***********Porto Alegre Ano 5 # 1529*********** |
Uma segunda-feira que para os gaúchos é feriado. Muito provavelmente, estes sonham com uma reprise de um clima primoroso como foi o fim-de-semana. Com votos que os sonhos se concretizem, desejo, também, àqueles e aquelas que não têm feriado, uma gostosa segunda-feira, quando os dias de inverno, no Hemisfério Sul, se finam.
Antes de trazer algo acerca do dia farroupilha uma informação do diário de um viajor. No começo desta manhã estou viajando para Campo Grande. Devo cumprir dois compromissos acadêmicos (uma banca e uma palestra) na conceituada Universidade Católica Dom Bosco. É a segunda vez que vou a esta instituição salesiana. A primeira vez que estive na UCDB foi quando participei, em 2002, do I Seminário Internacional: Fronteiras Étnico-Culturais e Fronteiras da Exclusão, coincidentemente o evento que nestes dias está sua 4ª edição, por ter entre os convidados a Gelsa, enseja que ambos estejamos pela primeira vez juntos nesta cidade de Campo Grande. Na capital deste jovem, mas progressista Estado da federação a Educação Química brasileira, em 1996, escreveu no VIII ENEQ uma história significativa por realizarmos, pela primeira vez um evento nacional fora do sudeste e sul a esta sempre tão acolhedora cidade.
Sobre Campo Grande e Mato Grosso do Sul trago comentários nas edições de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira, que são os dias que estaremos ausentes de Porto Alegre. Hoje é dia de falar do Rio Grande do Sul. Nesses dias, como é usual a cada ano na Semana Farroupilha, tem sido publicado muitos textos.
Elegi para brindar meus leitores o texto A construção da Revolução Farroupilha da autoria de meu colega Prof. Dr. Eder da Silva Silveira, já referido em outros momentos neste blogue. O excelente texto do Eder foi publicado na página de opinião da Zero Hora, deste sábado. Ele responde uma pergunta muito apropriada: que (derrota) os gaúchos festejam a cada setembro? Nestes festejamentos se engalanam os CTGs (Centros de Tradições Gaúchas) inclusive fora do Rio Grande do Sul e se realizam muitas promoções se destacam os bailes típicos, acampamentos campeiros e desfiles gauchescos temático. Um jornal publicou ontem um suplemento acerca de fazer churrasco. Outro ensinou a fazer chimarrão. Não conheço ninguém mais ufanista que gaúchos. Um exemplo: Nesta manhã o diário mais importante do Rio Grande do Sul vem encintado com os dizeres: ‘Dia 20 de setembro: dia de comemorar no melhor lugar do mundo.’ Por tudo isso e mais vale ler A construção da Revolução Farroupilha
Depois destes preciosos ensinamentos do estimado professor Eder, votos aos gaúchos de macunuda rememoração de feitos histórico. A todos meus leitores, a alegria de poder trazer esta aula de História. A isto adito um chimarrão bem cevado, símbolo da fraternidade, inscrita no pavilhão tricolor rio-grandense.
Acrescento ainda votos de que esta segunda-feira seja um dia muito bom. Amanhã nos leremos,
provavelmente de Campo Grande. Mas, cabe ainda uma recordação: depois de amanhã, dia 22, quarta-feira, um dia sem carro. Em consonância ao chamado orgulho gaúcho vale recordar que no Rio Grande do Sul, a cada 10 residências cinco já contam com pelo menos um automóvel na garagem, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no começo do mês.
Bom dia, Mestre! Ainda sobre a "revolução" de 20 de setembro, vale ler este Manifesto de 2007:
ResponderExcluirhttp://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=6506
Muito querida Marília:
ResponderExcluirLeio aqui em Campo Grande. Surpreendo-me, que mesmo assinante do IHU, tenha me passado este manifesto de 2007 que, com oportunidade diz que esses ‘Movimento tradicionalista” merece nosso repudio, especialmente porque, em sua cruzada unificadora, construiu uma idéia vitoriosa de "rio-grandense autêntico", pilchado e tradicionalista, criando uma espécie de discriminação, como se a maioria da população tivesse uma cidadania de segunda ordem, como "estrangeira" no "estado templário" produzido fantasiosamente pela ideologia tradicionalista.
Amanhã vou trazer tua colaboração.
Um afago com quase 40ºC
ontem assisti ao desfile "cívico" daqui do municipio. Bom, o mestre imagine o gauchismo alhiado ao bairrismo germânico. Quase vomitei ao ver passar uma "ala" representando a contribuição escrava na "revolução": jovens com rostos PINTADOS de preto, sorrindo ao som da banda.
ResponderExcluirEstimada Marília,
ResponderExcluirnão é difícil imaginar o ‘carnaval’ de exaltação ao gauchismo.
Uma vez mais obrigado pelo manifesto de 2007.
Um afago de Campo Grande
Olá Profº, aqui quem lhe escreve é o Jeferson Carneiro, estava trabalhando esta madrugada e pude olhar o seu blog. Vou manda um e-mail para o senhor outro dia com uma surpresa, espero que o senhor goste. Tchau e um forte abraço da galera de Bragança-Pa.
ResponderExcluirMuito caro Jeferson,
ResponderExcluirfico feliz poder ser companhia no teu vigiar a madrugada bragantina,
Um abraço para ti e para a galera do Prof. Passarinho.
Com estima,
attico chassot