Ano
6 *** FREDERICO WESTPHALEN
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*** Edição 1961
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Quando esta edição entrar em circulação,
já estarei bastante avançado na minha viagem rumo a Frederico Westphalen, onde
nesta sexta-feira estou em sala de aula, nos três turnos, com os mestrandos do
Programa de Pós-Graduação em Educação da URI. Volto, hoje após as aulas da
noite.
Na tarde de ontem, ao atender uma
convocação do coordenador do Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão,
algo imprevisto. O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação anuncia a revisão da decisão
de minha demissão, convidando-me para permanecer no Centro Universitário
Metodista, do IPA, pelo menos em tempo parcial. Fiquei surpreso.
Nesta minha terceira viagem desde minha
vinculação à URI, em 4 de novembro, experimento uma opção de viagem diferente.
Ao invés de ir com o ônibus intermunicipal com termino em Iraí, viajo em um interestadual
com destino a Foz do Iguaçu. Tenho que comprar uma passagem até a primeira
rodoviária de Santa Catarina: Palmito. Três vantagens desta alternativa: o
ônibus para em menos rodoviárias / por sair às 19h30min (ao invés das 22h40min)
oferecem mais tempo para dormir ao chegar ao destino / custa cerca de 70% do
preço).
Já era mais de duas horas de quinta
feira quando cheguei na Morada dos Afagos desde Manaus. Os três voos atrasaram.
No primeiro, de 3h20min, tive dois personagens singulares a meu lado: um menino de 12anos viajando desacompanhado;
amedrontado pergunta-me se eu já andara de avião; manifesta apreensões com
vomitar. Outro, um empresário com negócios em várias cidades brasileiras, que ao
embarcar na segunda escala de sua viagem, fica sabendo da morte do pai, que
festeja a beira-mar uma vitória do Santos no mundial de clubes; assim altera
sua viagem para a ir retirar seu pai, de 68 anos, do IML. Os dois e eu
estabelecemos excelente triálogo. Era o mistério dos encontros acidentais
ocorrendo.
Entre outras atividades que desenvolvo
nesta sexta-feira, no seminário Teorias
do conhecimento e Educação no Programa de Pós-Graduação em
Educação vamos trabalhar o artigo: La
moral sexual católica ¿está en crisis de paradigma? Un estudio desde la
historia de las ciencias Cristián BARRIÁ de um médico
psiquiatra, terapeuta de casais, ex-professor de Psicologia Comunitária,
Universidad de Chile que foi publicado en Revista «Moralia», do Instituto Superior de Ciencias
Morales, Madrid, XXXI, 120 (2008) 447-480.
Pelo resumo: [El artículo
aplica a la reflexión moral católica sobre sexualidad los conceptos
desarrollados por Tomas Kuhn para el estudio de la historia de las ciencias.
Según Kuhn la aparición de hechos nuevos provoca la elaboración de un nuevo
paradigma, que al contradecir al anterior provoca una crisis en la disciplina.
En los años previos a 1968, surgieron hechos e ideas nuevas que llevaron a
revisar el paradigma sobre sexualidad vigente durante siglos. Se esbozan los
elementos de una crisis no resuelta de paradigmas entre los católicos, respecto
a la sexualidad.] é possível inferir a riqueza que possa se esperar das
discussões em um grupo de 18 mestrandos que pertencem a um
amplo espectro profissional tão amplo que vai de um médico a um
produtor/vendedor de hortaliças entre os quais há graduados em Filosofia,
Pedagogia, Psicologia, História, Matemática, Artes Visuais, Serviço Social. Há
professores do ensino fundamental, médio e superior.
Com
os votos de uma muito frutuosa sexta-feira – esta minha já estou curtindo desde
que a 18 de novembro tive os dois primeiros encontros – e prometo para amanhã
uma dica sabatina de leitura. Até então.
Caro Chassot,
ResponderExcluirvejo que o teu prosseguimento no IPA amplia as oportunidades da gente construir um trabalho colaborativo, como tem acontecido nos últimos tempos. Acho que as minhas orações para que tu continuasses entre nós foram ouvidas: já tenho elementos para crer!
Percebo que tiveste uma 'missão pastoral' dupla no vôo de volta: a gente nunca sabe quando a oportunidade vai sentar ao lado da gente!
Um abraço,
Garin
Meu querido amigo Garin,
ResponderExcluiragradeço a tua imensa torcida pela minha permanência no Centro Universitário Metodista, do IPA. Tu sabes que não pedi isto e nem esperava.
Realmente, minha vibração maior acerca da reversão são as possibilidades de fazeres juntos tanto no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão como na Universidade do Adulto Maior.
Com reconhecida gratidão, também pelas tuas preces