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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

13.- Acerca de uma segunda-feira manauara

Ano 6 *** M A N A U S

*** Edição 1958

Meu dia de ontem em Manaus teve dois tempos: pela manhã na Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e à tarde do Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA). Mais do que uma ‘palhinha’ sobre os dois momentos, quero contar de observações nas avenidas da cidade que mostra como se prepara para Copa (da Fifa) de 2014.

Pela manhã falei no para cerca de 50 alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia. O clima do evento era de um agradável reencontro. Praticamente todos já haviam ouvido duas falas minhas em setembro. Senti-me carinhosamente afagado.

No domingo, quando discutia a programação com o professor Augusto, coordenador do Programa, recebi dele a sugestão de abordar algo relacionado com uma das propostas que marcante no Programa: Educação Ambiental. Escolhi então: Preparei o conjunto de minha fala em três movimentos: #1– Uma protofonia: com algo que traduz encantamento por um fazer acadêmico que me surpreende na mirada de quem em menos de três examinou seis dissertações, prefaciou dois livros e participou em evento científico do Programa. #2 – Um adágio: onde trouxe sugestões de alguns cuidados para com um Planeta que pede atenções incluindo leituras críticas a um desmedido ufanismo com a Copa. #3 – Um alegro vivo para uma Ciência que celebra 2011 como o Ano Internacional da Química rendendo uma homenagem especial às mulheres, estrelas solitárias em constelações masculinas (e machistas).

As atividades foram muito participativas, tendo o grupo se mostrado muito envolvido com os assuntos que apresentei. Autografei livros e tirei muitas fotos em agradável tietagem.

À tarde uma vez, como em setembro, atendi a convite da Dra. Maria de Fátima Vieira Novak, coordenadora do Projeto de Formação e Capacitação Continuada do Programa Ciência na Escola e fui ao INPA para uma reunião de avaliação do projeto. Ouvi -- juntamente com três mestrandos que me acompanhavam: Ana Cláudia Maquiné, Eduardo Segura e Leila Ghedin – oito exposições. Acerca destas, eu e meus três competentes ‘assessores’ opinamos. A reunião almoço preparatório que fizemos antes, frutificou.

Ao anoitecer celebramos em uma sorveteria nossa tarde que envolveu ‘o fazer Ciência na escola básica. O hotel que estou hospedado é próximo do Teatro de Manaus – assunto de uma blogada em setembro – e há um ensaio imagético abaixo.

Ainda um registro das circuladas pela cidade: surpreende o número fe igrejas que se vê em Manaus. Desde humildes casinholas ou antigas danceterias convertidas em templos até imponentes construções (em geral de mau gosto arquitetônico) feitas para serem igrejas. Sobre mau gosto a linda igreja mórmon merece ser colocada como imponente exceção.

Mas este registro não surpreende, quando se fala na vertiginosa expansão do neo-pentecostalismo.

Pareceu-me original a exploração comercial da fé: Trago dois exemplos. Uma frase em imponente hospital e o segmento que atende

uma loja de modas. Anjos Luz: Moda evangélica. Peço relevarem minha foto ‘comprobatória’, mas a luz não era propicia.

Como minha agenda prevê para manhã e tarde duas sessões de qualificações, encero aditando votos de uma excelente terça-feira a cada uma e cada um. Lemo-nos amanhã, ainda de Manaus.

2 comentários:

  1. Caro Chassot,

    é possível perceber que tuas andanças pelas terras manauaras rendem uma gama de novos conhecimentos e contribuições para o ensino da química e outros indisciplinados conhecimentos.

    Um abraço,

    Garin

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  2. Foi ótimo tê-lo mais uma vez conosco. Deu para amenizar a saudade. Obrigada pelos momentos maravilhosos, com os quais sempre aprendo. Espero reencontrá-lo em breve. Um forte abraço! Ana Cláudia Maquiné

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