Porto Alegre Ano 4 # 1415 |
Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago, Nobel de Literatura em 1998 |
Permito-me, participar – uma vez mais – que, estão abertas até o dia 24 as inscrições para o vestibular de inverno do Centro Universitário Metodista – IPA. As provas ocorrem no dia 27. Dou destaque aqui, pois a partir do segundo semestre, a instituição oferecerá o curso de Bacharelado em Filosofia. Vale conferir detalhes destes e de mais de duas dezenas de outros cursos em www.metodistadosul.edu.br
Hoje é o “Dia do Químico”. Já disse aqui, em outros 18 de junho, que não me sinto confortado com cumprimentos que recebo pela data. Mesmo que graduado em Química (Licenciatura) e já fosse registrado no Conselho Regional de Química, fui durante mais de trinta anos professor de Química. Hoje, vejo-me como professor de Ciências. Paradoxalmente, neste ano falei em eventos relacionados com a data em cinco cidades diferentes. Aliás, em minhas falas não contribuí em nada para usual exaltação que se faz a Ciência de Lavoisier nesta data. É lugar comum dizer que “A Química é muito importante, pois está em tudo o que nos rodeia (vestuário, alimentos, medicamentos, eletrodomésticos, materiais de construção etc.) é constituído por moléculas, conclui-se que a Química está presente na generalidade das atividades humanas e nos produtos daí resultantes”. Quem defende a indisciplinaridade está bastante na contramão destas loas.
Recordo que em minha recente estada em Rondônia aprendi que nesta data é feriado estadual, pois é o ‘Dia do Evangélico’. Esta data comemorativa tem finalidade de homenagear os Evangélicos, que foi instituída pela Lei Estadual nº1.026/2001, sancionada pelo Governador de então, que determina que todo o dia 18 de junho, como feriado.
Estou mais uma vez em Porto Alegre. Vivi uma quinta-feira que entre a deixada do hotel até a chegada em casa se espaçam mais de 10 horas enseja trazida de algumas reflexões que foram gestadas na viagem. Talvez devesse começar contando uma alteração de plano de viagem. A Professora Kátia, Coordenadora do Curso de Química buscou-me no hotel para viajarmos a Uberlândia, mas antes fomos ao Instituto Luterano de Ensino Superior - ULBRA para apresentar despedidas ao Pastor Adriano Chiarani da Silva, diretor Geral do ILES. Vale ressaltar que o ILES é a segunda instituição de Itumbiara em termos de folha de pagamento. Fiz então o oferecimento de um exemplar do Educação conSciência e do Sete escritos sobre Educação e Ciências à biblioteca, que entreguei pessoalmente na Biblioteca. Recebi do Diretor um fino chaveiro e uma caneta do ILES. Lateralmente poderei a Adriano a conveniência de não ser a Professora Kátia a minha condutora (e não que temesse pela competência da volante). Ele acolheu e designou o Senhor Deusmar, chefe da manutenção do ILES para me levar a Uberlândia.
Devo registrar que por mais que a Kátia pudesse ter sido boa motorista e um excelente papo, fui premiado com a troca, pois o Sr. Deusmar foi um excelente professor que fez que os 150 quilômetros de viagem parecessem breves. Conhecedor da região falou sobre história, economia, ecologia e muitos outros campos. Mas de vez em vez trazia uma de suas parábolas, para ilustras algo. Assim contou-me a história do antigo funcionário preterido na preterido na promoção pelo recém admitido, da ausência do semeador, do barqueiro que sabia nadar... e outras.
Logo que deixamos Itumbiara atravessamos a centenária ponte pênsil que referi ontem aqui. Depois de 3 km de Itumbiara, já no estado de Minas Gerais (e a 700 de Belo Horizonte) estávamos em Araporã -- na linguagem indígena é "Nascer do Sol" -- um município com cerca de seis mil habitantes emancipado há cerca de 10 anos, detém o maior PIB per capita do Brasil, pois em seu território estão as hidroelétricas de Furnas.
Passamos depois por Tupaciguara onde vi algo: todas as palmeiras da rótula de entrada estavam revestidas de plásticos verde e amarelo para demonstrar o ‘amor pelo Brasil’ nesta Copa. Muito provavelmente os troncos dessas árvores vão ficar assados.
Estava redigindo essa edição quando recebo a notícia que está no cabeçalho. Permito-me em sinal de luto suspender meu relato. Um bom dia.
Olá Mestre Chassot!
ResponderExcluirMais uma vez queima-se uma biblioteca, com a passagem de José Saramago. Um pensador polemico e que por certo deixa sua marca na sociedade pós-moderna.
Abraço consternado com a perda - JB.
Muy querido Profesor Chassot,
ResponderExcluirMe solidarizo con su luto por el fallecimiento de José Saramago. Todos perdemos un ícono de la literatura en habla portuguesa, pero un pensador universal.
Un abrazo con tristeza,
Muito querido Jairo,
ResponderExcluirrealmente sito como se tivesse perdido alguém próximo. Na verdade aqui a Biblioteca subsiste um pouco em suas obra. Perdemos o polemista. Essa é a marca da saudade.
Um afago do
attico chassot
Muito estimada Matilde,
ResponderExcluirfazes uma síntese. Perdemos um ícone da literatura portuguesa mas, e principalmente, perde-se um pensador universal.
Obrigado por te unires ao meu luto. Não consegui terminar o blogue hoje,
Amanhã voltamos,
attico chassot