origem da Vulgata. Por tal hoje também é o dia da Bíblia.
Restrinjo hoje os comentários, pois preciso lapidar a fala desta manhã. Trago meus votos de uma muito boa quinta-feira. Junto o convite para nos lermos amanhã de Porto Alegre. Afortunadamente não terei chance de ficar nervoso no ‘tradicional último debate dos presidenciáveis’, nos quais a toda poderosa Globo já fez estragos históricos, pois estarei viajando. Penso que isto é melhor.
Mestre Chassot, há tanto tempo que não posto um comentário por aqui, que chego até a ficar envergonhado, muito embora - vez ou outra - eu abra seu blogue para acompanhar seus escritos e os posts dos demais comentaristas.
ResponderExcluirFrequentemente, na FAPA, alguns colegas da graduação e eu comentamos sobre a falta que sentimos de alguns professores que, acima detudo,foram nossos mestres e amigos. As saudades do Éder foram sanadas, já que ele agora é nosso professor novamente, mas as saudades de suas aulas, falando sobre interdisciplinaridade, pós-modernidade e história da ciência, são cada vez mais acentuadas.
Espero que tudo continue correndo bem aí no Sergipe e, como sempre, que sua volta à Morada dos Afagos seja tranquila e revigorante.
Um ótimo dia.
Meu caro Marcos Vinícius,
ResponderExcluira surpresa da postagem de teu comentário foi tão grande que até houve uma recuso do blogue. Tive que postá-la como anônimo para poder registrar publicamente meu agradecimento.
Foi muito bom teu retorno. Tu estás fazendo Pós graduação na FAPA? Vê como estamos desatualizados.
Saudações ao Eder e demais amigos que estão aí contigo
Estou te escrevendo do aeroporto de Aracaju começando a voltar;
Um afago com saudades
.attico chassot