Porto Alegre Ano 4 # 1412 |
Estamos a uma semana do inverno. Vencemos a primeira quinzena do último mês do primeiro semestre do ano. Tempus fugit. Esse outono agonizante já se faz frio.
Parece ser senso comum que usualmente não se lê os comentários aditados a uma blogada. Todavia, não se acende uma vela para colocar sob a mesa e sim em um posto mais alto para que sua luz alumie os pontos mais distantes. Na noite de ontem, Enzo Fagúndez, um professor de Química em Montevidéu e há tempo leitor deste blogue, postou um comentário que não pode ficar escondido. Vale voltar à postagem de ontem e lê-lo. É sumarento.
Esta tarde, revivo uma experiência que há quase dois anos (16 de outubro de 2008: a foto é de então) trouxe muitas emoções. Serei mais uma vez entrevistado na
Rádio IPA, no Programa A Palavra é Sua. A cada semana apresenta um bate-papo com um entrevistado trazendo temas como cultura, esporte, jornalismo e comunicação. O entrevistador é Eduardo Purper, de 24 anos, formado em jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA e portador de paralisia cerebral. Claro que ficamos mexidos ao ver a garra de um jovem, que pela sua história de saúde de dificuldades estaria propenso a ser mais um excluído.
Contei aqui no último sábado que em uma de minhas quatro falas na Zona da Mata Mineira encontrei uma jovem vítima de neopatia – essa doença pós-moderna que grassa qual epidemia, cuja característica é ter sempre tudo novo: o último computador, a última versão do Windows, o último carro - hoje, último carro parece não ser mais de bom tom, por problemas de segurança, que requerem a não ostentação. Pois uma aluna que se fez ícone da doença: ela, com seus 16 anos, estreara no dia anterior o seu 15º aparelho de telefone celular. Um sintoma muito próprio dessa doença é fazer o novo subitamente velho. Assim, um telefone celular com dois anos de uso é ‘mais velho’, leia-se obsoleto, que um telefone fixo de 20 anos.
Impactada com meu relato acerca dessa jovem neopata, a professora Maria Lúcia, uma botânica paranaense leitora deste blogue, que há um tempo ajudou a identificar uma espécie floral – azulita – trouxe uma sugestão para fazermos alfabetização científica e com isso ajudarmos a amenizar os sintomas da neopatia.
Assim essa edição de consubstancia com a sugestão da Maria Lúcia: o vídeo "A história das coisas", está em: http://www.youtube.com/watch?v=rBb2-R9ygrI e também pode ser acessado aqui, na primeira das três partes.
Desejo a cada uma e cada um uma excelente terça-feira. Aos brasileiros, desejo que o nervosismo acumulado há tantos dias se extravase em alegrias frente à frágil Coreia do Norte, Se diz que sua força maior é pensamento positivo. Amanhã, provavelmente, nos leremos aqui.
Prezados mestre Chassot e leitores,
ResponderExcluirsou professora de ciências e biologia, aprecio as plantas, mas, não sou especialista na área.
Quanto ao vídeo "A História das Coisas", penso que pode ser um material para fomentar importantes reflexões sobre o tema em questão.
Abraços,
Maria Lucia.
Maria Lúcia colega querida,
ResponderExcluirobrigado pela parceria no fazer aqui alfabetização científica. Tuas ajudas tem sido preciosas.
É muito bom ter leitoras e leitores como tu.
Um afago
attico chassot
Muito querida Maria Lucia,
ResponderExcluirteu parceria tem sido inestimável. Ter te neste blogue faz diferença,
Um agradecimento especial pela ‘nossa’ azulita.
Com admiração
attico chassot