ANO
7
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EDIÇÃO
2504
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Nesta
edição dominical complemento, com um quarto segmento Um prelúdio
para outro Ensino Médio que compus para o livro Reestruturação do Ensino Médio: pressupostos teóricos
e desafios da prática lançado nesta sexta-feira antes da sessão de
encerramento do Seminário
Internacional “Concepções e Sentidos da
Educação, quando os autores e eu devemos ter
superado nossos recordes de autógrafos em uma mesma sessão; pelo no meu caso. Na foto do meu colega e amigo Guy B. Barcellos uma
amostra do delicioso prazer de autografar.
Em termos pessoais, cabe-me fazer um
reconhecimento agradecido às referências muito fraternas que o Professor Dr.
José Clovis de Azevedo, secretário de Educação do Rio Grande do Sul, obsequiou-me
na sua fala de encerramento do Seminário. Credito ao Zé Clovis por ter me induzido a um
pecadilho de orgulho.
O excerto trazido hoje se junta àqueles
publicados nas três edições anteriores. O de hoje, antecede ao de encerramento publicado
na quinta-feira e sucede àquele publicado ontem.
Que
educação é preciso para outro Ensino Médio? Não defendemos que professoras e
professores sejam empacotados à tecnologia, isto é, formatados por ela. Todavia
não desconhecemos que não devamos apenas espiar esse mundo novo que aí está. É
preciso adentrar nele. Aqui talvez a proposta mais radical: e, vou me repetir:
devemos ensinar menos. Se educar é fazer transformações, não é com transmissão
de informação que chegaremos lá.
Esse
novo Ensino Médio poderia experimentar ser cada vez menos disciplinar. Ao
transgredir fronteiras estaremos assumindo posturas transdisciplinares. E, numa
etapa mais audaciosa – mas mais realista –, assumiremos uma Escola
indisciplinar. Nesta Escola o prefixo in
pode ser entendido:
#1.-
No sentido de incluir, a partir da
própria disciplina, outras disciplinas; são as ações que vamos fazer para
colocar nossas especificidades em outras matérias.
#2.-
Seguindo o mesmo sentido de direção,
trata-se de incorporar elementos, métodos e conhecimento de outras disciplinas;
aqui parece mais evidente quanto temos de buscar nas outras disciplinas, não
nos bastando o “mundo” pequeno ou específico de nossa.
#3.-
Como negação; trata-se de negar a
disciplina no sentido etimológico do termo. Aqui a proposta parece ser mais
radical ou inovadora: trata-se de rebelar-nos à coerção feita pelas disciplinas
que, como um látego, nos vergastam a submissão.
Assim,
parece que vale experimentar ser indisciplinado.
Amigo,
ResponderExcluircumpre-nos levar adiante a rebeldia que incitas.
Vejo, alegre, esta tentativa de revolução.
Torçamos para que funcione, e que cada um faça sua parte...
Foi uma alegria ter ido contigo à sessão de autógrafos!
Abraços,
Guy
Limerique
ResponderExcluirPara um ensino com alegria
Teremos que sair da apatia
Romper velhos laços
Status quo em pedaços
E sonhar, sonhar com a utopia.
Ensinar menos... Eis a lição!
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